ResumoNeste artigo teórico, nosso objetivo é ponderar sobre a atuação da indústria farmacêutica e do Estado brasileiro, quanto ao desenvolvimento e à oferta de medicamentos para o tratamento das doenças raras, na perspectiva do dark side das organizações. Ao fazermos isso, chamamos atenção para outras práticas corporativas que ocorrem nesse setor e que trazem implicações para a sociedade em geral. Nossa contribuição reside em estimular pesquisas sobre a indústria farmacêutica que se orientem para a compreensão de questões raramente consideradas em pesquisas no campo dos estudos organizacionais, como, por exemplo, o poder e influência desse setor em governos, mercados e instituições. Palavras-chave: Dark side. Indústria farmacêutica. Doenças Raras. RARE DISEASES, ORPHAN DRUGS: REFLECTIONS ON THE DARK SIDE OF ORGANIZATIONS OF THE PHARMACEUTICAL INDUSTRY AbstractIn this theoretical paper, our aim is to consider the performance of the pharmaceutical industry and the Brazilian State, regarding the development and supply of drugs for the treatment of rare diseases, from the perspective of the dark side of organizations. In doing so, we call attention to other corporate practices that occur in this sector and that have implications for society in general. Our contribution is to stimulate research on the pharmaceutical industry that is oriented towards the understanding of issues rarely considered in research in the field of organizational studies, such as the power and influence of this sector in governments, markets and institutions.
ResumoO artigo pretende verificar quais são as perspectivas e os desafios para o investimento direto com capital misto brasileiro na produção de etanol de cana-de-açúcar em países africanos. Para seu método foram consideradas entrevistas e coletas de dados secundários sob a luz das principais teorias da corrente econômica, motivos do investimento estrangeiro, análise do ambiente macroeconômico da empresa ao abordar fatores relacionados às teorias de comércio, localização, balança de pagamentos e taxa de câmbio, bem como análise dos aspectos no nível microeconômico da firma. Como principais resultados provenientes das respostas obtidas pelos entrevistados, tem-se que não há uma tendência de investimento de empresas brasileiras na produção de etanol em outros países, inclusive nos que estão localizados no continente africano, uma vez que o Brasil possui um mercado consolidado de demanda por etanol, bem como outros pontos que referem-se ao ambiente regulatório conhecido dos investidores, a disponibilidade de terra e mão-de-obra; endividamento de empresas e outras em recuperação de problemas causados pela crise financeira internacional de 2008, fatores climáticos, aumento do preço do açúcar no mercado internacional e do preço da gasolina no mercado doméstico que não acompanha o preço do mercado internacional. Palavras-chave: Biocombustíveis; Setor Sucroenergético; Internacionalização; Desenvolvimento Sustentável. AbstractThe article aims to verify the perspectives and the challenges for the direct investment with mixed Brazilian capital in the production of ethanol from sugarcane in African countries. For method were considered interviews and secondary data collection in the light of the main theories of the economic current, reasons for foreign investment, analysis of the macroeconomic environment of the company when addressing factors related to trade theories, location, balance of payments and exchange rate, as well as analysis of the aspects at the of the firm. As the main results from the answers obtained by the interviewees, there is a tendency for Brazilian companies to invest in ethanol production in other countries, including those located on the African continent, since Brazil has a consolidated demand market for ethanol, as well as other points that refer to the known regulatory environment of investors, the availability of land and labor; corporate debt and others in problem recovery caused by the 2008 international financial crisis, climatic factors, sugar in the international market and the price of gasoline in the domestic market accompanies the international market price.
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Objetivou-se buscar evidências a respeito dos aspectos positivos e negativos que têm conduzido empresas brasileiras a instituir, ou não, o regime aduaneiro de Drawback. Trata-se de Revisão Integrativa da literatura, com análise sistemática de conteúdo, realizada entre março-abril/2017. Foram incluídos estudos primários, publicados entre 2005-2017, on-line e na íntegra, e dados do portal da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento e Indústria e Comércio. Os resultados mostraram que apesar de o Drawback, efetivamente, reduzir a carga tributária dos insumos de exportação, não houve crescimento das taxas de uso do regime em relação às exportações totais brasileiras nos últimos anos. Mesmo entre as usuárias do Drawback, grande parte das empresas exportou com alto índice de nacionalização, sem os benefícios do regime. Principalmente devido ao excesso de burocracia do sistema aduaneiro e à carência de pessoal capacitado para a sua operacionalização, os benefícios do Drawback, apesar de relevantes – como redução de custos, expansão de mercados externos e melhoria da eficiência produtiva – não estimularam uma parcela significativa de empresas brasileiras à sua adesão. São necessários, portanto, investimentos políticos de incentivo ao comércio internacional, como capacitação gerencial para a sua operação, com o intuido de estimular empresas brasileiras a adotarem o regime de Drawback.
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