Objetivo: Compreender os antecedentes, as práticas e a influência do cuidado parental no desenvolvimento da criança nascida prematura. Métodos: Estudo de delineamento transversal e abordagem qualitativa-interpretativa realizado com 7 pais de crianças nascidas prematuras em acompanhamento em ambulatório de crescimento e desenvolvimento de um hospital de ensino do Distrito Federal. A coleta de dados ocorreu em dezembro de 2017 e janeiro de 2018 por meio da estratégia de entrevista aberta em profundidade, além da construção do genograma e ecomapa da família, na perspectiva dos pais, como estratégia complementar. A análise dos dados teve como referencial metodológico a Pesquisa de Narrativas e referencial teórico, o Interacionismo Simbólico, desvelou quatro categorias temáticas: crenças, medo e insegurança parental; natureza do cuidado e conceito de maternidade e paternidade; aprendizados e práticas parentais; e apoio social. Resultados: As narrativas revelaram insegurança e medo dos pais para cuidar dos filhos em casa após a alta hospitalar, em especial pela imaturidade do prematuro, mas apesar disso procuram oferecer o suporte necessário para manutenção do cuidado, valorizando pequenos detalhes e conquistas desenvolvimentais da criança frente aos inúmeros desafios e limitações de apoio social que enfrentam no cotidiano. Conclusão: Os conhecimentos, crenças e valores que sustentam as práticas parentais no contexto da prematuridade têm repercussões na vida e na adaptação dos pais ao nascimento e cuidado do prematuro. O engajamento da equipe de saúde deve ser constante para promover a autonomia, a segurança, a eficácia e o bem-estar parental no cuidado desenvolvimental do filho prematuro.
Objetivo: Descrever os conhecimentos e as práticas adotadas pela equipe de enfermagem para a promoção do cuidado desenvolvimental do recém-nascido pré-termo assistido na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Metodologia: Estudo com abordagem qualitativa. O local do estudo foi a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de um Hospital público do Distrito Federal, em que participaram 12 profissionais de enfermagem, atuantes na unidade. Para a coleta de dados, foi utilizada entrevista semiestruturada e formulário de caracterização dos participantes. A análise dos dados foi temática. Resultados: Três unidades temáticas foram identificadas: Entendimento dos profissionais de enfermagem acerca do cuidado desenvolvimental; Cuidados de enfermagem na manipulação do recém-nascido pré-termo e; Influência do ambiente na evolução neurodesenvolvimental do recém-nascido pré-termo. Conclusão: Concluímos com esse estudo que a equipe de enfermagem da UTIN apresenta conhecimento sobre a promoção do desenvolvimento de recém-nascidos pré-termos dentro de uma unidade de terapia intensiva neonatal e conhecimento sobre as repercussões fisiológicas negativas, que podem afetar o RNPT, caso a assistência de enfermagem implementada não siga a filosofia do cuidado desenvolvimental.
Este estudo teve por objetivo descrever a percepção de homens, que vivenciaram o nascimento do filho à termo e de risco habitual, sobre o processo de construção da paternidade. Estudo descritivo com abordagem qualitativa realizado no Alojamento Conjunto de uma maternidade de um hospital público de Brasília. Os participantes do estudo foram 18 pais. A coleta de dados se deu pela entrevista semiestruturada a análise foi temática e emergiu as seguintes unidades temáticas: Planejando ter um filho; Sentimentos aflorados com a paternidade; A paternidade acarreta maturidade e novas responsabilidades; O cuidado do pai ao binômio. Conclui-se que ocorreu a descentralização dos cuidados maternos e a inserção ativa dos homens nos cuidados do seu filho. No entanto, as práticas da enfermagem ainda se mostram centradas nos processos biológicos com pouco alcance das necessidades dos pais/família em constituição. A enfermagem deve exercer o papel de promotora da paternidade positiva.
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