O presente trabalho, fruto de um relato de experiência, almeja refletir sobre a extensão universitária como meio de (re)conhecimento da cultura popular regional. No cerne de um projeto extensionista, os conhecimentos da Ginástica Para Todos (GPT) foram desenvolvidos de forma reflexiva e crítica, dando vida a coreografia intitulada “Do barro à arte”, a qual tematizou a produção de cerâmica no Vale do Jequitinhonha. O (re)conhecimento e a apropriação da cultura regional foram realizadas de distintas formas, em especial, por meio de visita técnica realizada na cidade de Araçuaí/MG, onde, a partir dos relatos dos ceramistas, compreendemos as histórias e os modos de vida dos artesãos/artistas. Tais vivências perpassaram o corpo e compuseram a apresentação final, destacando a singularidade, a beleza e a potência da cerâmica do Vale, valorizando, sobretudo, essa rica manifestação da cultura popular.
RESUMOA presente pesquisa, fruto de uma análise documental, buscou apreender a presença do conteúdo Ginástica em aulas de Educação Física (EF) de uma específica escola e realidade. Destacamos as possibilidades de todas as modalidades de ginástica estar presentes no espaço escolar, realçando a Ginástica Para Todos (GPT) como mais próxima às características da escola, devido aos movimentos gímnicos que podem ser transformados atribuindo novos significados às modalidades que apresentam regras rígidas e pré-determinadas, às possibilidades de adaptações estruturais, a riqueza do processo de construção coreográfica, a promoção da criatividade, da inclusão, dentre outros aspectos. Foram analisados diários de aulas de EF referentes ao ano 2017 (Ensino Fundamental e Médio) e os resultados demonstraram que a ginástica foi trabalhada nas turmas de 1º ao 6º ano do Ensino Fundamental e no 1º ano do Ensino Médio, sendo a GPT a única prática gímnica abordada. No Ensino Fundamental, foram desenvolvidos alguns elementos gímnicos básicos e composição coreográfica, enquanto que no Ensino Médio, a ginástica aparece como tema para seminários. Consideramos que a escola desenvolve a GPT e sugerimos a realização de pesquisas mais aprofundadas para compreender como tais aulas são desenvolvidas e os motivos de outras modalidades não aparecerem nos específicos registros.Palavras-chave: Educação Física. Ginástica Para Todos. Escola. Currículo. ABSTRACTThe present research, fruit of a documentary analysis, sought to apprehend the presence of the Gymnastics content in classes of Physical Education (PE) of a specific school and reality. We emphasize the possibilities of all gymnastics modalities to be present in the school space, highlighting the Gymnastics For All (GFA) as closest to the characteristics of the school, due to gymnastic movements that can be transformed by assigning new meanings to the modalities that present rigid and predetermined rules, the possibilities of structural adjustment, the richness of the choreographic construction process, the promotion of creativity, of inclusion, among other aspects. We analyzed diaries of physical education classes referring to the year 2017 (Elementary and high school) and the results showed that the gymnastics was worked in the classes from 1st to 6th year of Elementary School and in the 1st year of High School, being the GFA the only gymnastic practice approached. In Elementary School, some basic gymnastic elements have been developed and choreographic composition, while in high school, gymnastics appears as theme for seminars. We consider that the school develops GFA and we suggest conducting further research to understand how such classes are developed and the reasons for other modalities do not appear in the specific records.
O objetivo deste estudo foi analisar a presença da ginástica enquanto conteúdo programático no processo avaliativo para professores de Educação Física de institutos federais do Estado de Minas Gerais. Por meio de uma análise documental, verificamos que dos 19 editais publicados, apenas cinco citam a ginástica como tema das provas objetivas, dissertativas e/ou de desempenho didático. Quando indicada, tornou-se perceptível as limitações frente ao universo gímnico, prevalecendo ainda os conteúdos esportivos tradicionalistas. Desse modo, consideramos importante a equidade frente aos conteúdos específicos deste campo de conhecimento, sobretudo, em processos que definem e agregam um perfil profissional.
A pesquisa teve como objetivo identificar a presença de elementos gímnicos nas brincadeiras de crianças em um parque construído com material alternativo (pneus) no contexto de uma instituição educativa de Educação Infantil no Município de Diamantina-MG, amparado no referencial dos Padrões Básicos de Movimento (PBMs) elencados por Russel (2010). Com caráter descritivo, utilizou-se como técnica de coleta das informações a observação sistemática, realizadas durante horários destinados ao livre brincar, com presença do professor regente. Neste sentido, a pesquisa contou com fotos, filmagens e anotações realizadas em diário de campo, possibilitando interpretar e categorizar os movimentos infantis na abordagem dos PBMs. Os resultados apontam que estes padrões permeiam o universo infantil através das brincadeiras e experimentações corporais, nas quais precisam ser estimuladas e vivenciadas pelas crianças no sentido de se proporcionar a ampliação dos saberes corporais.
Este trabalho almeja relatar ações de um projeto de extensão desenvolvido em uma escola pública de educação infantil no município de Diamantina, Minas Gerais. Tendo em vista a importância do brincar no espaço formal de educação, o presente trabalho enquadra-se como um relato de experiência sobre a construção de um parque de pneus em espaços subutilizados de uma escola específica, resultado de um projeto de extensão universitária. Entendemos que ações extensionistas são de suma importância para a sociedade, em especial, para a escola básica. A partir de pneus, madeiras, cordas, entre outros materiais, o parquinho da/na escola emergiu, sendo utilizado no tempo disponível para atividades livres das crianças e em práticas pedagógicas intencionalmente organizadas, como, por exemplo, em práticas pedagógicas vinculadas à manifestação corporal da ginástica. Ainda registramos que o projeto favoreceu ações coletivas e de pertencimento dos membros da comunidade escolar, no qual, a partir do envolvimento e participação dos pais, gestores e crianças, o ambiente escolar tornou-se mais agradável e lúdico, propiciando proposições que estimulam e favorecem o movimento dos escolares.
ResumoO presente texto relata experiências de uma extensão universitária desenvolvida por um curso de licenciatura em Educação Física (EF) de uma universidade pública, em um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) vinculado à rede municipal de ensino de uma cidade de Minas Gerais. Para tanto, utilizamos diferentes registros: relatórios das ações de extensão, registros do cotidiano do projeto e narrativas de docentes e discentes da universidade e do referido CMEI. A partir disto, organizamos nossa exposição em três eixos: cotidiano do projeto; atividades formativas desenvolvidas com os profissionais do CMEI; atividades desenvolvidas com as crianças. Consideramos que o projeto de extensão e seus desdobramentos contribuíram para a formação dos licenciandos em EF, para a rotina institucional e para a formação continuada dos profissionais do CMEI no campo da cultura corporal, enriquecendo as experiências corporais partilhadas por crianças e adultos no ambiente da educação infantil.
O presente artigo, fruto de uma dissertação de mestrado, teve como objetivo analisar a concepção de professores de Educação Física do Ensino Médio sobre os documentos norteadores para o ensino de Educação Física na escola, dentre eles os Parâmetros curriculares Nacionais (PCNS), Conteúdo Básico Comum-Minas Gerais (CBC-MG) e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), assim como, compreender em que medida esses documentos orientam o planejamento de suas aulas e das suas práticas pedagógicas. Trata-se de uma pesquisa de campo, com abordagem qualitativa, que investigou 6 professores de Educação Física das escolas públicas da cidade de Araçuaí-MG que atuam no ensino médio. Como instrumento de coleta de dados, optamos pela entrevista semiestruturada e análise do planejamento de ensino dos sujeitos pesquisados. Para o tratamento dos dados, recorremos à técnica de análise de conteúdo proposta por Bardin (1977). Os resultados evidenciam que a maioria dos professores utilizam o CBC-MG como referência para o planejamento das aulas e consideram a proposta importante para a prática pedagógica. Em relação aos PCNS e à BNCC, os professores relatam conhecê-los superficialmente. Entendemos que, devido à escassez de pesquisas que tratam sobre a sistematização dos conhecimentos da Educação Física na escola, os documentos norteadores se apresentam como um significativo suporte para o professor crítico planejar e organizar os conteúdos de suas aulas. No entanto, torna-se necessário haver um debate mais amplo nos processos de construção desses documentos, permitindo uma maior participação e reflexão dos docentes que se encontram no cotidiano e na realidade das escolas.
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