Introduction: Leprosy often results in sensory and physical limitations. This study aimed to evaluate these limitations using a quantitative approach in leprosy patients in Belém (Pará, Brazil). Methods: This epidemiological, cross-sectional study measured the sensory impairment of smell and taste through the use of a questionnaire and evaluated activity limitations of daily life imposed by leprosy through the Screening of Activity Limitation and Safety Awareness (SALSA) Scale. Data were collected from 84 patients and associations between the degree of disability and clinical and epidemiological characteristics were assessed. Results: The majority of patients were men (64.3%), married (52.4%), age 31-40 years old (26.2%), had primary education (50%), and were independent laborers (36.9%). The multibacillary operational classification (81%), borderline clinical form (57.1%), and 0 degrees of physical disability (41.7%) were predominant. SALSA scores ranged from 17 to 59 points, and being without limitations was predominant (53.6%). The risk awareness score ranged from 0 to 8, with a score of 0 (no awareness of risk) being the most common (56%). Evaluation of smell and taste sensory sensitivities revealed that 70.2% did not experience these sensory changes. Patients with leprosy reactions were 7 times more likely to develop activity limitations, and those who had physical disabilities were approximately four times more likely to develop a clinical picture of activity limitations. Conclusions: Most patients showed no sensory changes, but patients with leprosy reactions were significantly more likely to develop activity limitations. Finally, further studies should be performed, assessing a higher number of patients to confirm the present results.
BackgroundThere was a high proportion of pregnant women who were attending prenatal care who were not tested for syphilis or tested but not treated, among priority countries. The coverage for prenatal care visits, syphilis screening, and treatment are priority indicators for monitoring of the elimination of syphilis. The aim was to determine the factors associated with gestational syphilis among postpartum women who were in a prenatal care program in the Brazilian Amazon.MethodsAn unmatched case–control study was conducted at the hospital in Brazil. Data collection was carried out from November 2020 to July 2021 during hospitalization using a pretested structured questionnaire. The criteria for selection of cases and control followed the guidelines established by the Ministry of Health of Brazil; postpartum women with a laboratory diagnosis based on treponemal and/or nontreponemal tests, symptoms of syphilis or asymptomatic, treatment or not treated, and in a prenatal care program. Gestational syphilis cases were identified as women who tested positive for syphilis, and those who tested negative were controls, at minimally one prenatal care visit, childbirth, and/or the puerperium. The sample size encompassed 59 cases and 118 controls (1: 2 ratio of cases to controls). Data were analyzed using Minitab 20® and BioEstat 5.3® software. The odds ratio was calculated by multiple logistic regression.ResultsOne hundred and seventy-seven postpartum women were included in the study, 59 cases and 118 controls. Among all participants, 95.5% (169) were tested for syphilis in any trimester during pregnancy and at the delivery and 4.5% (8) were tested in the maternity only, at the time childbirth and/or puerperium. The final multiple logistic regression model evidenced that cases had higher odds compared to controls if they had past history of sexually transmitted infections (AOR: 55.4; p: 0.00), difficulty talking about condom use with their sexual partner (AOR: 4.92; p: 0.01), one to six prenatal care visits (AOR: 4.93; p: 0.01), had not received a sexually transmitted infections test result in the maternity hospital (AOR: 4.09; p: 0.04), lower monthly income (AOR: 4.32; p: 0.04), or one to three miscarriages (AOR: 4.34; p: 0.01).ConclusionThe sociodemographic, programmatic, obstetric, and sexual factors are associated with gestational syphilis among postpartum women.
RESUMOObjetivo: avaliar a relação entre a xerostomia e a qualidade de vida dos pacientes com câncer de cabeça e pescoço submetidos ao tratamento radioterápico. Metodologia: Estudo prospectivo do tipo caso-controle, desenvolvido no Hospital Ophir Loyola, com amostra constituída de 20 pacientes. A pesquisa foi desenvolvida em duas etapas, antes e após a radioterapia, com aplicação de um formulário próprio, questionário QLQ-H&N35 e a aplicação da sialometria espontânea. Para análise dos dados utilizou-se o Microsoft Office Excel 2010 e o programa Bioestat 5.4. Resultados: alta prevalência do gênero masculino (85%), grupo etário de 51 a 70 anos (40%) e CID 10 mais frequente C 32 (55%). Destacou-se o não uso de prótese dentária (60%), o tabagismo (85%) e o etilismo (95%). Houve predominância de tratamento com objetivo radical (85%), com 2Gy de dose fração de radiação (80%) e terapia concomitante de quimioterapia (60%) com o uso de cisplatina (100%). Observou-se que a prevalência de xerostomia após a radioterapia foi de 100%. Os escores do EORTC H&N35 medidos antes da radioterapia variaram de 40 a 90 pontos e após de 50 a 100 pontos. Conclusão: Após a radioterapia constatou-se redução do fluxo salivar, aumento da prevalência da xerostomia e a piora da qualidade de vida.Palavras-chave: Câncer. Radioterapia. Xerostomia. Qualidade de vida.
A utilização das redes sociais intensificou-se em tempos de Pandemia da COVID-19 e, tornou-se uma ferramenta digital que contribui para a construção e disseminação do conhecimento científico. O estudo teve como objetivo relatar as experiências de monitoria acadêmica na atividade curricular Atenção Integral a Saúde do Adulto e Idoso. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado a partir da vivência de discentes na monitoria de uma atividade curricular em ensino remoto emergencial. A experiência de monitoria permitiu aos discentes conhecer o processo de ensino-aprendizagem, inclusive a utilização e o aumento da utilização das redes sociais. Dessa maneira, foi criado uma página no Instagram denominada @idosopaid’egua com informações acerca da promoção do envelhecimento ativo e saudável possibilitando a troca de informações entre a comunidade acadêmica e idosos, além de favorecer a educação em saúde da população geral acerca do processo de envelhecimento. Além do que, potencializou-se a construção de aprendizados científicos e interpessoais de forma bidirecional, entre os acadêmicos e participantes da rede social, enfatizando a importância da enfermagem na saúde do idoso visando a promoção da saúde no processo de envelhecimento. Constatou-se a utilização das redes sociais promove uma maior sensibilização da população acerca do processo de envelhecimento, além de uma adequada capacitação dos monitores envolvidos, incentivando ações que visem à promoção da saúde da população idosa.
Objetivo: Relatar a experiência das residentes de enfermagem na construção de um instrumento de apoio à consulta de enfermagem para Unidade de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente de um Hospital Universitário. Relato da experiência: A construção do instrumento foi dividida em duas etapas: Planejamento e Construção. O mesmo possui seis domínios: 1. Histórico atual; 2. Socioeconômico familiar; 3. Antecedentes pessoais; 4. Necessidades Humanas Básicas; 5. Diagnóstico de Enfermagem e 6. Prescrições de Enfermagem, baseado na Teoria das Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. A pesquisa teve desafios, como condensar em um único documento as principais características das doenças raras atendidas na unidade, além da escassez de pesquisas científicas sobre a temática. A criação de um instrumento se torna oportuna, uma vez que permite oferecer um suporte ao profissional durante uma consulta. Considerações finais: O estudo permitiu, além do conhecimento sobre o tema, adquirir habilidades do uso do processo de enfermagem nas mais diversas áreas de atuação do enfermeiro com o respaldo teórico, e também, oferecer uma contribuição para o serviço de forma que colabore na assistência.
Objetivo: identificar as características sociodemográficas, clínicas e fatores associados à transição do cuidado de pacientes recuperados de Covid-19. Método: estudo transversal com abordagem quantitativa realizado com 49 pacientes e/ou cuidadores que receberam alta hospitalar para o domicílio em um hospital universitário. Utilizou-se três instrumentos, o questionário sociodemográfico, o clínico e o instrumento Care Transitions Measure para avaliar a transição do cuidado. A análise foi realizada por meio do software SPSS, aplicado o Teste de Mann-Whitney adotado nível de significância p 0,005. Resultados: dos 49 participantes, eram do sexo masculino (59,2%) com média de idade de 50 anos apresentando escolaridade acima de 10 anos de estudo. Os principais sintomas da Covid-19 foram dispneia (79,6%) seguidos de fadiga (75,5%) e febre (69,4%). A comorbidade mais prevalente foi a Hipertensão arterial sistêmica (32,7%). Houve associação significativa entre a transição do cuidado com as comorbidades (Diabetes mellitus, Obesidade e Câncer) (p0,005). Conclusão e implicações para a prática: as práticas de enfrentamento a Covid-19 foram bem-sucedidas refletindo na transição do cuidado alta. Contudo ressalta-se a necessidade de implementação de políticas públicas após alta hospitalar em contexto pandêmico.
Human T-lymphotropic viruses 1 and 2 (HTLV-1 and HTLV-2) infection has been described in several Amazonian populations; however, there is still a lack of data on the prevalence of the virus in riparian populations living in rural areas of the state of Pará. The present study aimed to evaluate the prevalence of HTLV-1/2 infection in four riverine communities and one rural area in the state of Pará and to describe the possible risk factors for infection. A total of 907 individuals responded to an epidemiological survey and gave blood samples collected for anti-HTLV-1/2 antibodies by immunoenzymatic assay (EIA). The serum-reactive samples were subjected to confirmation by an in-line assay (Inno-Lia) and by proviral DNA screening using real-time PCR (qPCR). The total prevalence was 0.8% (7/907) for HTLV-1/2 (CI: 0.2−1.3%), with 0.66% HTLV-1 and 0.11% HTLV-2. The prevalence by sex was 0.7% in women (4/565) and 0.9% in men (3/342). Among seropositive patients, 83.3% (5/7) reported being sexually active, and 57.1% (4/7) reported not having the habit of using condoms during their sexual relations. Intrafamily infection was also observed. The results reinforce the need for public policies to prevent and block the spread of HTLV, especially in riparian communities that are subject to difficulties in accessing the Unified Health System (Sistema Único de Saúde/SUS) because infected individuals need clinical monitoring for surveillance and early diagnosis of symptoms associated with HTLV-1.
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