RESUMO Objetivo Identificar a prevalência da utilização de suplemento alimentar em recém-nascidos e avaliar as características, os solicitantes e os motivos justificados para sua utilização em um "Hospital Amigo da Criança". Métodos Trata-se de estudo do tipo transversal, realizado com 113 díades mãe e filho de um hospital universitário com o título de "Amigo da Criança", no período de agosto de 2012 a fevereiro de 2013. A partir de um questionário estruturado, foram coletadas informações sociodemográficas, antecedentes obstétricos, condições de nascimento da criança, características do suplemento e prescritores. Foi realizada análise descritiva e inferencial (teste Qui-quadrado de Pearson), aceitando um nível de significância p?0,05, com intervalo de confiança de 95%. Resultados A prevalência de indicação de suplemento alimentar foi de 16,0%, com menor aderência para os nascidos nas primeiras horas do dia (p=0,006). O profissional de enfermagem foi o que mais solicitou o suplemento (54,0%), e no menor tempo (1 a 6 horas) após o nascimento da criança (p=0,05). Quanto aos motivos de indicação, apenas 6,2% atenderam às recomendações da Iniciativa Hospital Amigo da Criança, destacando-se a hipogalactia como principal motivo (71,7%), com maior probabilidade de indicação para os recém-nascidos de parto cesáreo (p<0,02). Conclusão Apesar do título de "Hospital Amigo da Criança", foram identificadas inúmeras indicações de suplemento ali-mentar desnecessárias e precipitadas, o que pode dificultar o aleitamento materno e favorecer o desmame precoce, sugerindo a necessidade de uma avaliação mais criteriosa na indicação pela equipe assistencial.
Objetivos: Verificar o perfil de aleitamento materno, introdução de alimentos, hábitos alimentares, estado nutricional de lactentes e relacionar o tempo de aleitamento materno exclusivo (AME) e anemia materna. Método: Estudo transversal com 22 lactentes de 6 a 24 meses. As mães responderam a um questionário semiestruturado e o lactente foi submetido à avaliação antropométrica. A análise estatística foi realizada por meio do teste Qui-quadrado, considerandose o nível de significância p < 0,05. Resultados: 22,73% apresentaram excesso de peso, o tempo médio de (AME) foi de 123,2 dias (DP ± 68,9 dias), 63,63% por tempo inferior a 6 meses. A duração do AME foi associada significativamente ao sexo feminino (p = 0,042) e ao número deconsultas de pré-natal (p = 0,002), 36,4% das mães apresentaram anemia na gestação, que foi associada ao saneamento básico (p = 0,03) e ao número de consultas de pré-natal (p = 0.002). Os alimentos mais frequentes introduzidos antes dos seis meses foram respectivamente, suco de frutas (27,3%), açúcar (21%), fruta (13,63%), arroz ou macarrão (9%), carne ou frango ou ovo (5,3%) verduras e legumes (5%) e feijão (4,8%). Conclusão: A prática do AME apresentase baixa, o crescente aumento da introdução precoce de alimentos mostra-se preocupante, sendo fundamental a criação de estratégias de incentivo e apoio a amamentação, assim como a prevenção de excesso de peso nessa faixa etária.
O objetivo deste estudo foi relatar a experiência de implantação e desenvolvimento de um grupo terapêutico com indivíduos com sobrepeso e obesidade realizada em uma Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) de um município paraibano através de abordagem interdisciplinar com oficinas educacionais, intervencionistas e vivenciais. Foram realizadas 14 oficinas educativas e 48 encontros de atividades de práticas corporais. As oficinas educativas foram embasadas na metodologia participativa de Paulo Freire. Participaram 25 indivíduos, com idades entre 20 e 79 anos. Os principais resultados encontrados referem-se à perda de peso, melhora nos níveis pressóricos, mudanças nos hábitos alimentares e melhor qualidade de vida. Percebeu-se nesta vivência a importância da educação nutricional e da prática regular de atividade física como instrumentos de promoção, prevenção e tratamento para obesidade. Palavras-Chave: Alimentação Saudável. Educação. Atividade Física. Qualidade de vida. Interdisciplinaridade.
Tendo psicogeografia e a arte de andar como ponto de partida, produzimos um jogo de tabuleiro artístico de criação colaborativa. O jogo é baseado na experiência de mover-se por um lugar, neste caso, a cidade de Salvador, e sentir seu ambiente. É um jogo de arte baseado na colaboração, no vagar e no experimentar a cidade como arte, como jogo. Trata-se da topofilia difundida por Yi-Fu Tuan (1990), de apreciar o lugar, amando-o. Diferente de uma mera contemplação do lugar, este jogo pretende levantar questões de mobilidade, urbanismo, ambiente, estética e poluição.Palavras-chave: Caminhada; Cidade; Arte; Salvador; Jogo. A Cooperative Art Game. The Experience of Wandering in Salvador.Abstract: Having psychogeography and the art of walking as a starting point, we created a collaborative artistic board game. The game is based on the experience of moving around a place, in this case, the city of Salvador, and getting a feeling for its environment. It's an art game based on collaboration, wandering and experiencing the city as art, as a game. It is about the topophilia disseminated by Yi-Fu Tuan (1990), about appreciating the place, loving it. Different from a mere contemplation of the place, this game intends to raise questions of mobility, urbanism, environment, aesthetics and pollution. Keywords: Walk; City; Art; Salvador; Game.
O conhecimento do Agente Comunitário de Saúde sobre alimentação infantil pode influenciar as práticas de amamentação. O presente estudo teve como objetivo identificar o conhecimento dos agentes comunitários de saúde que atuam na Estratégia Saúde da Família nos municípios da 4ª região de saúde do estado da Paraíba sobre alimentação infantil e sua associação com características demográficas e profissionais. Trata-se de uma pesquisa de delineamento transversal, na qual foi aplicado um questionário validado, adaptado, para verificar o conhecimento dos profissionais sobre alimentação infantil, constituído por 21 perguntas. O grau de conhecimento sobre alimentação infantil foi expresso por meio de um score de 0–21 para o qual resposta correta teve atribuída a pontuação um e incorreta a pontuação zero. O teste t para amostras independentes foi usado para verificar diferenças na Média ± Desvio Padrão do grau de conhecimento segundo perfil demográfico e profissional. Os agentes comunitários de saúde apresentaram conhecimento satisfatório sobre aleitamento materno exclusivo. Evidenciou-se conhecimento limitado em relação ao aleitamento materno predominante, à forma adequada de armazenamento e oferta do leite materno ordenhado, à introdução complementar de alimentos a partir dos seis meses e à idade na qual recomenda-se a suplementação da criança com vitamina A. O grau de conhecimento dos agentes comunitários de saúde foi de 11,9 ± 2,86 (57%), sem diferenças significativas segundo perfil demográfico e profissional. Conclui-se que o conhecimento dos agentes comunitários de saúde sobre alimentação infantil é adequado em relação ao aleitamento materno exclusivo, mas inadequado para o aleitamento materno predominante e a alimentação complementar. Adicionalmente, o desconhecimento dos materiais técnicos e a carência de treinamento em alimentação infantil evidenciam a necessidade de capacitação desses profissionais.
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