A estomatite aftosa recorrente (EAR) é uma alteração mais comum da mucosa oral e se caracteriza por uma lesão ulcerada, bem definida, dolorosa, com centro necrótico, bordas elevadas e halo eritematoso, levando a um impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes. Entretanto, ainda não ocorreu a caracterização de um agente etiológico específico para essa afecção. A EAR possui três formas principais, sendo a EAR menor a mais comum na cavidade bucal, as quais são ulcerações bem definidas, dolorosas e cicatrizam em torno de 10 a 14 dias. A herpetiforme, que possui várias lesões e podem coalescer entre 7 e 10 dias, por fim temos a EAR maior, a qual pode perdurar por mais de 6 semanas e podem deixar cicatrizes. O diagnóstico das lesões é feito após um exame clínico minucioso. Metodologia: Este estudo é um relato de caso de forma qualitativa e descritiva, trazendo dados relevantes da literatura. o ético os princípios da Declaração de Helsinque foram respeitados e o paciente assinou o “Termo de Consentimento Livre e Esclarecido” para participar da pesquisa. O objetivo deste estudo foi relatar um caso de EAR em um paciente do gênero masculino de 41 anos de idade com doença de Sutton, apresentando múltiplas úlceras necrosantes dentro de 9 anos de recidivas. Conclusão: Por ser a etiologia da EAR ainda desconhecida e uma desordem comum e recorrente na cavidade bucal o tratamento atual é diversificado e atenta-se no alívio dos sintomas da doença, variando, desde o uso de produtos naturais, uso tópico, anti-inflamatórios, imunomoduladores e aplicação do laser de baixa potência.