Apresenta e discute questões como informatividade, oferta de sentidos e recuperação da informação, além de elencar definições de informação e mediação. Com base nos assuntos apresentados, busca discutir os possíveis problemas enfrentados pelo profissional da informação, enquanto mediador cultural no âmbito dos museus de arte.Palavras-chave: Recuperação da informação; Ciência da informação; Informação; Mediação cultural. Information retrieval and the concept of information: what is relevant in cultural mediation?The article presents and discusses issues such as informativeness, offering of directions and information retrieval, and also lists definitions of information and mediation. Based on the topics presented, the possible problems faced by information professionals are discussed while cultural mediators in the context of art museums.
Resumo O presente artigo tem como intuito apresentar algumas discussões quanto aos registros em arte contemporânea, em especial a fotografia. Esses registros são musealizados como documento ou como obra de arte? Embora possuam a função documental, eles muitas vezes podem ser considerados uma extensão da obra de arte registrada, bem como podem, em certa medida, tornar-se autônomos e ser considerados outra obra de arte ou a obra de arte em si. Isso, muitas vezes, vai depender da função que lhes é atribuída ou mesmo da intenção do artista. Trata-se de uma pesquisa de cunho qualitativo com base em estudo exploratório, a respeito do qual se apresentam algumas considerações apontadas na literatura proposta. A partir dos estudos realizados, observa-se que as fotografias, um dos meios de registro mais utilizados em arte contemporânea, possuem a dupla função de ser registro/documento e obra de arte. Desse modo, pode haver dúvida no momento da guarda.
[…] aquilo que cada um de nós vê depende da história individual de cada um e do modo como cada subjetividade foi construída.
Arte e tecnologia: da idéia de reprodução técnica de Walter Benjamin às propostas de Museu Virtual Art and Technology: from the idea of Technic reproduction of Walter Benjamin to the proposals of the Virtual Museum Art et technologie : de l'idée de reproduction technique de Walter Benjamin aux propositions du Musée virtuel
ARANTES, Priscila. Re/escrituras da arte contemporânea: história, arquivo e mídia. Porto Alegre: Sulina, 2015.Priscila Arantes é diretora do Paço das Artes desde 2007, além de curadora, pesquisadora e crítica no campo da estética contemporânea. Por meio de suas experiências tanto na pesquisa quanto na prática curatorial, redigiu o livro Re/escrituras da arte contemporânea: história, arquivo e mídia, o qual entrelaça discussões acerca do da curadoria e da condição da obra de arte contemporânea que ocupa o arquivo, ou é proveniente dele, contribuindo grandemente com os debates correlatos. Embora sua escritura parta de um conhecimento filosófico, perpassando as práticas curatoriais, percebemos as possibilidades de caminhos que também a Ciência da Informação pode percorrer. Em concordância com Simone Osthoff, que escreve no prefácio da obra, percebemos este livro como um subsídio acadêmico importante para pensarmos as questões que envolvem o arquivo e a documentação no campo das artes contemporâneas.Arantes tem interesse pelo diálogo que a arte contemporânea promove junto ao arquivo por ter se deparado com a arte como um processo que exigia sua documentação, seu registro, também considerando sua efemeridade e desmaterialização. Assim, aproveitou-se de sua experiência no Paço das Artes, instituição que ela frisa não se tratar de um museu no sentido estrito do termo, mas que ela classifica mais como um arquivo de arte contemporânea, para tecer suas considerações acerca destes assuntos. Ela busca desenvolver suas discussões por meio de "Artistas que trabalham com material de arquivo, que criam arquivos fictícios, que problematizam a questão do arquivamento, artistas que desenvolvem projetos a partir de uma modalidade arquival […]" (ARANTES, 2015, p. 19).Sua obra se divide em duas partes, sendo a primeira um desenvolvimento do conceito que ela chama de "re/escritura da história como forma de entendimento da mesma não como
O documento é entendido aqui como o objeto sob o qual é registrada a informação, uma comunicação, mas nem todos nascem com esta função; há aqueles sobre o quais atribuímos a posteriori esta ideia documental. Assim, podemos dizer que seria o uso que define, de fato, o objeto como documento. Na arte da performance é comum se apresentar os registros feitos dela, seja em fotografia ou vídeo, e a interpretação dada a este material no momento de sua musealização, ou mesmo de sua exposição, pode afetar seu real funcionamento como peça-chave no processo artístico. Há, então, uma dicotomia que faz a distinção documento ou arte. No entanto, um registro não deve ter apartado de si seu valor documental, pois ele é capaz de instruir, de informar, além de servir como prova. Ao mesmo tempo, ele também pode se tornar autônomo e, assim, abarcar o duplo estatuto: documento e obra.
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