EVALUATION OF THE ANALYTICAL METHODS TO DETERMINATE BENZENE METABO-LITES AS POTENCIAL BIOMARKERS FOR DETERMINING HUMAN EXPOSURE TO BEN-ZENE IN AIR.Increasing attention is being paid to the use of biomarkers for determining the exposure of humans to air toxics. Biomarkers include the nonreacted toxic substance, their metabolites, or the reaction products of these toxics with naturally substances in the body. Significant progress has been made in the measurement of biomarkers during the past several years. Much of this progress has been because of the development of advanced analytical techniques for identification and quantification of the chemical species in complex matrix, such as biological fluids. The assessment of the potential cancer risk associated with exposure to benzene at occupational and non-occupational ambient is necessary because of the toxicological implications of this air pollutant. Thus, in this review, the analytical methodologies used to determine the benzene metabolites, in special, urinary muconic acid and S-phenylmercapturic acid, are described and several problems affecting the precision of these procedures are discussed. Finally, in view of the difficulty pointed out for selecting the more adequate biomarker, further studies to evaluate the human exposure levels to benzene should be done.Keywords: human exposure to air benzene; biomarkers; muconic acid determination; S-phenylmercapturic acid determination. REVISÃO INTRODUÇÃOO benzeno, um composto reconhecidamente carcinogênico, é uma substância onipresente na atmosfera devido às contribuições de emissões biogênicas e principalmente antropogêni-cas. Para algumas emissões antropogênicas, aquelas provenientes de indústrias que produzem ou manuseiam o benzeno, o controle deste poluente tem sido feito regularmente, entretanto, para outras não se têm o conhecimento de suas concentrações e implicações ambientais. Estima-se que mundialmente cerca de dois milhões de trabalhadores estejam expostos ocupacionalmente ao benzeno a cada ano 1 . Contudo, estratégias para reduzir o nível de exposição têm sido feitas para assegurar uma melhoria na qualidade de vida desses trabalhadores, como a melhoria de tecnologia dos meios de produção, a pressão das políticas de vigilância à saúde ocupacional, a tendên-cia mundial de substituição do benzeno como solvente nos processos industriais e o avanço tecnológico para a determinação de espécies no ar em concentrações muito baixas. Por outro lado, o aumento gradativo da concentração de benzeno em atmosferas urbanas tem indicado que a exposição ao benzeno em ambientes não ocupacionais não pode ser desprezada. Apesar das concentrações de benzeno em ambientes ocupacionais atingirem níveis até 100 vezes maiores do que em outros ambientes 2 , a exposição ao benzeno não ocupacional deve merecer atenção especial por se tratar de composto genotóxico e consequentemente sem limite seguro de exposição 2,3
Alternativas e processos de vigilância em saúde do trabalhador relacionados à exposição ao benzeno no BrasilBenzene exposures in Brazil: alternatives and processes of worker health surveillance Abstract The article reports the experience of the following up of the Benzene Agreement which is contextualized as a practice of surveillance in the field of Worker's Health. It brings into focus the international facet of that experience as well as the twenty years history of the reduction in the use of benzene in Brazil. The article points at four distinct moments of that history. Firstly, it describes the moment in which the technical bases were built and the several crucial alliances were defined. Then, the shaping of the Agreement is described. This process is characterized by conceptual developments, such as the restriction in the use of benzene and the setting up of means of surveillance. Finally, the article relates the results of the process of surveillance, in particular the challenges faced and the proposals to be put into practice in the future. The Brazilian model of surveillance in the field of Worker's Health is debated starting from the understanding of the actions related to the use of benzene and the strengthening of its strategical and structured elements.
The most solidly established risk factors for laryngeal cancer are tobacco and alcohol. As for occupational factors, the only established carcinogen is exposure to strong inorganic acid mists. However, asbestos, pesticides, paints, gasoline, diesel engine emissions, dusts, and other factors have been reported in the literature as occupational agents that increase the risk of laryngeal cancer. A hospital-based case-control study was conducted to investigate occupational risk factors for laryngeal cancer. Detailed data on smoking, alcohol consumption, and occupational history were collected for 122 laryngeal cancers and 187 controls matched by frequency (according to sex and age). Laryngeal cancer was associated with exposure to respirable free crystalline silica (OR = 1.83; 95%CI: 1.00-3.36), soot (from coal, coke, fuel oil, or wood) (odds ratio - OR = 1.78; 95% confidence interval - 95%CI: 1.03-3.03), fumes (OR = 2.55; 95%CI: 1.14-5.67), and live animals (OR = 1.80; 95%CI: 1.02-3.19).
Resumo Introdução: trabalhadores estão sujeitos a riscos decorrentes da exposição ambiental e ocupacional ao benzeno, situação ainda mais crítica quando associada a fatores como desigualdade social, múltipla exposição, suscetibilidade individual, degradação ambiental e às possíveis interações entre os contaminantes ambientais. Além disso, nem sempre as regulamentações são estabelecidas e/ou atualizadas apenas a partir de achados científicos, pois são processos permeados por conflitos de interesses. Objetivo: realizar análise crítica sobre a identificação de risco e avaliação da exposição ao benzeno. Métodos: revisão bibliográfica e documental do marco normativo brasileiro e internacional sobre exposição ao benzeno, com relação aos aspectos toxicológicos, de exposição ocupacional e ambiental e de avaliação de risco. Discussão: o controle da exposição ao benzeno permeia o campo da disputa técnico-política de saúde e segurança, constituindo-se em marco regulatório resultante de consenso de entendimentos. Esses entendimentos são marcados pela disputa entre a proteção à saúde e a gestão empresarial das condições de trabalho, em detrimento das evidencias científicas. Em tal contexto, os Limites de Exposição Ocupacional podem variar significativamente entre os países e agências, apesar do reconhecimento universal de que não há limites seguros para exposição ao benzeno, por ser um composto carcinogênico.
Nanotechnology refers to the ability to control the composition of molecules and atoms within the range of 1.00-100 nm. At this scale, many materials exhibit novel properties when compared with their micro or macro-sized equivalents, including, for example, chemical reactivity, strength, mobility and solubility. Nanoparticles are prime candidates for toxicity because they possess a much greater surface to volume ratio (i.e. the surface area compared to the volume) than larger particles of that same material; they can have biopersistance and higher oxidant capacity, penetrate epithelium and reach interstitial pulmonary region. In an industrial setting, workers may present the main exposure risk potential among humans, and they may be involved in the entire product life cycle. There are needs to protect public and environmental health and safety. Currently, no standards or regulations exist that apply or refer specifically to nanomaterials impacts.
A despeito do extenso conhecimento produzido sobre a exposição ao benzeno e seus efeitos à saúde, ainda persistem lacunas referentes à sua biotransformação e aos mecanismos que levam à toxicidade por sua ação mutagênica e carcinogênica no organismo.A absorção do benzeno pelo corpo pode ocorrer através da inalação, do contato dérmico e da ingestão. Após a absorção, o benzeno é metabolizado principalmente no fígado (metabolismo primário), com subsequente metabolização na medula óssea (metabolismo secundário) 1 , conforme representado na Figura 1. Os metabólitos produzidos ao final desse processo são excretados pela urina. Na primeira etapa do metabolismo do benzeno ocorre a formação de um intermediário eletrofílico reativo, o benzeno epóxido, sendo catalisada pela enzima citocromo P450 2E1 (CYP2E1), que coexiste em equilíbrio com o seu tautômero c oxepina. Entre as vias que estão envolvidas no metabolismo do óxido de benzeno, a via predominante envolve rearranjo não enzimático para formar fenol. Este é oxidado na presença da enzima CYP2E1, formando catecol e hidroquinona, que, por sua vez, são oxidados na medula óssea, via ação da enzima mieloperoxidase aos metabólitos reativos o-e p-benzoquinona, respectivamente. A reação inversa (redução de o-e p-benzoquinona em catecol e hidroquinona) é catalisada pela enzima NAD(P)H quinona oxidorredutase-1 (NQO1). O catecol e a hidroquinona podem ser convertidos para o metabó-lito 1,2,4-trihidroxibenzeno, através de catálise pela enzima CYP2E1. Alternativamente, o benzeno epóxido pode ser convertido a diidrodiol benzeno e, em seguida, a catecol, sendo essas reações de conversão catalisadas pelas enzimas hidrolase e diidrodiol desidrogenase, respectivamente. Outras vias metabólicas incluem as reações do benzeno epóxido com a glutationa, formando o ácido S-fenilmercaptúrico 2,3 ; e com a CYP2E1, formando a oxepina, a qual sofre reação de abertura do anel, catalisada pelo ferro, produzindo o trans,trans-muconaldeído com subsequente metabolização a ácido trans,trans-mucônico 3,4 . A produção de metabólitos de benzeno primários ocorre principalmente no fígado, via metabolização pela enzima CYP2E1, e também nos pulmões, via reações enzimáticas de CYP2E1, CYP2F1 e CYP2A13. No entanto, reações metabólicas importantes também ocorrem em tecidos-alvo formando compostos altamente reativos como o-e p-benzoquinona, os quais são os possíveis responsáveis pela hematotoxicidade e mielotoxicidade na medula óssea 5 .c Tautômeros têm formas estruturais diferentes e coexistem em equilíbrio químico.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.