OBJECTIVE:To describe HIV prevalence in pregnant women and the rate of vertical transmission according to socioeconomic status of residential neighborhoods. METHODS:Ecological exploratory study, which used the Information System of Notifi able Diseases database on HIV-positive pregnant women and AIDS in children, reported from 2000 to 2006, in Vitória, Southeastern Brazil. For analysis of socioeconomic data the Urban Quality Index was utilized The HIV prevalence rate in pregnant women and vertical transmission rate were calculated. Spatial distribution was carried out by Terraview 3.2.0. To verify the association between urban quality and HIV prevalence in pregnant women, Poisson regression was used. RESULTS:A total of 137 HIV-positive women and 14 children infected by vertical transmission was reported. Seven children matched to HIV-positive mothers without notifi cation in the period analyzed. HIV prevalence among pregnant women in the period was 0.44%, and the vertical transmission rate was 9.7%. CONCLUSIONS:The prevalence of HIV infection among pregnant women and vertical transmission were associated with the urban quality of residential neighborhood. Neighborhoods with lower urban quality should be prioritized in actions to reduce vertical transmission.
Resumo Objetivo Analisar a associação entre determinantes sociais e morbidades para os desfechos de internação, internação em unidade de terapia intensiva e óbito por COVID-19 no Espírito Santo, Brasil. Métodos Estudo transversal, com dados secundários de casos confirmados de COVID-19 notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Utilizou-se regressão de Poisson para estimar as razões de prevalências. Resultados Foram estudados 104.384 casos, notificados entre 28 de fevereiro e 1º de setembro de 2020. Os desfechos em estudo foram mais frequentes entre indivíduos do sexo masculino, idosos, de raça/cor da pele amarela ou preta, sem escolaridade, com multimorbidade. Todas as morbidades associaram-se a maior risco de desfechos desfavoráveis. Observou-se maior risco de óbito entre pessoas com idade superior a 60 anos (RP=56,31 - IC95% 34,24;92,61), multimorbidades (RP=3,63 - IC95% 3,16;4,17), doença renal (RP=3,42 - IC95% 2,81;4,15) e neoplasias (RP=3,15 - IC95% 2,41;4,13). Conclusão Evidencia-se o efeito dos determinantes sociais e morbidades em internação e óbitos por COVID-19.
Objetivo: Descrever a sintomatologia depressiva entre pessoas em tratamento da tuberculose em unidades da atenção básica em saúde. Método: Estudo descritivo, de corte transversal realizado entre agosto de 2019 e março de 2020 em municípios metropolitanos do estado do Espírito Santo. Foram coletados dados socioeconômicos, comportamentais e clínicos em entrevista, e rastreados os sintomas depressivos pelo questionário de saúde do paciente. Resultados: Da amostra de 92 pacientes, predominou o sexo masculino (67%), pretos/pardos (85%), idade média 41,5 anos, (50%) solteiros, sem concluir o ensino fundamental (43%), desempregados (63%), das classes socioeconômicas C, D e E (89%), desamparados por programa de transferência de renda (86%). Rastreados 48% (44) da amostra com sintomatologia depressiva, 81% (74) com gravidade leve a grave, predomínio do sintoma fadiga (84%), presença do humor deprimido e anedonia em 58% (53). Conclusões: A sintomatologia depressiva na população estudada apresentou frequência relevante e potencial para prejudicar a vida pessoal, social e estado de saúde das pessoas em tratamento da tuberculose. Assim, na perspectiva do Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose, o rastreamento da depressão e das suas manifestações pode expandir as ações de cuidado e prevenção centrados no paciente com tuberculose e reduzir os efeitos combinados da tuberculose e da depressão.Descritores: Atenção primária à saúde; Questionário de saúde do paciente; Sintomas depressivos; Tuberculose.
Justificativa e Objetivos: No processo saúde-doença da tuberculose (TB), a mortalidade constitui um dos indicadores de saúde que mais traduz o enlace social com o biológico. O óbito por TB é considerado um evento sentinela por ser evitável, indicativo de falha da rede social e do sistema de saúde. Descrever as características sociodemográficas e operacionais dos pacientes que evoluíram a óbito por TB e a distribuição temporal da taxa de mortalidade por TB no Brasil. Métodos: Estudo descritivo do tipo transversal e abordagem quantitativa, realizado a partir do banco de dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), na qual foram considerados todos os óbitos que apresentaram a TB como causa básica, registrados de 2001 a 2011, analisados por meio da estatística descritiva. Resultados: No período do estudo, foram registrados 53.747 óbitos com TB como causa básica, sendo maior percentual dos casos do sexo masculino (n= 39.597; 73,6%), raça/cor parda (n= 21.697; 40,3%), estado civil solteiro (n= 23.518; 43,8%), escolaridade até 8 anos de estudo (n=19.443; 36,2%), maior ocorrência dos óbitos no hospital (n= 43.028; 80,1%) e 19.712 casos (36,7%) receberam assistência médica antes do óbito. As taxas brutas anuais de mortalidade apresentaram redução no período de estudo, variando de 3,2 a 2,4 óbitos por 100 mil habitantes. Conclusão: Os resultados evidenciam a necessidade de propor estratégias diferenciadas por sexo, idade e escolaridade em nível local nos programas de controle de TB, assim como planejamento de ações de promoção e prevenção da saúde disponíveis às populações residentes nessas áreas.
Introdução: O impacto econômico da Tuberculose (TB) leva ao empobrecimento das famílias em países de baixa e média renda, mesmo o tratamento sendo ofertado sem custos. Um dos objetivos da Organização Mundial de Saúde é que nenhum domicílio afetado pela TB sofra com custos catastróficos da doença. Objetivos: O presente estudo teve como objetivo avaliar quais os determinantes sociais estão relacionados com a incidência de casos de Tuberculose em relação ao seu desfecho compilando dados de sete capitais brasileiras (Fortaleza ‒ CE, Manaus ‒ AM, Porto Alegre ‒ RS, Recife ‒ RN, Salvador ‒ BA, São Paulo ‒ SP e Vitória ‒ ES). Métodos: Estudo transversal. Foram calculadas medidas de associação entre Determinantes Sociais e o desfecho de cura para TB através de análises bi e multivariadas e regressão logística para estimar razões de chance (Odds Ratio). Resultados e Discussão: Dos 1.149 participantes, 79.37% tiveram desfecho favorável (cura) e 31.8% desfavorável (óbito/abandono do tratamento), que se associaram significativamente aos determinantes: idade, estado civil, ocupação, plano de saúde, renda familiar, número de quartos e educação. Conclusão: As maiores chances de cura aos pacientes com TB estão associadas às melhores condições socioeconômicas e o baixo nível social é uma barreira importante para o sucesso do tratamento de TB.
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