Este artigo apresenta resultados de uma investigação sobre o Ensino de Ciências na perspectiva da Educação Inclusiva a partir das publicações das revistas classificadas como Qualis A1 e A2 na área de Educação e na área de Ensino no período de 2000 a 2017 e dos trabalhos publicados nos Anais das edições do Encontro Nacional de Pesquisa em Educação de Ciências – ENPEC, no período de 1997 a 2019. A abordagem qualitativa ancorou o presente estudo que foi realizado em dois momentos diferentes. O primeiro momento foi conduzido por um grupo de pesquisadores da área do Ensino de Química da Universidade de Brasília – UnB que realizou o levantamento dos periódicos. Identificamos 145 revistas com classificação A1 e 197 revistas com classificação A2 nas áreas de avaliação desta pesquisa. A partir dos argumentos de busca, localizamos 59 trabalhos que foram inseridos no software WebQDA e categorizados. O segundo momento foi realizado pelos pesquisadores da área do Ensino de Física da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – UNESP-Bauru com o levantamento dos trabalhos publicados nas edições do ENPEC. Como no primeiro momento, buscamos por termos que remetiam ao público-alvo da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, como deficiência, transtornos e distúrbios, por exemplo. Localizamos 162 trabalhos publicados nos Anais das edições do ENPEC. Nossos objetivos com o presente estudo foram: identificar necessidades especiais e disciplinas mais abordadas nessas pesquisas; verificar o que apontam essas publicações sobre a formação docente na perspectiva inclusiva; e identificar o que esses dados apontam no que diz respeito ao futuro das pesquisas sobre o Ensino de Ciências e a inclusão do público-alvo da Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva. A análise evidencia que, apesar do aumento do número de publicações no decorrer dos anos, poucas são as pesquisas voltadas para os alunos com deficiência física, intelectual, transtorno global do desenvolvimento/transtorno do espectro autista, altas habilidades/superdotação. Ademais, assim como relatado em pesquisas anteriores, o quantitativo de trabalhos com ênfase na formação docente continua baixo, principalmente no que diz respeito à normatização das ações pedagógicas e inclusivas no ambiente educacional, evidenciando que algumas carências da área, no que tange à temática em questão, não foram sanadas ao longo dos quase vinte anos de publicações da área de Ensino de Ciências na perspectiva da inclusão do Público-alvo da Educação Especial.
Este livro trata-se de um catálogo de fontes com uma parte considerável do levantamento da pesquisa realizada durante os dois primeiros anos de pandemia: são manifestos, orientações, trabalhos acadêmicos, livros, guias, manuais de orientação e documentos legais que vocês poderão consultar acessando o link de cada arquivo. Nele também constam materiais de audiovisual, que trazem um pouco da história por meio das reportagens e lives sobre a pandemia e a pessoa com deficiência na educação especial. Além disso, neste catálogo de fontes também se encontram linhas do tempo como um produto da pesquisa. Elas estão divididas em três partes — linha do tempo internacional, nacional e estadual —, e cada um poderá fazer um direcionamento, intercalando os acontecimentos.
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