Os programas de voluntariado corporativo representam uma das opções de ações em responsabilidade social bastante valorizadas pelas empresas, sendo sua existência, inclusive, um fator utilizado em instrumentos de avaliação de responsabilidade social (como, por exemplo, o proposto pelo Instituto Ethos) ou em modelos de balanço social (como o proposto pelo Ibase). Em estudo realizado pela autora, buscou-se identificar como o voluntário empresarial, envolvido num cenário organizacional com uma série de novas demandas, percebe esse tipo de trabalho (quais os significados que essa prática assume), bem como suas implicações. Entre os significados encontrados, destaca-se voluntariado como história de vida e como forma de ser reconhecido pela empresa, entre outros, sendo observados ganhos individuais tanto de ordem afetiva como de ordem profissional. Entretanto, foi também percebida, na própria decisão de voluntariar, a percepção da influência de formas de controle mais sutis sobre os funcionários, a reprodução de padrões tradicionais de relações de poder no exercício da ação voluntária, bem como certo nível de sofrimento no trabalho voluntário. Palavras-chave: Voluntariado. Voluntariado empresarial. Responsabilidade Social Corporativa 1 INTRODUÇÃO Tem-se verificado, nos dias de hoje, uma preocupação crescente com a questão da responsabilidade social e do investimento social das empresas, que tem no trabalho voluntário um forte instrumento de ação. Embora o voluntariado (pessoa física) não seja uma prática recente, tem-se assistido à emergência de uma nova tendência social, o voluntariado pessoa jurídica. São empresas privadas que desen
A s atribuições da área de Recursos Humanos (RH) vêm sendo questionadas, tanto no meio acadêmico quanto no empresarial. A defi nição de papéis propícios a esta categoria, diante das mudanças ocorridas no mundo globalizado, é constantemente requerida, enunciando a problemática de posicionamento do RH como parceiro estratégico (ULRICH, 1998) nas organizações. Tradicionalmente defi nido como um executor de tarefas operacionais, este papel se contrapõe, na prática, ao discurso estratégico apregoado na teoria. O presente artigo expõe os resultados obtidos em uma pesquisa realizada com 264 alunos da graduação do curso de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), objetivando a identifi cação e discussão das Representações Sociais, a partir do conceito de Guareschi (2007), destes alunos em relação ao RH. A obtenção dos resultados se deu pela análise de conglomerados, e foram identifi cados grupos com percepções distintas sobre o papel do RH, em que a maioria dos alunos não demonstra clareza sobre as atribuições e implicações de um RH alinhado com as estratégias do negócio. Palavras-chave: RH estratégico. Funções do RH. Representações sociais. Análise de conglomerados.The Social Representations of Human Resources: an exploratory study with undergraduate students Abstract T he roles of Human Resources (HR) are being questioned academically, as well as within organizations. Defi ning roles that are suitable to this area, given the changes occurring in the global work environment, reveals the problem of positioning HR as a strategic partner in organizations (ULRICH, 1998). Traditionally defi ned as a task executor, HR has diffi culties performing according to the strategic discourse being presented nowadays. This article shows the results of a survey carried out with 264 management students at the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS), Brazil. Its objective is to identify and discuss the Social Representations (GUARESCHI, 2007) of these students as regards the area of HR. Using cluster analysis, clusters of students with different concepts of HR were identifi ed, and it was also shown that most of the students lacked clarity about HR roles and the implications of HR aligned with business strategies.
este artigo as autoras procuram analisar a evolução do mercado de trabalho formal j%j no Pólo Petroquímico gaúcho, especialmente face às transformações que vêm ocorendo a partir do processo de reestruturação produtiva, com a incorporação de modernas tecnologias organizacionais, gerenciais e industriais. A escolha pelo ramo petroquímico, e mais especificamente o pólo gaúcho, deu-se em função da pouca atenção que vem sendo dirigida às transformações nas indústrias de processo contínuo e pela importância deste segmento da indústria gaúcha. Utilizou-se para o levantamento das informações relativas ao presente estudo os dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), ambos do Ministério do Trabalho. Os dados foram analisados em um período de 10 anos, compreendido entre 1986 e 1996, de forma a permitir a análise da evolução desse mercado de trabalho e a traçar comparações entre os anos e as variáveis idade, grau de instrução, remuneração média e tempo de serviço.
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