RESUMOO artigo busca delinear a trajetória na gestão do Setor de Educação da UFPR, no período de 2010 a 2014, quando as autoras estiveram à frente da direção setorial, buscando indicar os desafios da construção de bases mais participativas na gestão acadêmica. Aborda o processo de implantação do modelo de orçamento participativo e da rediscussão do projeto institucional e articulação de diversas ações que buscaram envolver a comunidade educacional interna e externa ao Setor e à Universidade. Entre as ações que serão abordadas, merecem destaque a criação de uma metodologia de orçamento participativo, a revisão do Planejamento Institucional, a criação de um evento permanente que pensasse a docência para além das práticas formativas universitárias, a criação de uma instância de articulação do Setor de Educação com as coordenações dos cursos de licenciatura e por fim a elaboração de uma proposta de qualificação e participação efetiva dos técnicos-administrativos, entre outras. Procura deslindar os impasses presentes na cultura enraizada de uma instituição calcada nos moldes da estrutura legada pela ditadura militar e as potencialidades advindas dos novos processos democratização.Palavras-chave: Gestão educacional. Universidade. Democracia. Participação. ABSTRACTThis article aims at presenting the management trajectory in the Education Sector at Federal University of Paraná -UFPR, Brazil, from 2010 to 2014,
Este trabalho procura sintetizar as principais tendências de pesquisa nos estudos sobre o trabalho docente, a partir da análise de resumos de trabalhos indexados nos últimos 20 anos. Elenca as temáticas e abordagens metodológicas mais recorrentes, como o objetivo de estabelecer um panorama preliminar do estado da arte da pesquisa sobre trabalho docente no Brasil. Os subtemas escolhidos como descritores da pesquisa na base de dados estabeleceram como recorte o universo da educação básica e buscaram exarar as temáticas mais frequentes nos trabalhos em tela, a fim de estabelecer sumariamente um quadro das discussões de conteúdo presentes na investigação sobre o trabalho docente.
Este artigo tem como objetivo identificar e analisar a atuação de organizações empresariais na educação pública no Brasil, Argentina, Uruguai, Bolívia, Venezuela e Chile, inscritas na relação público-privada na educação, no contexto mais recente. Para tanto, toma como referência o conjunto de investigações que vêm sendo realizadas pelo Grupo de Pesquisa: Relações entre o Público e o Privado na Educação (GPRPPE/UFRGS), bem como, a análise de publicações das organizações empresariais nos seus sítios eletrônicos e na imprensa. As pesquisas nos países da América Latina têm apontado que a privatização ou influência do setor privado pode ocorrer de distintas formas, seja através da execução, através da venda de serviços ou da gestão das escolas, seja através da disputa de direção sobre os conteúdos da política educacional e das escolas, bem como, a influência na elaboração de leis e regulamentações nas casas legislativas. Entende-se este processo como parte da disputa de hegemonia de concepções de sociedade, com suas decorrências para os projetos educacionais.
No ano de 2013, comemoramos os 40 anos do Setor de Educação da Universidade Federal do Paraná (UFPR), herdeiro da Faculdade de Educação, criada em 1971 e transladada, por ato institucional, à condição de Setor no contexto da Reforma Universitária.Nestes momentos de celebração, de registro simbólico no calendário das datas comemorativas, o sentido da história costuma acentuar-se e nos mobiliza para além de nosso reconhecimento retórico, nos interpelando a responsabilidade temporal.Eis que então, ao revolver a memória, indagar lembranças, perscrutar fatos e registros, vemo-nos assaltados pela inquietante constatação de que somos, neste tempo e espaço, neste agora, herdeiros de muitas histórias que se plasmaram antes de nós e que se projetam para além deste momento.Aliás, esta imperiosa relação com os tempos, os pretéritos que se mesclam, se apresentam e vivificam no presente e o futuro que se insinua nos projetos ou na falta deles, nas sementes, nos efeitos esperados ou surpreendidos da nossa ação, é a marca indelével da atividade educativa e, mais ainda, quando esta tarefa é a de formar futuros educadores(as).Estamos a todo tempo, consciente ou inconscientemente, prosseguindo ações, alicerçando continuidades ou rupturas e lançando sulcos sobre e para as gerações que nos antecederam, acompanhados desde o presente dos conterrâneos do nosso futuro, os estudantes da graduação, da pós-graduação e das escolas, que amanhã serão os novos professores(as) de outras gerações de estudantes. É, pois, do âmago da tarefa deste Setor -o Setor de Educação -revolver a história, projetar existências e movimentar condições.Ao coletar registros e informações sobre os pioneiros(as) do nosso Setor, ao buscar deslindar o contexto dos idos anos 1970, somos transportados, metaforicamente, para os desafios daquele tempo, os projetos sonhados e as expectativas lançadas. E mais que isto, indagamo-nos se hoje, ao ocuparmos, transitoriamente, este espaço institucional, seja na condição de professores(as),
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