The present commentary contains a clear and simple guide designed to identify ultra-processed foods. It responds to the growing interest in ultra-processed foods among policy makers, academic researchers, health professionals, journalists and consumers concerned to devise policies, investigate dietary patterns, advise people, prepare media coverage, and when buying food and checking labels in shops or at home. Ultra-processed foods are defined within the NOVA classification system, which groups foods according to the extent and purpose of industrial processing. Processes enabling the manufacture of ultra-processed foods include the fractioning of whole foods into substances, chemical modifications of these substances, assembly of unmodified and modified food substances, frequent use of cosmetic additives and sophisticated packaging. Processes and ingredients used to manufacture ultra-processed foods are designed to create highly profitable (low-cost ingredients, long shelf-life, emphatic branding), convenient (ready-to-consume), hyper-palatable products liable to displace all other NOVA food groups, notably unprocessed or minimally processed foods. A practical way to identify an ultra-processed product is to check to see if its list of ingredients contains at least one item characteristic of the NOVA ultra-processed food group, which is to say, either food substances never or rarely used in kitchens (such as high-fructose corn syrup, hydrogenated or interesterified oils, and hydrolysed proteins), or classes of additives designed to make the final product palatable or more appealing (such as flavours, flavour enhancers, colours, emulsifiers, emulsifying salts, sweeteners, thickeners, and anti-foaming, bulking, carbonating, foaming, gelling and glazing agents).
Brazil is a large complex country that is undergoing rapid economic, social, and environmental change. In this Series of six articles, we have reported important improvements in health status and life expectancy, which can be ascribed largely to progress in social determinants of health and to implementation of a comprehensive national health system with strong social participation. Many challenges remain, however. Socioeconomic and regional disparities are still unacceptably large, refl ecting the fact that much progress is still needed to improve basic living conditions for a large proportion of the population. New health problems arise as a result of urbanisation and social and environmental change, and some old health issues remain unabated. Administration of a complex, decentralised public-health system, in which a large share of services is contracted out to the private sector, together with many private insurance providers, inevitably causes confl ict and contradiction. The challenge is ultimately political, and we conclude with a call for action that requires continuous engagement by Brazilian society as a whole in securing the right to health for all Brazilian people.
The prevalence of adult LTPA in Brazil was much lower than the levels that have been reported for developed countries. However, the demographic and social distribution of LTPA in Brazil followed a pattern similar to the one usually observed in developed nations, where men tend to be more active than women, increasing age limits LTPA, and higher socioeconomic status is associated with more LTPA. Our data will provide a baseline to evaluate the impact on LTPA of "Agita Brasil" ("Move, Brazil"), an initiative to encourage physical activity that was implemented in the country after 1997.
The classification system presented here can be used for clinical and epidemiological assessments, it is methodologically similar to the majority of national curves that have been presented to date and, furthermore, it offers a definition of underweight.
OBJETIVO: Descrever métodos e resultados iniciais do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas não Transmissíveis por Inquérito Telefônico - VIGITEL implantado no Brasil em 2006. MÉTODOS: O VIGITEL estudou amostras probabilísticas da população com 18 ou mais anos de idade residente em domicílios conectados à rede de telefonia fixa de cada uma das capitais dos 26 Estados brasileiros e do Distrito Federal (54.369 indivíduos no total, sendo pelo menos 2.000 por cidade). A amostragem foi realizada a partir de cadastros eletrônicos completos das linhas residenciais fixas de cada cidade, envolvendo sorteio de linhas (domicílios) e sorteio de um morador por linha para ser entrevistado. O questionário aplicado investigou características demográficas e socioeconômicas, padrão de alimentação e de atividade física, consumo de cigarros e de bebidas alcoólicas, e peso e altura recordados, entre outros quesitos. Estimativas sobre a freqüência de fatores de risco selecionados, estratificadas por sexo e acompanhadas de Intervalo de Confiança de 95%, foram calculadas para a população adulta de cada cidade empregando-se fatores de ponderação que igualam a composição sociodemográfica da amostra em cada cidade àquela observada no Censo Demográfico de 2000. Estimativas para o conjunto das cidades empregam fator de ponderação adicional que leva em conta a população de adultos de cada cidade. RESULTADOS: Os cinco fatores de risco selecionados (tabagismo, consumo abusivo de bebidas alcoólicas, excesso de peso, consumo de carnes com excesso de gordura e sedentarismo) tenderam a ser mais freqüentes em homens do que em mulheres. Dentre os fatores de proteção, o consumo regular de frutas e hortaliças foi mais freqüente em mulheres do que em homens, observando-se situação inversa no caso da atividade física de lazer. Diferenças substanciais na freqüência dos fatores de risco e proteção foram observadas entre as cidades, com padrões de distribuição regional diferenciados por fator. DISCUSSÃO: O desempenho do sistema, avaliado a partir da qualidade dos cadastros telefônicos e de taxas de resposta e de recusas, mostrou-se adequado e, de modo geral, superior ao encontrado em sistemas equivalentes existentes em países desenvolvidos. O custo do sistema de R$ 31,15 por entrevista realizada, foi a metade do custo observado no sistema americano de vigilância de fatores de risco para doenças crônicas por inquérito telefônico e um quinto do custo estimado em inquérito domiciliar tradicional realizado recentemente no Brasil.
Difícil dizer neste livro se estamos diante de uma autobiografia acadêmica ou de um trabalho sobre o método da pesquisa em Geografia. Fácil é ver que Carlos Augusto de Figueiredo Monteiro não é um de nossos maiores geógrafos por favor ou acaso. Síntese de uma prática de vida, Geossistemas: a história de uma procura resume toda a experiência de pesquisa e magistério superior desse geógrafo brasileiro. A busca da categoria estruturante, seja na edificação do discurso e seja na prática do método, é um tema que atravessa as indagações dos geógrafos ao longo de todos os tempos. E atravessa também o texto de Carlos Augusto. No plano geral de um saber diferenciado em natureza e homem (temas tomados como respectivos da Geografia Física e da Geografia Humana), a resposta unitária veio com a categoria da região. Foi a época em que o dilema Geografia Sistemática versus Geografia Regional preenchia páginas e páginas de argumentações contra e a favor desta ou daquela vertente. Um desencontro que contudo sempre se resolvia na convergência dos fenômenos para o contexto unitário da categoria da região, numa espécie de concordância de uma certa neutralidade teórica. Mesmo quando de categoria unitária a região era transformada numa Geografia Regional (então proclamada "a verdadeira geografia" e frente à qual a Geografia Sistemática era mera linha auxiliar). Ainda assim, e por conta da universalidade da região, a Geografia Regional agia como o campo da unidade da Geografia Física e da Geografia Humana, tomadas como os dois grandes campos de diferenciação da Geografia Sistemática. Metodologicamente, esta unidade vinha por conta da categoria da paisagem. Confundida com o processo da classificação dos fenômenos, num papel proeminente do método taxonômico que a Geografia foi buscar ao método científico oitocentista, chamado período da representação clássica por Foucault, a paisagem unificava os dados físicos e os dados humanos, num ensaio de uniformidade de olhares que ía facilitar, para além, a constituição da unidade global de ambos campos através da síntese regional. É este percurso na teoria e no método geográficos e sua resposta final na categoria do geossistema, uma categoria de análise integrada em Geografia, o itinerário do livro de Carlos Augusto. Levado com mãos experientes e seguras, o leitor, espero que profissionais calejados e estudantes universitários em princípio de carreira, pois todos temos a ganhar com a leitura desse livro, acompanha a história dessa procura, do momento centrado na paisagem ao da centração da teoria e do método da Geografia no geossistema, no que acaba por ser uma reconstituição de uma das experiências de teoria e método mais ricas que a geografia brasileira teve. O detalhamento do método de pesquisa é primoroso. Operando com uma combinação de cartogramas, transetos e matrizes de correlação, característica de toda a prática do geógrafo Carlos Augusto de Figueiredo Monteiro, desde quando este inicia sua trajetória acadêmica, e uma propriedade do conceito de geossistema, o método de pesquisa do autor,...
Este trabalho pretende contribuir para um melhor entendimento da dimensão e possíveis soluções para a fome e a desnutrição no Brasil. Inicialmente, procuramos esclarecer a natureza distinta de cada um desses problemas e o que os distingue conceitualmente da pobreza. A seguir, examinamos as alternativas disponíveis para operacionalizar os conceitos de pobreza, desnutrição e fome em estudos empíricos que buscam aferir a freqüência desses problemas na população. Finalmente, apresentamos e comparamos resultados relativos à freqüência, distribuição geográfica e tendência secular da pobreza, da desnutrição e da fome no Brasil e destacamos suas principais implicações para o delineamento de políticas públicas que busquem o controle desses problemas em nosso meio.
This paper intends to contribute to a better understanding of the dimension and possible solutions for hunger and malnutrition in Brazil. We start by clarifying conceptual distinctions between hunger and malnutrition and what distinguishes these two problems from poverty. Then we examine available alternatives to implement the concepts of poverty, malnutrition and hunger in field studies aiming to assess the magnitude of these problems in the population. Finally, we present and compare results on the frequency, distribution and secular trends of poverty, malnutrition and hunger in Brazil and we also discuss its main implications to the design of public policies aiming the control of these problems
A partir de inquéritos nutricionais probabilisticos realizados nas três últi-mas décadas foram estabelecidas tendências passadas e recentes da prevalência da obesidade (IMC ³ 30 kg/m 2 ) na população adulta da menos desenvolvida (Nordeste) e da mais desenvolvida (Sudeste) região brasileira. No primeiro período de observação (1975-1989), a evolução da obesidade foi ascendente e relativamente uniforme nas duas regiões, com o que não foram alterados o predomínio da enfermidade na Região Sudeste e a tendência de que, dentro das duas regiões, os estratos mais pobres apresentassem-se menos vulneráveis à obesidade. Esse foi também o quadro observado para a população masculina no segundo período de estudo (1989)(1990)(1991)(1992)(1993)(1994)(1995)(1996)(1997), exceto pelo aumento mais intenso da obesidade na Região Nordeste e pela conseqüente diminuição das diferenças entre as duas regiões. A evolução da obesidade feminina no período 1989-1997 mostrou-se distintamente influenciada pela renda familiar nas duas regiões. Na Região Nordeste, o aumento da obesidade foi modesto para as mulheres mais pobres e intenso para os estratos intermediários e de alta renda. Na Região Sudeste, houve declínio na prevalência da obesidade para os estratos intermediários e de alta renda e aumento intenso para as mulheres mais pobres. Esse padrão socialmente diferenciado da evolução regional da obesidade fez com que, em 1997, o risco da obesidade feminina na Região Nordeste apenas se mantivesse inferior ao da Região Sudeste entre as mulheres mais pobres. Pela magnitude dos contrastes chamou particular atenção a evolução recente da obesidade nos estratos que correspondem aos 25% das mulheres mais ricas de cada região: ascensão dramática no Nordeste -9,9% para 14,6% -, declínio não menos notável no Sudeste -13,2% para 8,2%. A tendência de declínio da obesidade documentada para mulheres que vivem na Região Sudeste do país é inédita em países em desenvolvimento, tendo sido, de fato, documentada, até o presente, apenas em populações escandinavas. Embora análises mais aprofundadas sejam necessárias, mostra-se plausível a hipótese de que atividades educativas veiculadas por meios de comunicação de massa possam ter tido um papel relevante no recente declínio da obesidade documentado no Sudeste brasileiro. Unitermos: Obesidade; Renda; Tendência temporal; Países em desenvolvimento; Brasil. ABSTRACTSecular trends in the prevalence of obesity in adults (BMI ³ 30 kg/m 2 ) are described in the two more populated Brazilian regions: the less developed Northeast and the more developed Southeast. All data utilized by this study come from three nation-wide large-scale cross-sectional surveys undertaken in 1975surveys undertaken in , 1989surveys undertaken in and 1997surveys undertaken in . In the first period (1975surveys undertaken in -1989, obesity increased uniformly for males and females in the two regions and both the excess of the disease in the Southeast and the inverse relation-
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