Environmental and occupational exposure to benzene from fuels is a major cause for concern for national and international authorities, as benzene is a known carcinogen in humans and there is no safe limit for exposure to carcinogens. The objective of this study was to evaluate the genotoxic effects of chronic occupational exposure to benzene among two groups of workers: filling station workers (Group I) and security guards working at vehicles entrances (Group II), both on the same busy highway in Rio de Janeiro, Brazil. Sociodemographic data on the workers were evaluated; the concentration of benzene/toluene (B/T) in atmospheric air and individual trans,trans-muconic acid (ttMA) and S-phenylmercapturic acid (S-PMA) were measured; oxidative stress was analyzed by catalase (CAT), glutathione S-transferase (GST), superoxide dismutase (SOD), thiol groups (THIOL) and malondialdehyde (MDA); genotoxicity was measured by metaphases with chromosomal abnormalities (MCA) and nuclear abnormalities, comet assay using the enzyme formamidopyrimidine DNA glycosylase (C-FPG), and methylation of repetitive element LINE-1, CDKN2B and KLF6 genes. Eighty-six workers participated: 51 from Group I and 35 from Group II. The B/T ratio was similar for both groups, but Group I had greater oscillation of benzene concentrations because of their work activities. No differences in ttMA and S-PMA, and no clinical changes were found between both groups, but linearity was observed between leukocyte count and ttMA; and 15% of workers had leukocyte counts less than 4.5 × 109 cells L−1, demanding close worker’s attention. No differences were observed between the two groups for THIOL, MDA, MCA, or nuclear abnormalities. A multiple linear relationship was obtained for the biomarkers MCA and C-FPG. A significant correlation was found between length of time in current job and the biomarkers C-FPG, MCA, GST, and MDA. Although both populations had chronic exposure to benzene, the filling station workers were exposed to higher concentrations of benzene during their work activities, indicating an increased risk of DNA damage.
A despeito do extenso conhecimento produzido sobre a exposição ao benzeno e seus efeitos à saúde, ainda persistem lacunas referentes à sua biotransformação e aos mecanismos que levam à toxicidade por sua ação mutagênica e carcinogênica no organismo.A absorção do benzeno pelo corpo pode ocorrer através da inalação, do contato dérmico e da ingestão. Após a absorção, o benzeno é metabolizado principalmente no fígado (metabolismo primário), com subsequente metabolização na medula óssea (metabolismo secundário) 1 , conforme representado na Figura 1. Os metabólitos produzidos ao final desse processo são excretados pela urina. Na primeira etapa do metabolismo do benzeno ocorre a formação de um intermediário eletrofílico reativo, o benzeno epóxido, sendo catalisada pela enzima citocromo P450 2E1 (CYP2E1), que coexiste em equilíbrio com o seu tautômero c oxepina. Entre as vias que estão envolvidas no metabolismo do óxido de benzeno, a via predominante envolve rearranjo não enzimático para formar fenol. Este é oxidado na presença da enzima CYP2E1, formando catecol e hidroquinona, que, por sua vez, são oxidados na medula óssea, via ação da enzima mieloperoxidase aos metabólitos reativos o-e p-benzoquinona, respectivamente. A reação inversa (redução de o-e p-benzoquinona em catecol e hidroquinona) é catalisada pela enzima NAD(P)H quinona oxidorredutase-1 (NQO1). O catecol e a hidroquinona podem ser convertidos para o metabó-lito 1,2,4-trihidroxibenzeno, através de catálise pela enzima CYP2E1. Alternativamente, o benzeno epóxido pode ser convertido a diidrodiol benzeno e, em seguida, a catecol, sendo essas reações de conversão catalisadas pelas enzimas hidrolase e diidrodiol desidrogenase, respectivamente. Outras vias metabólicas incluem as reações do benzeno epóxido com a glutationa, formando o ácido S-fenilmercaptúrico 2,3 ; e com a CYP2E1, formando a oxepina, a qual sofre reação de abertura do anel, catalisada pelo ferro, produzindo o trans,trans-muconaldeído com subsequente metabolização a ácido trans,trans-mucônico 3,4 . A produção de metabólitos de benzeno primários ocorre principalmente no fígado, via metabolização pela enzima CYP2E1, e também nos pulmões, via reações enzimáticas de CYP2E1, CYP2F1 e CYP2A13. No entanto, reações metabólicas importantes também ocorrem em tecidos-alvo formando compostos altamente reativos como o-e p-benzoquinona, os quais são os possíveis responsáveis pela hematotoxicidade e mielotoxicidade na medula óssea 5 .c Tautômeros têm formas estruturais diferentes e coexistem em equilíbrio químico.
A gasolina é uma mistura complexa de substâncias, dentre elas estão hidrocarbonetos como o benzeno, tolueno, etilbenzeno e xilenos (BTEX), sendo esses compostos emitidos para a atmosfera, com destaque ao benzeno, por ser comprovadamente carcinogênico. Objetivamos avaliar as concentrações de BTEX no ar de postos de revenda de combustíveis no Município do Rio de Janeiro, Brasil, e calcular o risco de câncer associado a estas exposições. Foram realizados dois tipos de amostragem (fixa e móvel) adaptadas da metodologia nº 1.501 do Instituto Nacional de Segurança e Saúde Ocupacional (Estados Unidos), em seis postos de revenda de combustíveis na Zona Oeste da cidade. A amostragem fixa foi feita próxima às bombas de combustível, enquanto a móvel foi realizada através da coleta do ar na zona respiratória dos trabalhadores (frentistas), conforme estes se deslocavam pelo posto. As amostras foram analisadas por cromatografia gasosa com detecção por ionização em chama. Com os resultados das amostragens foram feitos os cálculos de risco à saúde, usando os indicadores Quociente de perigo (HQ) e Risco de câncer (CR), para avaliar os possíveis efeitos não-carcinogênicos e carcinogênicos, respectivamente, nos trabalhadores dos postos de revenda de combustíveis. As concentrações ambientais para a maioria dos compostos BTEX foram abaixo dos limites preconizados, menos para o benzeno, um composto carcinogênico, que apresentou concentrações muito acima dos limites, levando a altos valores de risco de câncer. Os resultados demonstraram que há riscos à saúde dos trabalhadores de postos de revenda de combustíveis, principalmente o risco de desenvolver câncer, devido à exposição excessiva ao benzeno.
<div>We propose an embedded attribute encoding method for point clouds based on set partitioning in hierarchical trees (SPIHT) [1]. The encoder is used with the region-adaptive hierarchical transform [2] which has been a popular transform for point cloud coding, even included in the standard geometry-based point cloud coder (G-PCC) [3],[4]. The result is an encoder that is efficient, scalable, and embedded. That is, higher compression is achieved by trimming the full bit-stream. G-PCC’s RAHT coefficient prediction prevents the straightforward incorporation of SPIHT into G-PCC. However, our results over other RAHT based coders are promising, improving over the original, nonpredictive RAHT encoder, while providing the key functionality of being embedded.</div>
<div>We propose an embedded attribute encoding method for point clouds based on set partitioning in hierarchical trees (SPIHT) [1]. The encoder is used with the region-adaptive hierarchical transform [2] which has been a popular transform for point cloud coding, even included in the standard geometry-based point cloud coder (G-PCC) [3],[4]. The result is an encoder that is efficient, scalable, and embedded. That is, higher compression is achieved by trimming the full bit-stream. G-PCC’s RAHT coefficient prediction prevents the straightforward incorporation of SPIHT into G-PCC. However, our results over other RAHT based coders are promising, improving over the original, nonpredictive RAHT encoder, while providing the key functionality of being embedded.</div>
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.