The Brain-Derived Neurotrofic Factor (BDNF) is one of the most important neurotrophins in the brain and it is suggested influences the activity of the serotonergic, noradrenergic and dopaminergic pathways. In the last few years, it has been hypothesized that BDNF level is related with depression and sleep. Several studies show that depressive subjects present low levels of BDNF in the brain. Poor sleep quality is also related with alterations in the BDNF concentration. Some authors argue that most of the cases show that impaired sleep quality increases the stress and, consequently, the vulnerability to depressive disorders, suggesting that there is a relationship between sleep, depression and BDNF levels.
OBJECTIVE: Late-life depression is an under-diagnosed and under-treated disease that reduces the well-being of older adults. Executive dysfunction is another critical impairment in elderly depressed individuals which further disrupts their everyday functioning. This systematic review aims to analyze the association between executive function and depression severity in elderly individuals diagnosed with major depressive disorder.
METHOD:The studies were retrieved from MEDLINE/PubMed, ISI Web of Knowledge and PsychInfo, after a search strategy combining the terms "depression", "executive function", "neuropsychological assessment", "elderly" and "late life". Study selection, data collection and quality ratings was performed by two independent raters. RESULTS: A total of 1,130 articles were found but only 8 studies met the defined eligibility criteria and evaluated the association between depression severity and executive functioning. Six out of 8 studies found an association between depression severity and executive function, with correlations ranging from small to large (r= -0.15 to -0.53). The included reports had several methodological limitations such as selective data reporting, non-comprehensive executive function assessment and not controlling potential biases. CONCLUSION: Depression severity may be more strongly correlated with a specific set of executive abilities although it also seems to be a broad-based association with executive functioning as a whole. Future high-quality prospective studies are recommended in order to understand the causal relationship between depression severity and executive functioning taking into account possible mediators such as age-related or neurodegenerative cognitive impairment, educational level and other clinic characteristics (e.g. age of onset, medication).
Objetivos: A presente investigação teve como principais objetivos descrever a qualidade subjetiva do sono e as perturbações do sono e analisar a intensidade dos sintomas depressivos e dos sentimentos de solidão em idosos institucionalizados; comparar estes dados com um grupo de idosos não institucionalizados e analisar a relação entre estas variáveis nos dois grupos.Métodos: Este estudo insere-se no Projeto Trajetórias do Envelhecimento de Idosos em Resposta Social de onde foi retirada uma amostra de cento e quarenta idosos sem défice cognitivo, com 70 institucionalizados e 70 não institucionalizados emparelhados por idade, sexo, escolaridade e estado civil. A média de idades foi de 76,58 (DP = 6,10), incluindo 104 mulheres e 36 homens. Como instrumentos foram utilizados um Questionário Sociodemográfico, o Questionário sobre o Sono na Terceira Idade, a Escala Geriátrica de depressão e a Escala de Solidão da Universidade da Califórnia, Los Angeles.Resultados: Verificou-se que os idosos institucionalizados apresentavam mais sentimentos de solidão do que os não institucionalizados. Contudo, não se verificaram diferenças entre os dois grupos em relação aos sintomas depressivos, qualidade subjetiva do sono ou perturbações do sono, com algumas exceções: os idosos residentes na comunidade mostraram ter a perceção de demorar mais tempo a adormecer, de acordar mais cedo e de ter mais pesadelos. Através de uma análise correlacional verificou-se, na amostra global, que quanto pior a qualidade subjetiva do sono mais sintomas depressivos se observavam e quanto mais sintomas depressivos, mais sentimentos de solidão, não havendo, contudo, relação entre o sono e a solidão.Conclusões: Concluímos que a situação de institucionalização se acompanha de mais sentimentos de solidão, mas não de sintomas depressivos ou de pior qualidade de sono. Por esse motivo, sugere-se que se desenvolvam programas de intervenção dirigidos à solidão em idosos institucionalizados.
Objetivos: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) potencia o desenvolvimento de disfunção executiva, conduzindo a défice no desempenho das tarefas do quotidiano. A avaliação neuropsicológica das funções executivas é importante para desenvolver estratégias de reabilitação adequadas. Assim, são objetivos descrever os dados normativos, precisão de diagnóstico, propriedades psicométricas e análise fatorial da Bateria de Avaliação Frontal (FAB), instrumento breve e de rápida administração, numa amostra de idosos com AVC.Métodos: Inserida no projeto Trajetórias do Envelhecimento de Idosos em Resposta Social, esta investigação conta com uma amostra de 112 pessoas idosas com diagnóstico médico de AVC e 157 pessoas idosas de um subgrupo de controlo sem AVC. Os sujeitos apresentam idades compreendidas entre os 60 e os 100 anos (M = 78,20; DP = 7,57) sendo maioritariamente do sexo feminino (n = 194). A avaliação inclui entrevistas e testes neuropsicológicos agrupados em medidas de funcionamento executivo, medidas cognitivas de referência e medidas clínicas de controlo.Resultados: As variáveis idade e escolaridade interferiram nas pontuações obtidas na amostra clínica, não sendo verificado impacto da variável sexo. Para um ponto de corte de 7, a FAB teve uma sensibilidade de 83,4% e especificidade de 66,1 % (AUC = 0,64); revelou um alfa de Cronbach de 0,79 e correlações fortes com os testes executivos (teste de Stroop, Figura Complexa de Rey, fator Atencional-Executivo do Montreal Cognitive Assessment e Alternância nos testes de Fluência verbal). A análise fatorial confirmatória apontou uma estrutura com um fator.Conclusões: A FAB apresenta boa consistência interna, validade convergente e validade de constructo, aparentando ser uma escala útil para avaliar o défice executivo em pessoas idosas com AVC. Dadas algumas limitações do estudo, que poderão explicar a fraca precisão diagnóstica da FAB, são incentivadas investigações futuras pois a FAB revelou-se um instrumento com propriedades psicométricas promissoras.
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