Com o objetivo de avaliar a idade de fechamento epifisário da raça Brasileira de Hipismo (BH), um grupo de 24 cavalos, 12 machos inteiros e 12 fêmeas, teve a região epifisária da extremidade distal do rádio radiografada, mês a mês, em projeção crânio-caudal, a partir dos 18 meses de idade até o fechamento completo. Os dados do experimento foram analisados pelo método ANOVA de uma via, utilizando-se o teste "t" de Student para comparação entre as médias. Concluiu-se que o fechamento epifisário completo ocorreu aos 25,83 ± 1,58 meses nas fêmeas e aos 28,16 ± 1,40 meses nos machos (p<0,001), observando-se que as primeiras são mais precoces no parâmetro maturidade óssea.
A eficiência da cartilagem conchal como alternativa para a correção de lesões na parede esofágica cervical, foi avaliada em vinte um cães, sem raça definida, de ambos os sexos e com peso variando de 11 a 14 quilos, aleatoriamente separados em três grupos (A, B e C). O esôfago cervical desses animais foi submetido à ressecçâo de um segmento retangular com as dimensões de l x 2cm, que foi substituído pela fixação de aloenxerto de cartilagem conchal preservada em glicerina 98%. O acompanhamento pós-operatório foi realizado através de avaliação clínica, análises laboratoriais e exames radiológicos. Os períodos de observação foram de 20 (grupo A), 45 (grupo B) e 60 dias (grupo C). Ao final desses períodos, os animais foram sacrificados e necropsiados. Foi removido um segmento esofágico, envolvendo a área enxertada, para avaliações macro e microscópica. Observou-se crescimento epitelial no local onde a cartilagem conchal foi colocada. Foi demonstrado que a utilização da cartilagem homóloga, preservada em glicerina 98%, mostrou-se eficiente para a reparação de defeitos produzidos na parede cervical esofágica em caninos.
Os valores de normalidade da densidade mineral óssea (DMO) da extremidade distal de rádio-ulna em 120 gatos clinicamente saudáveis foram determinados usando-se a técnica de densitometria óptica em imagens radiográficas. Para a padronização da técnica e interpretação da DMO, foi utilizado um programa computacional especialmente desenvolvido para a medida de densidade óptica em imagens radiográficas, que contém a imagem radiográfica da extremidade distal de rádio-ulna, e uma escala de alumínio (penetrômetro), usada como referencial densitométrico, permitindo a medida da densidade mineral óssea do rádio-ulna correspondente ao valor em milímetros da escala. Os valores médios da densidade mineral óssea da extremidade distal do rádio-ulna foram de 1,98 ± 0,52mmAl para os machos e de 1,76 ± 0,41mmAl para as fêmeas. Foram observadas correlações estatisticamente significativas entre a DMO, o peso e a idade dos animais estudados (P<0,0005).
RESUMO
Com o objetivo de estabelecer os valores normais da densidade mineral óssea (DMO) em milímetros de alumínio (mmAl) de eqüinos da raça Brasileiro de Hipismo (BH), foi radiografado o osso acessório do carpo de animais desta raça e aplicada a técnica da densitometria óptica em imagem radiográfica (DOR). Foram utilizados animais de
RESUMOEstudaram-se os efeitos da ovarioisterectomia na densidade mineral óssea de cadelas e da reposição de estrógenos após a cirurgia. Foram utilizadas 12 cadelas, sem raça definida, entre dois e seis anos de idade e pesos entre 5 e 15kg. Os animais, submetidos à ovarioisterectomia, foram separados em dois grupos de seis. Um grupo serviu como controle, e o outro recebeu estrógenos naturais conjugados na dose de 0,01mg/kg via oral a cada 48 horas, durante 12 meses. No dia da cirurgia e após 12 meses, foram feitas radiografias com vistas à densitometria óptica em imagem radiográfica. A ovarioisterectomia diminuiu a densidade óssea, e a reposição estrogênica, na dose utilizada, foi capaz de preservá-la.
INTRODUÇÃOEm animais adultos, as alterações ósseas após a ovarioisterectomia são semelhantes àquelas encontradas em mulheres após a menopausa ou após a gonadectomia, em que a densidade mineral óssea decresce rapidamente devido à hipoestrogenemia, o que resulta em deterioração da microarquitetura óssea e, conseqüentemente, aumento no risco de fraturas (Speroff et al., 1996), em razão do desequilíbrio entre a formação e a reabsorção óssea (Malluche et al., 1986).Sabe-se que os estrógenos podem atuar sobre o metabolismo e a remodelação óssea por mecanismos indiretos, afetando a concentração dos hormônios calciotrópicos, e por mecanismos
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