A high prevalence of vitamin D deficiency (VDD) in children has been observed worldwide, but there are few studies on the nutritional status of vitamin D (VD) in healthy infants. The main cause of deficiency in healthy children is breastfeeding without supplementation and lack or insufficiency of sun exposure. The aims of this study were to determine serum concentrations of 25(OH)D and verify its association with parathyroid hormone (PTH) concentrations and use of VD supplementation in healthy infants aged ≥ 6 to ≤ 24 months attended at two Primary Health Care Units in Ribeirão Preto city, São Paulo, Brazil. A cross-sectional, observational and analytical study was performed in which serum concentrations of 25(OH)D, PTH, alkaline phosphatase (AP), calcium (Ca), phosphorus (P) and albumin were determined in 155 healthy infants. Information on sun exposure, sociodemographic aspects of mothers and clinical and nutritional characteristics of infants were obtained through interviews with responsible infants’s legal representatives. Ten infants (6%) presented deficient 25(OH)D serum concentration (≤20ng/ml) and 46 (30%), insufficient (21 to 29ng/ml). No changes in serum P, Ca and albumin concentrations were detected. Only one infant had an increase in PTH serum concentrations. 35% (55/155) of infants had high AP e 40% (22/55) presented insufficient serum concentrations of 25(OH)D but none presented deficient ones. There was a weak association between serum concentrations of 25(OH)D and PTH and an association between serum concentrations of 25(OH)D and P when adjusted for sex, age and BMI. There were no associations between inadequate serum concentrations of 25(OH)D (deficient ou insufficient), sun exposure and VD supplementation. This study found a low prevalence of deficient 25(OH)D serum concentration and high prevalence of insufficient ones which was not associated with changes in serum PTH, AP, P, Ca and albumin concentrations, VD supplementation and the formula volume intake.
RESUMO Introdução: O azeite de oliva é reconhecido devido a suas propriedades antioxidantes de forma a ser incorporado na culinária, contudo, a forma mais utilizada do azeite é na apresentação fria. O objetivo desse estudo foi verificar as modificações de propriedades do azeite de oliva após cozimento e fritura. Métodos: Pesquisa ativa de artigos nas bases científicas nacionais e internacionais, cobrindo os anos de 1990 a 2015. Resultados: O azeite de oliva apresenta discretas perdas das propriedades antioxidantes e mudanças pequenas no perfil lipídico após o aquecimento em temperaturas elevadas, contudo apresenta grande estabilidade comparada a demais tipos de óleos, praticamente não levando à formação de compostos tóxicos. Conclusão: Pode-se utilizar azeite de oliva em preparações aquecidas, pois são preservadasboa parte de suas características benéficas e, após aquecimento, as mesmas mantêm-se superiores aos demais óleos.
A vitamina D (VD) é uma das vitaminas lipossolúveis. Suas principais fontes na natureza são a dieta e a produção endógena mediada pela exposição à luz solar. Descobertas recentes mostraram que outros órgãos, que não o rim e o fígado, são também capazes de sintetizar a VD metabolicamente ativa (calcitriol). A deficiência de vitamina D (DVD) foi descrita há quase 2.000 anos e é classicamente relacionada às doenças do sistema ósteo-muscular (em especial, raquitismo e osteomalácia). Adicionalmente nos últimos anos, a DVD tem sido associada à desordens que acometem outros sistemas do organismo, como, por exemplo, asma e diabetes. Além disso, tem sido observada uma elevação da prevalência da DVD em todo o mundo, mesmo em países com boas condições de insolação. A forma mais adequada de prevenção da DVD se dá pela suplementação vitamínica já que não há limites seguros para a exposição solar. O tratamento da DVD baseia-se, principalmente, na reposição da vitamina e está indicado nas formas sintomáticas (sintomas ósteo-musculares) da carência. A intoxicação pela VD é rara e observada em lactentes e crianças jovens que ingerem doses elevadas de VD de forma aguda. Este artigo de revisão aborda estas e outras questões a respeito da VD, com ênfase especial às particularidades relacionadas às crianças e aos adolescentes. Palavras-chave:Colecalciferol. Lactente. Vitamina D. ABSTRACTVitamin D (VD) is one of the fat-soluble vitamins. Its main sources in nature are diet and exposure to sunlight. Recent findings have shown that organs other than the kidney and liver are also able to synthesize VD metabolically active (calcitriol). Vitamin D deficiency (VDD) has been described almost 2.000 years ago and is classically related to diseases of the musculoskeletal system (especially rickets and osteomalacia). However, in recent years, VDD has been linked to disorders that affect other systems in the body, such as asthma and diabetes. In addition, an increase in the prevalence of VDD worldwide has been observed, even in countries with good insolation conditions. The most appropriate way to prevent VDD is by vitamin supplementation since there are no safe limits to sun exposure.
Soy consumption is a millenary habit of populations of the eastern world and has recently increased in the western world. The risks and benefits of this practice have been extensively studied, with a current fundamental need of integration of available information. The aim of this study was to carry out an integrative review on this topic, in order to consolidate the available information. Based on the main question: “What is the impact of soy consumption on human health?”, were reviewed publications classified as original articles and reviews published from 1998 to 2020 in the databases Scopus, PubMed, SciELO, Web of Science, and Cochrane Library. A total of 97 studies were selected. In the present review were described the general impact of soy on human health and its protein quality, the effects of early exposure using soy formulas, and the effects of soy consumption on breast cancer, endometrial and ovarian cancer, prostate cancer, gastrointestinal cancer, cardiovascular disease, glucose metabolism and type 2 diabetes, obesity, reproductive health, menopause, female and male osteoporosis, microbiota, immunity and immunomodulation, thyroid function, attention-deficit hyperactivity disorder, and renal function.
Introdução Na adolescência, período de aceleração do crescimento e de mudanças corporais, podem ocorrer comportamentos de contestação que tornam o indivíduo vulnerável a preocupações ligadas ao corpo e à aparência. Objetivo Verificar a presença de distorção da autopercepção da imagem corporal em adolescentes da cidade de Ribeirão Preto, SP. Métodos Estudo transversal, observacional e analítico. Foram avaliados 343 adolescentes entre 12 e 19 anos pertencentes ao Programa de Informação Profissional (PIP) da Universidade de Ribeirão Preto, SP. Os adolescentes responderam como se consideravam em relação ao seu peso corporal. Foram realizadas medidas antropométricas dos participantes (peso, estatura e índice de massa corporal [IMC]). A presença de distorção da imagem corporal foi avaliada por meio da discrepância entre o IMC diagnosticado pelo profissional e o IMC percebido pelo adolescente. Resultados Houve prevalência de 41,7% de adolescentes com distorção da imagem corporal, seja por superestimação ou subestimação do tamanho do corpo. Adolescentes do sexo feminino tiveram maiores distorções da percepção da autoimagem. A superestimação da imagem corporal foi maior em adolescentes eutróficos, enquanto a subestimação foi maior em adolescentes obesos e com sobrepeso. Conclusão Os resultados indicam a necessidade de implantação de políticas públicas e de projetos dentro do âmbito escolar para a prevenção de distúrbios de imagem corporal e de transtornos alimentares, inclusive nos adolescentes eutróficos.
Resumo O objetivo do presente estudo foi realizar uma revisão integrativa sobre a qualidade do perfil lipídico e dos compostos bioativos presentes no azeite de abacate, bem como sobre os seus potenciais benefícios para a saúde humana. Foram identificados trabalhos publicados nas bases de dados Scopus, PubMed, Lilacs, SciELO e Web of Science, além de Biblioteca Digital de Teses e Dissertações. A pesquisa encontrou dados referentes ao perfil lipídico e ao teor de substâncias bioativas presentes no azeite de abacate extraído das variedades Margarida, Quintal, Fortuna, Ouro Verde, Hass e Fuerte. O azeite de abacate caracteriza-se por apresentar, em média, teores elevados de ácidos graxos monoinsaturados (60%), teor intermediário de ácidos graxos saturados (24%) e baixo teor de ácidos graxos poli-insaturados (16%). O ácido graxo oleico (ômega-9) é o de maior concentração (aproximadamente 55%). Os principais esteróis, tocoferóis e carotenoides encontrados foram β-sitosterol, α-tocoferol e luteína, respectivamente. O azeite de abacate possui propriedades físico-químicas semelhantes às do azeite de oliva. Em modelos animais, é capaz de prevenir a disfunção mitocondrial cerebral e hepática induzida pelo diabetes, associado à diminuição de estresse oxidativo, LDL-c e peroxidação lipídica. Seus benefícios são atribuídos principalmente às concentrações de ácido oleico, por sua atividade cardioprotetora, ao β-sitosterol, por sua propriedade anti-inflamatória, e ao α-tocoferol e à luteína, pela propriedade antioxidante. Assim, o azeite de abacate se destaca pelo teor elevado de ácidos graxos monoinsaturados e de compostos bioativos, como tocoferóis, carotenoides e fitoesteróis. Análises em modelos animais, aliadas às análises de qualidade e segurança, atestam os benefícios e a possibilidade de introdução do referido azeite para uso comestível, substituindo óleos de qualidade inferior e criando nova alternativa gastronômica ao consumidor.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.