PEDRAZZANI, E.S. et al. Helmintoses intestinais. II -Prevalência e correlação com renda, tamanho da família, anemia e estado nutricional. Rev. Saúde públ., S. Paulo, 22:384-9, 1988. RESUMO:Foi analisada a prevalência das helmintoses intestinais e suas associações com anemia, estado nutricional, renda e composição familiar em escolares de Santa Eudóxia, subdistrito de São Carlos, SP, Brasil. Foram examinadas 254 crianças: dos resultados coprológicos, 37,8% foram positivos. O parasita mais freqüente foi o Ascaris lumbricoides (12,1%), seguido de Trichuris trichiura (4,8%), ancilostomídeo (3,7%) e Hymenolepis nana (3,7%). Ocorreu maior concentração de resultados positivos na faixa de 8 a 12 anos (51,9%). Foram diagnosticadas como anêmicas 14,7% das crianças e 15% como desnutridas. Das correlações estudadas, apenas aquela entre helmintose e tamanho familiar mostrou resultado estatisticamente significante.
BackgroundAn oral condition associated to psoriasis is benign migratory glossitis. The review of the literature does not show any publication about heritability in both soriasis and benign migratory glossitis and prevalence of psoriasis in the Brazilian population.ObjectiveThis research was carried out in order to determine the prevalence of psoriasis and benign migratory glossitis in the Brazilian population from a Brazilian sample, as well as the heritability in these conditions.MethodsSix thousand patients were studied from the records of the outpatient dermatology department. The sample had 129 patients with cutaneous psoriasis, 399 with benign migratory glossitis without psoriasis and a control group with 5,472 patients. After data collection, the statistical analysis was made using Woolf, Chi-square and Falconer tests.ResultsThe prevalence of psoriasis was 2.15% and the benign migratory glossitis was 7.0%. The prevalence of benign migratory glossitis in the psoriasis group was high (16.3%), and that was statistically significant. Family history in the psoriasis group was 38% for the condition itself and 2,75% for benign migratory glossitis and in the benign migratory glossitis group was 17.54% for the condition itself and 1.5% for psoriasis. The study of heritability was 38.8% for psoriasis and 36.6% for benign migratory glossitis, both with medium heritability.Study limitationsThis study was only in the state of São Paulo.ConclusionThis is the first publication that quantifies how much of these conditions have a genetic background and how important the environmental factors are in triggering them.
da herdabilidade do diabetes juvenil em uma população brasileira. Rev. Saúde públ., S. Paulo, 18:382-5,1984.RESUMO: A herdabilidade da suscetibilidade do diabetes juvenil em uma população brasileira é estimada baseando-se em informações da prevalência da doença na população em geral e entre os pais de afetados. A estimativa de 90%, então obtida, sugere uma alta participação de fatores genéticos na determinação da moléstia. Exemplifica-se a aplicação desse resultado no cálculo de risco de recorrência do diabetes em familiares de indivíduos afetados. UNITERMOS:Diabetes mellitus juvenil, prevalência.* Embora o termo herdabilidade não esteja incorporado à língua portuguesa, é largamente empregado em epidemiologia genética, significando índice de medida de herança biológica. ** Do Departamento de Ciências da Saúde da Universidade Federal de São Carlos. Via Washington Luiz, km 235 -Caixa Postal 676 -13560 -São Carlos, SP -Brasil. INTRODUÇÃOA simples observação de que a prevalência de uma doença é mais alta entre os familiares de indivíduos afetados do que na população geral, sugere que fatores genéticos são importantes na sua determinação. No entanto, é preciso reconhecer que a agregação familiar não se fundamenta apenas em causas genéticas, e que o ambiente comum também contribui para a semelhança entre indivíduos aparentados. A avaliação da importância relativa que essas duas classes de fatores (gené-tica e ambiental) desempenham na determinação de um estado mórbido é um dos objetivos centrais da epidemiologia genética. Para tanto, reconhece-se que na população geral existe uma variabilidade tal que faz com que algumas pessoas sejam afetadas e outras não, e se deseja saber que fração dessa variabilidade é atribuível a diferenças genéticas entre os indivíduos.Uma das medidas do componente genéti-co de uma característica (ou doença) é a herdabilidade (h 2 ), conceituada como a proporção da variância fenotípica devida a ação de genes aditivos 4 . Na literatura existem vários métodos que objetivam estimar a herdabilidade e todos eles se baseiam na correlação fenotípica entre os indivíduos de uma mesma genealogia. Neste trabalho procuramos estimar a importância relativa de fatores genéticos na determinação do diabetes juvenil, aplicando um dos métodos tradicionais da genética humana 2 aos dados de prevalência da moléstia em uma população brasileira 1,8 . O MÉTODOApenas um breve resumo do método de Falconer 2 é apresentado a seguir: considerando-se uma doença qualquer, os indiví-duos de uma população podem ser fenotipicamente classificados como normais e afetados. Admite-se que relacionada às causas dessa dicotomia fenotípica existe uma distribuição hipotética contínua de um atributo gradual, chamado suscetibilidade, que se pudesse ser medido nos mostraria que acima de um determinado ponto limiar da escala os indivíduos seriam afetados e abaixo dele seriam normais 9 . A palavra suscetibilidade aqui se refere não apenas às tendências inatas do indivíduo mas engloba um conjunto de condições externas ambientais que atuando c...
Introdução: O número de profissionais de saúde envolvidos na assistência especializada em genética é considerado insuficiente no Brasil, e supõe-se que a maior parte dos pacientes e famílias não recebe cuidado adequado. Além disso, a disponibilidade de recursos humano e material para atendimento em genética é muito desigual nas várias regiões do país. Objetivos: Descrever a trajetória de um serviço ambulatorial de genética médica no Brasil e ressaltar a importância de organizar a rede de atenção em genética médica no país. Metodologia: Estudo quantitativo, transversal e retrospectivo, no qual foram revisados os mapas de atendimento de todos os 792 pacientes avaliados no Ambulatório de Genética Médica de São Carlos, São Paulo, entre junho de 2006 e dezembro de 2018. Resultados: Houve grande diversidade de doenças, genéticas, que acometeram pessoas de diferentes faixas etárias. Diagnóstico genético foi definido em 290 pacientes (36,6%) e afastado em 153 pacientes (19,3%); 23 pacientes (2,9%) receberam aconselhamento genético para futura descendência e em 326 pacientes (41,2%) um diagnóstico genético não foi definido nem afastado. A frequência de casos não resolvidos explicita dificuldades inerentes ao diagnóstico clínico genético e barreiras para acesso aos testes genéticos moleculares. Conclusão: Experiências como a do Ambulatório de Genética Médica de São Carlos mostram os obstáculos de se prestar um serviço de saúde adequado à população, reforçando a necessidade de organizar a rede de atenção em genética no Sistema Único de Saúde, com base na Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras.
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