INTRODUÇÃO: No contexto universitário, o aluno assume atividades de elevado desempenho, exigindo dele concentração e esforço contínuo. A rotina de estudos é crescente e a cada semestre, torna-se mais constante e complexa, podendo constituir-se como um fator potencialmente estressor. OBJETIVO: Avaliar o nível de estresse de acadêmicos dos cursos da área da saúde, comparando esse nível entre os alunos dos cursos de Fisioterapia, Enfermagem, Nutrição, Educação Física e Psicologia e, relacionando-os com os fatores desencadeantes do estresse. MÉTODO: Estudo de caráter descritivo, transversal e quantitativo, realizado em um Centro Universitário situado no município de Fortaleza-CE, por meio da aplicação de um questionário sociodemográfico e do Questionário de Saúde Geral (QSG), instrumento com validação de acordo com Coeficiente alfa de Cronbach (?=0,840) para os 13 itens relacionados ao estresse psíquico. RESULTADOS: Participaram do estudo 73 alunos dos cursos de Fisioterapia, Educação Física, Enfermagem, Psicologia e Nutrição, sendo analisadas as variáveis relacionadas aos dados sociodemográficos e ao QSG. De acordo com os resultados obtidos, o nível de estresse dos universitários participantes não representava risco para os mesmos, no momento da coleta de dados. CONCLUSÃO: A grande maioria das respostas obtidas no QSG apontaram para um nível de estresse dentro da média habitual. Além disso, nos resultados não foram deflagradas associações significantes entre os indicadores produzidos pelo QSG e o questionário sociodemográfico, não sendo possível, portanto, realizar associações entre os dados sociodemográficos, enquanto potenciais fatores desencadeantes de estresse no contexto analisado.
Embora os conselhos de saúde tenham sido instituídos formalmente, pelo menos em tese, como um mecanismo de participação e controle social da formulação e operacionalização das políticas de saúde no Brasil, tem sido comum nos depararmos no cotidiano de trabalho, enquanto profissionais de saúde, com o sentimento de descrédito, de não pertencimento ou mesmo, não representação por parte da maioria dos usuários dos serviços de saúde. Diante disso, o presente estudo tem como objetivo discutir acerca do papel desenvolvido pelos conselhos de saúde, como mecanismos formalmente instituídos para a participação e o controle social das políticas públicas de saúde no Brasil contemporâneo. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, realizada a partir de consulta a obras que versassem acerca da temática abordada. Concluiu-se que embora os conselhos de saúde representem um grande avanço no que diz respeito ao marco regulatório da participação social, e da instituição da democracia no país, a forma com que ele foi sendo instituído na prática faz com que, em diversas situações, ele possa ser considerado como um mecanismo falacioso de participação da comunidade. Sobretudo no contexto atual, em que o governo em curso no país empreende uma série de ações que atentam às formas já tão fragilizadas de participação e controle social legalmente constituídas.
Introdução: A incontinência urinária (IU) pode ser definida como qualquer perda involuntária de urina. Embora comum entre os senescentes, muitas vezes associada como parte natural do processo de envelhecimento, ela pode acometer homens e mulheres de qualquer faixa etária, e pelos mais variados motivos. Objetivo: Traçar o perfil sociodemográfico da população atendida na Unidade de Reabilitação das Disfunções do Assoalho Pélvico (UREDAPE), por queixa de IU, relacionando os principais fatores desencadeantes. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva, transversal e retrospectiva, realizada a partir da análise de 23 prontuários dos pacientes com queixa de IU, atendidos na UREDAPE-CE, no período de janeiro de 2015 a junho de 2016. Resultados: Após a análise dos prontuários, foi possível identificar que o perfil da população atendida é caracterizado, em grande parte, por idosas, com idade entre 60 a 79 anos (65,2%), multíparas, que já passaram por alguma intervenção cirúrgica que envolvesse a musculatura do assoalho pélvico. Apesar disso, foi possível identificar também, o atendimento fisioterapêutico a pacientes adultos jovens e de meia idade, de ambos os gêneros, com fatores desencadeantes associados ou não. Considerações Finais: Diante disso, faz-se necessário o desenvolvimento de novos estudos, de amplo espectro, a fim de traçar um perfil mais detalhado dos pacientes acometidos pela IU e investigar melhor os principais fatores desencadeantes, para que seja possível o planejamento de estratégias efetivas de prevenção e tratamento desses pacientes.
A disciplina de Anatomia Humana (AH) é considerada um dos pilares da matriz curricular que compõem o ciclo básico das graduações na área da saúde, servindo de subsídio para outros componentes curriculares, exatamente como acontece na graduação em Fisioterapia. Entretanto, a literatura aponta dificuldades durante a trajetória da disciplina, pois se trata de um conteúdo extenso e complexo. Neste sentido, este estudo visa identificar quais as abordagens metodológicas utilizadas no processo de ensino-aprendizagem em AH e suas aplicações para graduandos em Fisioterapia. Para tanto, foi realizado uma revisão integrativa da literatura, utilizando bases de dados eletrônicas – Google Acadêmico, SciELO e Periódicos Capes – aplicando as seguintes palavras-chave: “Ensino de Anatomia Humana”, “Anatomia Humana e Educação” e “Anatomia Humana”. Foram encontrados 1764 artigos dos quais após avaliação, leitura do título e do resumo, 179 foram selecionados. Em seguida, procedemos à leitura e coleta de informações que apontaram uma diversidade de tecnologias educacionais e metodologias ativas voltadas ao ensino de Anatomia Humana. Principalmente, nos últimos 20 anos, constatando a importância de inovações constantes no processo de ensino-aprendizagem. No entanto, em sua maioria, os estudos investigaram propostas de tecnologias e metodologias educacionais, novas e/ou adaptadas, aos cursos da área da saúde e, uma pequena parcela de estudos direcionada a Fisioterapia.
Embora a prevalência da desnutrição infantil tenha diminuído no Brasil ao longo dos anos, ela continua sendo um grave problema de saúde pública, sendo considerada de difícil solução devido à sua multicausalidade. Sobretudo no contexto pandêmico atual, em que além do avanço da conjuntura de desmonte das políticas públicas no cenário brasileiro, vivenciamos o aumento das desigualdades sociais, que podem implicar no ressurgimento de diversas condições que dificultam o acesso a condições dignas de vida e saúde da população mais vulnerável. Diante disso, o objetivo central do presente capítulo, construído a partir de uma revisão bibliográfica, foi refletir acerca da importância da atuação do (a) Enfermeiro (a) inserido (a) na Estratégia Saúde da Família (ESF) para promoção à saúde da criança e na prevenção e combate à desnutrição infantil, descrevendo as principais ações e estratégias a serem utilizadas por esses enfermeiros em seu cotidiano de trabalho. Dentro desse contexto, o profissional enfermeiro exerce um papel de extrema importância nessas atividades desenvolvidas na ESF, sejam elas gerenciais, no planejamento organizacional das ações, ou assistenciais, no planejamento e implementação do cuidado à essas crianças. Dessa forma, o contexto adverso em que vivenciamos na atualidade exige um esforço coletivo no combate a situações de saúde que, volta e meia, voltam a assolar os grupos mais vulneráveis, sendo de suma importância o desenvolvimento de estudos científicos que investiguem os aspectos que interferem nesse processo, para que sejam construídas novas propostas de enfrentamento eficaz.
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