Resumo: Este artigo discute a produção de Recursos Educativos Digitais (RED) e Artefatos Culturais (AC), elaborados no âmbito de um Videocurso, enquanto estratégias de educação menor, possibilitando que se criem espaços permeados por heterotopias para o debate da educação para a sexualidade. Assumimos os AC e os RED produzidos no contraespaço de formação do Videocurso possibilidades de aberturas no currículo instituído das escolas, práticas de educação menor. Tais práticas possibilitam a desterritorialização de propostas curriculares que tenham viés normalizador dos sujeitos, pautados na heteronormatividade e no binarismo, fazendo, assim, das referidas práticas potencial político para o enfrentamento as violências e discriminações. Palavras-chave: Heterotopias; Educação menor; Educação para a sexualidade; Recursos Educativos Digitais; Artefatos Culturais. Minor education as a possible way to articulate sexuality education in school: making heterotopies possibleAbstract: This article aims to discuss the production of Digital Educational Resources (DER) and Cultural Artifacts (CA) proposed in the scope of aVideocurso, as minor education strategies, enabling students to create spaces permeated by heterotopias to promote the debate on sexuality education in the educational field. We assume that the CA and DER produced in the counterspace of Videocourse are possibilities of openings in the established curriculum of schools as practices of minor education. Such practices allowing the deterritorialization of curricular proposals which has a bias of the normalization of subjects in a heteronormative view. Thus making these practices political potential for confronting all forms of violence and discrimination.
O presente artigo propõe compreender o fenômeno do bullying homofóbico, com o intuito de verificar qual o respaldo desta problemática no direito à igualdade sexual e no princípio da dignidade da pessoa humana. Para tanto, estudou-se as características gerais do fenômeno do bullying homofóbico, trazendo conceituação, especificidades e pressupostos dessa violência social que é um dos temas mais polêmicos da atualidade. Abordou-se, por derradeiro, uma análise sobre um dos Direitos Sexuais, entendidos como Direitos Humanos fundamentais e universais – o direito à igualdade sexual e um dos fundamentos basilares da Constituição Federal do Brasil, a dignidade da pessoa humana. Assim, buscou-se demonstrar as consequências que a prática do bullying homofóbico traz à humanidade, enfatizando para a importância da conscientização desta problemática no desenvolvimento saudável do ser humano, com a liberdade das discriminações, independentemente de qualquer diferença, sexo, gênero, orientação sexual, geracional, etnia-racial, classe social, religião, deficiências, entre outras (Was, 2014). Procurou-se, para as referidas análises, utilizar-se do mais recente material bibliográfico. Por fim, destaca-se que o fenômeno do bullying homofóbico necessita ser compreendido, senão acabar-se-á legitimando sua prática e, consequentemente, esquecerse- á de proteger à condição humana.
Olá, pessoal!!! Tudo bem com vocês? Comigo, tudo ótimo! Já estava com saudades de escrever aqui, neste espaço da revista, e dividir com vocês um pouco das minhas histórias. Têm acontecido tantas coisas, tenho muitas novidades para contar. Lá na escola, eu e meus amigos e amigas temos feito muitos trabalhos e continuamos com o Projeto de Educação para a Sexualidade, diferente da escola do meu irmão Carlos. Ele sempre me contava que as coisas de meninos e meninas eram bem separadas, acho que lá, as professoras, os professores e as crianças não falavam muito sobre gênero e sexualidade, como na minha escola. Vocês conhecem o meu irmão Carlos? Já contei tantas coisas para vocês, que não lembro bem se já falei dele aqui nas histórias que divido com vocês. Carlos é um pouco mais novo do que eu, ele ainda estuda na Educação Infantil, somos melhores amigos e fazemos quase tudo juntos. Brincamos, fazemos aula de balé e neste ano entramos para a capoeira também!
O existir humano está diretamente ligado a percepção e vivencia de nossa sexualidade enquanto dimensão. E nesse sentido entender as relações sociais como relações de educação sexual são ponto fundamental para construirmos e vivenciarmos experiências e práticas humanas emancipatórias. Assim também devemos compreender as crianças, como seres sexuados em constante processo de educação sexual em suas relações com o Outro mediados pelo mundo, sendo este Outro crianças, adultos, seus brinquedos. Nessas relações estabelecidas pelas crianças, precisamos atualmente considerar as mídias como participantes dos processos de educação sexual vivenciados por cada um de nós seres humanos – crianças e adultos. Assim o presente artigo apresenta algumas reflexões que surgiram a luz do projeto de pesquisa em andamento que busca investigar as vertentes pedagógicas de educação sexual nos jogos online disponibilizados gratuitamente e produzidos especificamente para as crianças. O texto foi produzido a partir de um recorte teórico feito a luz de revisão de literatura sobre a educação sexual de crianças em sua interação com as mídias, refletindo-se mais especificamente sobre as possíveis influências nesse processo das vertentes pedagógicas existentes nos jogos online para a infância disponíveis hoje gratuitamente na internet, buscando subsidiar propostas emancipatórias sobre o tema.
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