Este texto constitui-se de um relato sobre ações lúdico-pedagógicas empreendidas em duas turmas das Anos Iniciais do Ensino Fundamental, com intenção de promover aprendizagens procedimentais e conceituais acerca do Coronavírus, discutindo como essas ações auxiliaram na aprendizagem de ações preventivas à contaminação pelo vírus. A professora regente, 50 crianças matriculadas em duas turmas de Anos Iniciais, de uma escola da rede municipal de Ensino Fundamental de Florianópolis/SC, e seus responsáveis, forneceram dados para a análise qualitativa do processo de aprendizagem. Ao longo do processo de análise, emergiram seis categorias, dentre elas: Indicadores de aprendizagem procedimental e Indicadores de aprendizagem conceitual. A proposição de duas versões do mesmo jogo, atividades de ensino conceitual dialogadas e um formulário digital preenchido pelos responsáveis permitiu avaliar a aprendizagem construída pelas crianças em relação às ações preventivas. Concluiu-se que atividades lúdicas podem levar à aprendizagem procedimental efetiva, mas, que a aprendizagem conceitual dificilmente ocorre sem a mediação e da presença física docente.
A formação do professor pesquisador reflexivo é importante para a qualificação da Educação Básica Brasileira. O presente artigo, derivado de uma pesquisa de doutoramento, tem por objetivos analisar os fatores que influenciam, ou não, a participação efetiva de docentes em uma investigação e ainda, as vantagens e dificuldades que os docentes enfrentam na implementação da pesquisa como princípio educativo. Os colaboradores são 27 profissionais em exercício em diversas áreas e níveis de atuação na Educação Básica, dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. De cunho qualitativo, o artigo apresenta dados referentes à formação desse grupo de pesquisa e seus discursos, analisando os motivos que levam docentes a assumirem os pressupostos da pesquisa como atitude profissional e pedagógica. Conclui-se que os professores em exercício ainda encontram dificuldades em apropriar-se dos pressupostos de pesquisa, tanto como atitude educativa, quanto como pedagógica e que, as formações continuadas podem colaborar para essa mudança de concepção.
RESUMO:As representações escolares sobre os povos indígenas perpetuam práticas sociais históricas. A construção de uma concepção cidadã a respeito dos desses grupos demanda a identificação, a problematização e a reformulação dessas representações perpetuadas, também, no âmbito escolar. Neste artigo, discute-se o processo de reformulação representacional a partir de atividades curriculares de ciências, desenvolvidas junto a um grupo de estudantes do Ensino Fundamental, visando a desmistificação de conceitos associados às etnias indígenas. Ao término da pesquisa, novas concepções foram desenvolvidas pelos educandos, em uma perspectiva educacional contextualizada, concluindo-se que essa elaboração conceitual é idiossincrática e contínua. Palavras-chave: Representações. Educação em ciências. Etnias indígenas brasileiras contemporâneas. SCIENCE TEACHING AS A TOOL FOR THE RECONSTRUCTION OF INDIGENOUS REPRESENTATIONS AT THE SCHOOL ENVIRONMENT ABSTRACT:The school representations of indigenous peoples perpetuate historical social practices. The construction of a civic conception regarding these groups demands identification, questioning and reformulation of such representations in the school environment. In this article, we discuss the process of representational reformulation starting from curricular activities in science, developed with a group of elementary school students. The same aims to demystify the concepts associated with indigenous groups. At the end of this research, new concepts were developed by students in a contextualized educational perspective, leading to the conclusion that conceptual elaboration is idiosyncratic and continuous.
O presente artigo integra uma pesquisa de doutorado desenvolvida por um de seus autores e busca identificar as ideias do filósofo Gaston Bachelard presentes em teses e dissertações em Ensino publicadas no Brasil entre os anos de 2014 e 2018. Procura-se identificar a compreensão dos autores desses trabalhos a respeito das teorias de Bachelard, além de verificar a atualidade dessas ideias para o Ensino em Matemática e Ciências. Na pesquisa identificam-se as unidades federativas nas quais esses estudos foram desenvolvidos, os sujeitos de pesquisa e as áreas de ensino às quais se referem. Investiga-se, ainda, como essas ideias são empregadas pela pesquisa nessas áreas de ensino. O corpus de análise se consistiu de 16 teses e 49 dissertações recuperadas a partir do catálogo CAPES de Teses e Dissertações, considerando os filtros de pesquisa Bachelard – Ensino em Matemática e Ciências e Obstáculos epistemológicos, analisadas seguindo os preceitos da Bibliometria (HAYASHI et al., 2008) e da Análise Textual Discursiva (MORAES; GALIAZZI, 2007), caracterizando a abordagem metodológica mista, isto é, quali-quantitativa. As teses e dissertações investigadas foram desenvolvidas no território nacional, contemplando docentes e discentes de diversas áreas e níveis do Ensino. Da análise desses textos emergiram as categorias Os aspectos filosóficos no pensamento de Bachelard e Os aspectos pedagógicos no pensamento de Bachelard, com destaque para as temáticas obstáculos epistemológicos, erro, racionalismo aplicado, perfil epistemológico, filosofia/epistemologia geral e conhecimento aproximado. Constatou-se que as ideias bachelardianas permanecem atuais e aplicáveis para o processo de ensino-aprendizagem científica, bem como respaldam e aprimoram teorias de aprendizagem contemporâneas, motivos pelos quais defende-se a importância do aprofundamento dos estudos sobre as ideias desse filósofo nos cursos de formação de professores no Brasil.
O presente artigo trata-se de um estudo de caso, que tem por objetivo analisar as percepções dos familiares quanto as atividades desenvolvidas durante o período de aulas presenciais e remotas, a respeito da COVID-19, desenvolvidas com duas turmas dos Anos iniciais, de uma escola da rede municipal de ensino de Florianópolis. As percepções foram coletadas por meio de um formulário digital, cujas respostas plotadas em gráficos, permitiram discussões avaliativas tanto do processo desenvolvido com os estudantes quanto da satisfação dos familiares em relação à maneira como foram desenvolvidas as atividades sobre prevenção à contaminação viral ainda nas aulas presenciais. Conclui-se que a participação dos familiares também como avaliadores da aprendizagem discente, depende de orientação e diálogo constantes, mantendo o foco no processo educativo tanto em relação às aprendizagens procedimentais, quanto em relação às aprendizagens conceituais desenvolvidas pelos estudantes. Palavras-chave: Ensino remoto; avaliação; aprendizagem conceitual; aprendizagem procedimental; familiares-responsáveis.
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