A população pediátrica constitui apenas 2% dos casos de COVID-19, contudo, tem-se relatado casos de choque inflamatório, disfunção ventricular e de eventos trombóticos. Esse conjunto de sinais é denominado de Síndrome Inflamatória Multissistêmica (MIS-C), caracterizada também por hiperpirexia e falência generalizada de órgãos, havendo relação direta com a infecção pelo SARS-COV-2. O presente trabalho objetiva sintetizar as evidências das manifestações cardiovasculares decorrentes da Síndrome Multissistêmica Inflamatória pós COVID-19 em idade pediátrica (PMIS-TS). Para essa Revisão Integrativa, realizada através das das plataformas PubMed e Science Direct entre 2020 e 2022, os descritores eleitos foram ''Inflammation'', ''Pediatrics'', ''Covid-19'' e ''Cardiology'', associados ao operador booleano ‘’AND’’. Os critérios de inclusão consistiram em (1) ensaios clínicos, testes controlados e aleatórios, revisões e meta-análises; (2) trabalhos sobre as repercussões cardiovasculares da PMIS-TS; (3) estudos sobre as cardiomiopatias pediátricas oriundas de infecção por coronavírus; (4) artigos sobre condução e tratamento da PMIS-TS. Os critérios de exclusão compreenderam inadequações ao tema, avaliações de outras afecções clínicas, além de textos inespecíficos ao abordarem a MIS-C. Observou-se que os casos de PMIS-TS detiveram ecocardiogramas e ressonâncias nucleares magnéticas preditivas de miocardite, valvulite e coronariopatias, achados corroborados por alterações laboratoriais. Os eletrocardiogramas incluíram batimentos prematuros e arritmias diversas. Na análise dos 54 artigos, identificou-se que, apesar da faixa etária pediátrica corresponder a menor parcela dos casos de COVID-19, as crianças são suscetíveis a repercussões potencialmente graves. Assim, o estado hiper-inflamatório pode conduzir ao óbito, sendo imprescindível a condução de novos estudos com opções terapêuticas assertivas para os quadros supracitados.
RESUMOÉ frequente o consumo de bebidas alcoólicas ao decorrer da adolescência nas sociedades atuais. Essa revisão integrativa possui como objetivo identificar as consequências do consumo de bebidas alcoólicas durante a adolescência. Foi realizada uma busca nas bases de dado SciELO e PubMed com o intuito de responder a seguinte questão norteadora: "Quais as consequências do consumo de bebidas alcoólicas durante a adolescência?". A busca nas bases de dados a partir dos termos de busca produziu 105 artigos. Contudo, apenas 57 artigos satisfizeram aos critérios e foram selecionados para análise na íntegra. Os resultados obtidos foram resumidos. O álcool pode ocasionar consequências negativas em diversas dimensões na vida dos indivíduos, como nas dimensões física, mental, social e familiar. Assim, o consumo de álcool durante a adolescência impacta, negativamente, a saúde dos indivíduos.
O câncer de próstata é a segunda patologia mais incidente entre os homens em todas as regiões do país, mostrando-se como a mais comum na população masculina da terceira idade. Dessa forma, o objetivo deste estudo é analisar as internações por neoplasia de próstata, em pessoas entre 40 e 80 anos ou mais, no Brasil e suas regiões, nos últimos 5 anos. Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo e analítico, acerca das internações decorrentes de neoplasia de próstata, elaborado através de dados secundários, em pessoas entre 40 e 80 anos ou mais, no período de 2018 a 2022, no Brasil e suas macrorregiões. No período analisado, foram registradas 161.614 internações por neoplasia de próstata, em pessoas entre 40 e 80 anos ou mais, no Brasil. No que tange às regiões geográficas, o maior número de internações concentra-se na região Sudeste, com 82.770 casos. Em relação à faixa etária, os pacientes de 60 a 69 anos foram as mais acometidas, representando um total de 31.268 casos. Quanto à etnia informada dos internados, o maior número de casos prevaleceu nos hospitalizados de etnia parda, com um total de 64.837 casos. Por fim, referente a taxa de mortalidade, apenas as regiões Nordeste e Sudeste, respectivamente, permaneceram abaixo da média nacional de 9,67. Esta pesquisa demonstra que a neoplasia de prósta é um problema de saúde pública, sendo passível de diagnóstico precoce e cuidados preventivos, devendo haver ações como educação em saúde, visando minimizar gastos desnecessários e melhorar a qualidade de vida das pessoas.
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Introdução: A apoplexia hipofisária é um distúrbio potencialmente fatal devido a infarto isquêmico agudo ou hemorragia da glândula pituitária. As principais características clínicas dessa síndrome são cefaleia, náuseas, vômitos, deficiência visual, alteração do estado mental e até coma. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura do tipo quantitativo utilizando as seguintes Palavras-chave: Adeno-Hipófise; Apoplexia Hipofisária; Neoplasias Hipofisárias; Revisão de Casos Relatados. Resultado: Como o evento primário envolve o adenoma, a síndrome deve ser denominada apoplexia tumoral hipofisária e não apoplexia hipofisária. Apesar de a apoplexia hipofisária ocorrer dentro de adenomas hipofisários, ela também pode ocorrer em não adenomatosos ou mesmo na hipófise normal, especialmente durante a gravidez. Discursão: Embora a terminologia "apoplexia hipofisária subclínica" seja amplamente utilizada para descrever evidências anatomopatológicas de isquemia ou hemorragia hipofisária assintomática, é significativo notar que a apoplexia hipofisária é uma síndrome clínica e não uma definição anatomopatológica. Conclusão: embora a apoplexia hipofisária seja uma complicação incomum dos tumores hipofisários, ela deve ser reconhecida como uma emergência neuro endocrinológica e neurocirúrgica que requer diagnóstico e tratamento imediatos, individualizando cada indivíduo para direcionar para terapias conservadoras ou mais invasivas.
Introdução: O câncer renal parenquimatoso em adultos corresponde de 2% a 3% de todas as neoplasias malignas, acometendo anualmente 30.000 Norte-Americanos e matando 12.000 ao ano. No Brasil, a incidência desta neoplasia varia de 7 a 10 casos por 100.000 habitantes/ ano nas áreas mais industrializadas, com taxas menores em regiões menos desenvolvidas. Metodologia: A plataforma de busca nos seguintes sites: SciELO, Google acadêmico, International Brazilian Journal of Urology, The Journal of Urology, PUBLAB e o PUBMED. Os descritores foram: “Carcinoma de Células Renais”; “Neoplasias Renais”; “Fatores de Risco”, “Aplicações da Epidemiologia” e “Tabagismo”. Resultado e Discursão: O aumento da incidência de câncer de rim foi relatado na maioria dos países nas últimas três décadas, mas os dados são limitados para a avaliação das tendências de câncer de células renais e de pelve renal separadamente. Com exceção do tabagismo e do uso de analgésicos contendo fenacetina, poucos fatores de risco são estabelecidos para câncer de pelve renal. Desde o final da década de 1960, a fenacetina tornou-se geralmente indisponível na maioria dos países industrializados e acabou sendo banida dos mercados. O restante desta revisão, portanto, concentra-se nos fatores de risco para câncer de células renais. Conclusão: Em conjunto com os esforços do consórcio em reunir dados detalhados de exposição e amostras biológicas de estudos epidemiológicos bem projetados, essas tecnologias inovadoras prometem novas descobertas sobre os determinantes genéticos e como sua interação com o ambiente pode influenciar a etiologia do câncer de células renais.
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Introdução: Os tumores adrenais são muito comuns, afetando 3% a 10% da população humana, e a maioria são pequenos adenomas adrenocorticais benignos não funcionais (ACA). ACC, em contraste, é uma doença muito rara. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura do tipo quantitativo utilizando os seguintes descritores: Carcinoma Adrenocortical, Córtex Suprarrenal, Endocrinologia, Predisposição Genética para Doença e Síndromes Endócrinas Paraneoplásicas. Resultado: Os pacientes com ACC raramente apresentam sintomas tumorais clássicos, como caquexia ou sudorese noturna. As síndromes paraneoplásicas são incomuns. No entanto, a hipoglicemia associada ao tumor é um fenômeno bem descrito, historicamente denominado síndrome de Anderson, que pode ser atribuído à hipoglicemia mediada por IGF-2. Discursão: A avaliação pré-operatória adequada e o planejamento operatório por um cirurgião experiente na ressecção de tumores adrenais malignos são de extrema importância para garantir o resultado ideal. A consideração da anatomia cirúrgica, as complicações potenciais da intervenção cirúrgica, os resultados esperados, incluindo o tempo de recuperação e as várias opções de intervenção, são importantes no que diz respeito à aplicação benéfica das estratégias de manejo cirúrgico para pacientes com ACC. Conclusão: Embora seja verdade que é o único medicamento aprovado para o tratamento da ACC, também tem eficácia limitada e pode interferir nos ensaios com novos agentes terapêuticos. No entanto, aguardaremos futuras discussões sobre as perspectivas científicas e éticas desta questão.
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