Este estudo teve como objetivo descrever o perfil de uma amostra de octogenários e seus respectivos cuidadores e correlacionar a qualidade de vida dos mesmos. Foi realizado um estudo quantitativo-descritivo, com uma amostra não-probabilística composta por 25 octogenários atendidos pelo Programa do Medicamento Excepcional de um município do interior paulista, nos meses de outubro e novembro de 2006 e seus respectivos cuidadores. As medidas de qualidade de vida foram obtidas por meio da Escala de Avaliação da Qualidade de Vida na Doença de Alzheimer. Os dados coletados foram digitados em um banco de dados no programa Statistical Program for Social Sciences for Windows, para realização de análises estatísticas descritivas e correlacional de Spearman. O coeficiente rho encontrado nesta associação foi positivo e igual a 0,600, com nível de significância de 0,01, evidenciando a pertinência de ações que minimizem as dificuldades enfrentadas pelo cuidador como contribuinte indireto do fomento da qualidade de vida do octogenário.
. et al. Helmintoses intestinais. I -Conhecimentos, atitudes e percepção da população. Rev. Saúde públ., S. Paulo, 22:140-9, 1988. RESUMO:Com o objetivo de coletar subsídios que norteassem parte de um programa de intervenção em helmintoses intestinais, foi realizada uma pesquisa, no Município de São Carlos, SP (Brasil), sobre conhecimentos, atitudes e percepção da população local, sobre o assunto. A pesquisa foi realizada com responsáveis por escolares, no período de três meses (1984)(1985), por meio de questionário aplicado em uma amostra da população, correspondendo a 50% + 2 do universo de estudo. Os resultados mostraram que a população detém uma codificação para identificação de helmintoses, asssim como conceituação própria sobre sinais e sintomas, aspectos epidemiológicos e formas de tratamento. Esses achados são de fundamental importância para o planejamento das campanhas e projetos educacionais em verminoses. UNITERMOS:Conhecimentos, atitudes e práticas. Helmintíase, prevenção e controle. Educação em saúde.
O presente estudo teve por objetivo avaliar a eficácia de um programa de intervenção, com e sem treinamento das mães, no desenvolvimento de bebês pré-termo. Participaram do estudo 08 bebês pré-termo e suas mães, oriundos do Serviço de Acompanhamento e Intervenção em Bebês de Risco da cidade de São Carlos, SP. Os participantes foram divididos em dois grupos: 04 bebês participaram do grupo intervenção com orientação e treinamento das mães (grupo experimental - GE) e 04 bebês participaram do grupo intervenção sem orientação e treinamento das mães (grupo controle - GC). Os bebês foram avaliados pelo Inventário Portage, operacionalizado por um período de quatro meses, considerando as seguintes áreas: estimulação infantil, socialização, cognição, linguagem, autocuidados e desenvolvimento motor. Os dados foram submetidos à análise de regressão. Os resultados demonstraram que os bebês do GE obtiveram maior evolução dos comportamentos avaliados em relação ao GC.
ResumoNo presente estudo, examinou-se a relação entre a percepção de qualidade de vida e de suporte familiar entre idosos, segundo seu nível de vulnerabilidade social e características sócio-demográficas. Foram entrevistados seis grupos de 25 idosos (N = 150), um grupo para cada nível de vulnerabilidade, em um município paulista de porte médio. AbstractThe present study examines the relation between perceptions of quality of life and of family support among elderly people according to their level of social vulnerability and other sociodemographic characteristics. Interviews were conducted with six groups of 25 elderly people (N = 150), one group for each level of vulnerability, in a medium-sized municipality in São Paulo state, Brazil. The instruments used were: the Family Support Perception Inventory, Quality of Life in Alzheimer's disease and the Brazilian Family Economic Classification Checklist. Statistically significant correlations indicate that levels of social vulnerability are directly related to socioeconomic measures, as expected, but also to perceptions of family support (total, consistent-affective, of adaptation and autonomy) and of quality of life. Keywords: Vulnerability; Quality of Life; Family Relations; Elderly People; Aging.* Endereço para correspondência: Universidade Federal de São Carlos, Rodovia Washington Luis, Km 235, São Carlos, SP, Brasil, CEP 13565-905. E-mail: keikain@terra.com.br As transformações decorrentes do envelhecimento têm despertado interesse crescente entre os pesquisadores no que se refere às questões ligadas ao bem-estar e à qualidade de vida na terceira idade (Freire, 2000). No contexto brasileiro atual, existem poucos serviços domiciliares especializados para apoiar as necessidades rotineiras de um idoso que acabam recebendo quase única e exclusivamente o suporte que seus familiares lhes oferecem. Esta situação pode ser desvantajosa, porque os mais velhos costumam ser pessoas de baixa prioridade na estrutura familiar, com os maiores investimentos de tempo e dinheiro focados nos mais jovens (Organização Mundial de Saúde [OMS], 2005).Reconhecendo a importância da qualidade de vida para a manutenção da integridade física e mental das pessoas em todas as fases da vida, a OMS (2005) apóia atividades que permitam a obtenção de novos conhecimentos e a conseqüente otimização do bem-estar dos idosos. Atualmente, a qualidade de vida é definida como a percepção do indivíduo de sua posição na vida, no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações. Esta definição inclui seis domínios principais: (a) saúde física, (b) estado psicológico, (c) níveis de independência, (d) relacionamento social, (e) meio-ambiente e (f) padrão espiritual (World Health Organization Quality of Life Working Group, 1995). Martin e Stockler (1998) sugerem que a qualidade de vida seja definida em termos da distância entre expectativas individuais e a realidade, sendo que quanto menor a distância, melhor. Embora o conceito de qu...
The education of older adults fosters knowledge leading to a re-dimensioning required to improve the quality of life (QOL) through the concepts of interdisciplinarity, social participation, and the promotion of healthy activities. The objective of this study was to assess the impact of the Third Age Open University (the acronym in Portuguese is UATI) program on the QOL of elderly students. To this end, the scores were measured before and after the intervention (at the beginning and end of the course year) and were compared with the scores of a group not attending the UATI. The data collection tools were as follows: Characterizations of Participants, the Brazilian Economic Classification Criteria, and the Quality of Life Assessment Scale (QdV-DA). All data obtained were entered into the Statistical Package for Social Sciences instrument for carrying out non-parametric statistical analysis. On analysis, the data revealed the following: (a) a positive difference between the total scores of QOL of older adults who were students of UATI before and after the intervention (at the beginning and end of the course year) (Z = −4.541; p < 0.001); (b) after participation in the UATI, the perceptions of QOL were higher for UATI students compared to the group of individuals who did not participate in the program (χ2 = 7.448; df = 1; p = 0.006). The results of this study indicate that participation in the UATI is favorable for enhancing perceived QOL.
Este estudo teve como objetivo comparar a percepção geral e de cada dimensão de qualidade de vida de um grupo de cuidadores de idosos com doença de Alzheimer com um grupo de não-cuidadores emparelhado quanto às variáveis sociodemográficas. As medidas de qualidade de vida foram obtidas por meio da Escala de Avaliação da Qualidade de Vida na Doença de Alzheimer - Versão Cuidador. Foram realizadas análises estatísticas (descritivas e regressão logística ordinal). O grupo de cuidadores apresentou chance maior e significativa de avaliar negativamente as dimensões saúde física, disposição, humor, memória, você em geral e capacidade para fazer atividades de lazer quando comparado ao grupo de não-cuidadores. Quanto aos escores totais de qualidade de vida, a média obtida foi de 38,83 pontos para cuidadores e de 41,81 para não-cuidadores. Esses dados sugerem que o convívio com a doença de Alzheimer influencia negativamente o escore total e algumas dimensões de qualidade de vida do cuidador familiar.
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