ResumoOs efeitos colaterais da radioterapia e da quimioterapia têm impacto determinante na qualidade de vida do paciente. Entre as complicações orais decorrentes da terapia antineoplásica, a mucosite destaca-se como o efeito agudo de maior freqüência e o maior fator dose-limitante para a radioterapia na região de cabeça e pescoço. Apesar do enorme arsenal disponível, a terapêutica no tratamento da mucosite tem se mostrado com características de suporte e paliativa, aliviando sintomas e evitando complicações outras, como desidratação, caquexia e infecções. Este trabalho tem como objetivo fazer uma revisão de literatura sobre a mucosite oral, com o intuito divulgar informações sobre os aspectos clínicos e terapêuticos dos tratamentos de que a odontologia dispõe no manejo dos pacientes, durante e após a terapia antineoplásica.Palavras-chave: radioterapia, quimioterapia -efeitos adversos, doenças da boca -mucosite oral.
O carcinoma diferenciado de glândula tireoide (CDT) é a neoplasia maligna mais comum do sistema endócrino. O prognóstico quase sempre é favorável, sendo melhor nos casos de carcinomas diferenciados. O tratamento considerado mais adequado para esses casos, a tiroidectomia total seguida de ablação actínica com iodo radioativo (131I), oferece ao paciente uma sobrevida longa. O radioiodo usado para tratar os pacientes com câncer de tireoide é absorvido não só pelos tecidos tireoideanos, mas também pelas glândulas salivares. Consequentemente, a radiação β do 131 I exerce efeitos citotóxicos nas glândulas salivares por serem estas altamente radiosensíveis. O presente trabalho consiste em uma revisão de literatura objetivando listar os efeitos da radioiodoterapia nas glândulas salivares, considerando o bom prognóstico da doença e a necessidade da qualidade de vida dos pacientes acometidos com o câncer de tireoide. A literatura aponta que, clinicamente, xerostomia, dificuldade de deglutição e perda do paladar são os sintomas mais citados, porém, a frequência das complicações após a terapia com 131 I são incertas, havendo a necessidade de maiores esclarecimentos sobre o assunto, na medida em que é necessária a criação e implementação de protocolos eficientes na diminuição e erradicação desses sintomas, garantindo, assim, uma boa qualidade de vida ao paciente com CDT que foi tratado.
Aim: To evaluate the effects of radioiodine therapy on salivary flow in patients with differentiated thyroid cancer. Methods: A sample comprising 88 patients submitted to ablation with iodine 131 was included in the study. The patients were submitted to sialometry and evaluation of the presence of xerostomia before, 10 days and 3 months after radioiodine therapy. Results: Xerostomia was observed in 36.4% of the patients before radioiodine therapy, 59.15% at 10 days after therapy, and 25% at 3 months after therapy. Significant differences were observed in non-stimulated salivary flow rates between the second and third evaluations (p<0.020) and in stimulated salivary flow between the first and second evaluations (p<0.010). Conclusions: The results suggest that changes in salivary flow resulting from radioiodine therapy are more pronounced during the first weeks after treatment and seem to regress after 3 months.
IntroduçãoA estomatite aftosa recorrente (EAR) é uma condição comum caracterizada por úlceras múltiplas, pequenas, ovoides, com margem circunscrita, halo eritematoso e fundo amarelo ou cinza, com aparecimento típico primeiramente na infância ou adolescência 1 . A manifestação dessa alteração dá-se em surtos e com um curso crônico, com tempo limitado da lesão, na maior parte dos casos 2,3 . Do ponto de vista epidemiológico, a EAR é uma das mais comuns desordens orais, conhecida por afetar cerca de 20% da população em algum momento da vida 4 . Apesar de sua alta prevalência na população, sua etiopatogenia perdura como um enigma, pois, mesmo com muitas investigações, os estudos têm falhado em encontrar a sua exata etiologia
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.