A pandemia da COVID-19 trouxe consigo mudanças na sociedade, de forma que a população foi afetada. Como estratégia para minimizar os possíveis impactos aos usuários, foi orientado o uso do teleatendimento por profissionais da saúde. Os terapeutas ocupacionais podem utilizar a Telessaúde para avaliar, intervir, monitorar, supervisionar e realizar consultoria entre o terapeuta ocupacional, cliente, familiar, cuidador, e instituição prestadora de serviços de saúde. A partir desta nova realidade, este estudo propõe-se a refletir sobre o teleatendimento em Terapia Ocupacional e apontar novas possibilidades na prática terapêutico-ocupacional em tempos de COVID-19.Palavras-chave: Coronavírus; Terapia Ocupacional; Telessaúde; Pandemia. Abstract: The COVID-19 pandemic brought about changes in society, so that the population was affected. As a strategy to minimize possible impacts to users, the use of call centers by health professionals was guided. Occupational therapists can use Telehealth to assess, intervene, monitor, supervise and make consult between the occupational therapist, client, family member, caregiver, and health care provider. Based on this new reality, this study aims to reflect on the call center in Occupational Therapy and to point out new possibilities in occupational therapeutic practice in times of COVID-19.Keywords: Coronavirus; Occupational therapy; Telehealth; Pandemic.Resumen: La pandemia de COVID-19 provocó cambios en la sociedad, por lo que una población se vio afectada. Como estrategia para minimizar los posibles impactos a los usuarios, se orientó el uso de los call center de los profesionales de la salud. Los terapeutas ocupacionales pueden usar Telesalud para evaluar, intervenir, monitorear, supervisar y consultar entre el terapeuta ocupacional, el cliente, el miembro de la familia, el cuidador y el proveedor de atención médica. A partir de esta realidad, este estudio propone reflexionar sobre el call center en Terapia Ocupacional y señalar nuevas posibilidades en la práctica terapêutica ocupaiconal en tiempos de COVID-19. Palabras clave: Coronavirus; Terapia ocupacional; Telesalud; Pandemia.
Após a Segunda Guerra Mundial, a demanda de atuação do terapeuta ocupacional no Brasil restringia-se à área da saúde, em razão dos sequelados de guerra. A partir de 1970, essa atuação foi ampliada para as áreas social e educação. As Diretrizes Curriculares Nacionais, entretanto, não preconizam como essas áreas devem ser abordadas nos currículos. Analisar a ênfase das áreas da educação e social nos currículos de terapia ocupacional das Instituições de Ensino Superior públicas do Nordeste do Brasil. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva e documental, que utilizou como fonte de análise os Projetos Pedagógicos de Curso da Universidade Federal de Sergipe, Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal de Pernambuco e Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas, obtidos através dos sítios eletrônicos dessas instituições. A análise baseou-se na técnica da leitura flutuante, perpassando pelas proposições institucionais de perfil do egresso, as metodologias de ensino utilizadas para alcançar esse perfil, a matriz curricular e as práticas profissionais desenvolvidas durante a graduação. Todas as instituições propõem uma formação generalista em seus currículos. A inclusão das áreas social e educação entre os campos de atuação do terapeuta ocupacional não é unânime, e quando presentes, os módulos específicos dessas áreas nem sempre são obrigatórios. Ambas as áreas têm carência na oferta de estágios supervisionados, reduzindo as oportunidades às práticas desenvolvidas nos módulos específicos. Faz-se necessário repensar os currículos de terapia ocupacional e seus documentos norteadores, para contemplar de modo equânime todas as áreas de atuação desse profissional.
Este trabalho objetivou analisar o cenário atual da educação interprofissional nas Residências Multiprofissionais no Brasil, no tocante aos desafios, estratégias de operacionalização e impactos das práticas colaborativas no processo de trabalho das equipes multiprofissionais de saúde. Foi realizada uma revisão integrativa, de caráter descritivo e abordagem qualitativa, a partir da análise de artigos publicados entre 2015 e 2020, na Biblioteca Virtual em Saúde. Os resultados mostraram que a educação interprofissional enfrenta vários desafios de operacionalização no Brasil, desde a implementação das novas diretrizes nos currículos dos cursos da saúde até as práticas profissionais caracterizadas pela repressão às mudanças e manutenção do modelo de assistência tradicional, entre outros atravessamentos. Foi possível concluir que as práticas colaborativas possibilitadas pelos programas de residência multiprofissional em saúde contribuem para o desenvolvimento de uma consciência holística de cada profissional integrante das equipes de residentes multiprofissionais, uma vez que revelam conhecimentos abrangentes e que se complementam mutuamente, no âmbito da educação interprofissional, favorecendo a integralidade do cuidado.
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