The main interest of this article lies in Health (1942Health ( -1960 Resumo O interesse maior deste artigo é compreender as conexões entre o manejo das tecnologias sanitárias e o manejo das pessoas, por meio das chamadas ações educativas vinculadas aos objetivos orientadores das técnicas implantadas. Com este objetivo, analiso a conformação de dois profissionais centrais à atuação do Serviço Especial de Saúde (1942Saúde ( -1960
5 Para uma abordag em abrangen te desse campo de pesquisa, ver Lima e colaborad ores (2005) e Langdon e Garnelo (2004).6 Dentre os pesquis adores que Vêm mantend o interloc ução nas diferent es atividad es organizadas em eventos científic os em torno dessa temática , citamos especia lmente as antropól ogasMarina Cardoso e Jane Beltrão. Referê ncias
This article concerns public health policies for the Indigenous peoples of Brazil, focusing on relations of violence observed by the authors during their research. We draw attention to different types of violence through an analysis that articulates fieldwork on primary health care in Indigenous Areas with observations of political negotiations concerning health issues involving Indigenous leaders and government workers. There is, on the one hand, the habitual symbolic violence that can be observed in daily interactions between health workers and Indigenous patients, and, on the other, the contradictions of an official political rhetoric that assents to Indigenous authority and then systematically dismisses it when decisions that involve public health are put into practice. The research combines different methodological strategies (intensive fieldwork, research on public policy documents, participant observation of political meetings, interview with indigenes and managers, etc.) to establish correlations between interpersonal violence and structural violence along democratic processes of public policies building in Indigenous health. From this perspective, the paper addresses the violence in health sector beyond the individuals and their intentions; it proposes that violence in health must be interpreted against the backdrop of a broader discussion on the construction of Indigenous citizenship that articulates tutelage and political participation in the politics of health practices in Brazil.
A produção acadêmica sobre a saúde indígena no Brasil quadruplicou nos últimos 10 anos. Se considerarmos o conjunto de teses e dissertações das Ciências Sociais produzidas neste mesmo período, este número permanece reduzido. O que pretendemos, contudo, é propor uma análise desses números - coletados em pesquisa ao Banco de Teses da Capes - para discutir a relevância e o significado desta produção, com foco na contribuição antropológica, assim como apresentar a genealogia da importância crescente do tema na antropologia brasileira. Para tanto, buscamos inserir os números aferidos em contextos mais abrangentes que nos possibilitassem compreendê-los enquanto parte de um processo que se insere simultaneamente nas dinâmicas do campo científico e do campo político brasileiros. Por fim, traçamos algumas convergências temáticas próprias à produção antropológica ao longo das últimas décadas e apontamos certos desdobramentos de pesquisa que vêm se configurando como linhas fortes.
Através do escrutínio das Conferências Nacionais de Saúde Indígena o artigo mapeia os diferentes sentidos da autonomia enquanto uma ideia valor que surge no campo da saúde indígena como consensual entre todos os sujeitos que o compõem. Logra por tal procedimento propor um contínuo semântico no qual as estratégias políticas operam deslocamentos e combinações contextualizadas entre a autonomia indígena entendida como (i) irredutibilidade da diferença; (ii) parceria e participação protagonista; (iii) e controle da gestão em saúde indígena nos termos de decisão e supervisão do processo. Não se observando como prioridade até o momento o controle direto da gestão da saúde indígena, o eixo de ação dos povos indígenas em saúde no Brasil, diferente do que vem ocorrendo no Canadá, tem sido o da cidadania e não o do autogoverno. Contribuir para a compreensão dos limites e possibilidades desta trajetória na saúde indígena brasileira é ambição maior destas reflexões que, ao final, trazem considerações sobre o principal mecanismo de exercício de cidadania indígena (e não indígena) no campo da saúde pública, ou seja, sobre o “controle social” e sua ambivalência no manejo das categorias de “usuários” e “representantes” indígenas.
Este artigo enfoca as práticas discursivas dos indígenas na luta pela redução das assimetrias nas políticas de saúde brasileiras. Nessas o discurso da “interculturalidade” se faz quase ausente, diferente do observado nas políticas de educação e em várias políticas indigenistas em outros contextos latino-americanos. O escrutínio de situações e documentos mostrou a ênfase na “participação social” e “atenção diferenciada”. A questão é qual o significado de não tomar o eixo da cultura, implícito na categoria “interculturalidade”, como mediador da defesa dos direitos indígenas na saúde? Para tal apresenta o subsistema de saúde indígena, se detém na 5ª CNSI para refletir sobre a categoria “participação social” e estabelecer um diálogo entre “atenção diferenciada” e “interculturalidade”, propondo que a luta dos indígenas na saúde tem se dado nos termos de garantir um diferencial de poder (político-estratégico e moral) a ser revertido a seu favor e não principalmente como conquista de direitos substantivos.
O objetivo deste artigo é explorar o entendimento weberiano da esfera política, elegendo como ângulo de inserção a teoria de valor subjacente à obra de Max Weber e, como inspiração, o material etnográfico oriundo de minhas pesquisas acerca das concepções de decoro parlamentar no Congresso Nacional no período entre 1949 e 1994. Dessa perspectiva, o texto discute o conceito de vocação dos políticos e da política no mundo moderno, buscando compreender os critérios e valores decisivos da vida política em sua autonomia vis-à-vis as demais esferas de valor. Ao longo desse empreendimento, analiso a noção de honra e de ética da responsabilidade como categorias centrais à existência do político de vocação e a própria especificidade do domínio político, tomando como guia, para tal releitura dos textos weberianos, os trabalhos de Wolfgang Schluchter.
This article aims to explore the Weberian understanding of the political sphere, taking as its angle of approach the theory of value underlying Max Weber's work, and as its inspiration, the ethnographic material originating from my own research into conceptions of parliamentary decorum in the Brazilian National Congress during the period between 1949 and 1994. Working from this perspective, the paper discusses the concept of vocation adhered to by politicians and politics in the modern world, and seeks to comprehend the key criteria and values of political life in its autonomy vis-à-vis other value-laden spheres. In the course of this undertaking, I analyze the notions of honour and ethical responsibility as categories central to the existence of professional politicians and to the specific nature of the political domain, taking the works of Wolfgang Schluchter as a guide to the accompanying re-reading of Weber
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.