ResumoO presente artigo aborda, por meio de revisão bibliográfica, a história dos parques urbanos de São Paulo. O recorte temporal adotado pela pesquisa se circunscreve a primeira metade do século XX. O seu objetivo é analisar os diferentes processos históricos que resultaram na criação de parte dos parques urbanos de São Paulo. O artigo encontra-se dividido em três momentos. O primeiro destina-se a análise do papel da iniciativa privada e dos poderes públicos na criação dos primeiros parques paulistanos. O segundo momento se circunscreve ao estudo dos diversos projetos urbanísticos formulados para a cidade de São Paulo nas décadas de 1920 e 1930. O terceiro momento se delimita na análise das propostas de vinculação dos parques urbanos à equipamentos públicos de recreação e educação ao ar livre.
Palavras-chave
El objetivo es analizar la creación de las primeras escuelas al aire libre en Uruguay y la posición asumida por el médico Américo Mola en la circulación nacional e internacional de saberes sobre estas instituciones médico-educativas. Las fuentes empleadas abarcan principalmente el periodo entre los años de 1909 y 1936. La primera escuela al aire libre fue inaugurada en Montevideo en 1913 por iniciativa de la Liga Uruguaya contra la Tuberculosis. Su funcionamiento contaba con la colaboración del Cuerpo Médico Escolar y de la Dirección General de Instrucción Primaria del Uruguay. A principios de la década de 1920, el gobierno uruguayo creó otras dos escuelas al aire libre en los alrededores de la capital uruguaya. Mola fue una figura central para la divulgación internacional de las tres escuelas al aire libre uruguayas. En 1922 asumió la presidencia del Comité Internacional de Escuelas al Aire Libre y en 1936 presidió la tercera edición del Congreso Internacional de Escuelas al Aire Libre (Bielefeld/Alemania). A lo largo de su carrera estableció una fructífera red de interlocución con profesionales sudamericanos y europeos por medio del Instituto Internacional Americano de Protección a la Infancia para la divulgación internacional de las escuelas al aire libre uruguayas.
Resumo O artigo aborda a criação do Departamento de Educação Física do Estado de São Paulo (DEF-SP), procurando analisar os debates que fomentaram sua implantação, identificar as posições assumidas pelos sujeitos que contribuíram para isso e examinar as iniciativas implementadas durante seu primeiro ano de funcionamento. A criação do DEF-SP esteve relacionada aos debates próprios dos campos esportivo e intelectual paulistas, em intersecção com disputas e tensões sobre a identidade nacional. Foi promovida por figuras do universo esportivo, como cronistas e atletas, e por médicos. A justificativa para sua criação apresentou teor eugenista, sendo a manifestação esportiva interpretada como uma forma de desenvolver o vigor físico e moral da população.
RESUMO O Rio de Janeiro criou o Serviço de Inspeção Médica Escolar em 1910. Desde então, médicos e educadores promoveram uma série de debates, registrados em relatórios, periódicos, livros e na imprensa, sobre as melhores formas de prevenir o alastramento da tuberculose entre escolares. O artigo apresenta e analisa algumas discussões e medidas postas em prática por médicos e educadores na cidade durante as décadas de 1910 e 1920 para o enfrentamento da tuberculose infantil. Como solução foram propostos e implementados solários, preventórios, colônias de férias infantis e escolas ao ar livre.
ResumoA revista Vida e Saúde sustentou durante a década de 1940 uma educação do corpo pautada nos discursos sobre a saúde e a beleza feminina construída a partir de três instituições: a científica, a religiosa e a política. Procurando compreender como se organizava nas páginas da revista essa proposta, explicitamos os diferentes dispositivos utilizados para sustentar os modos sobre como se deu a educação do corpo feminino pelas páginas da referida revista. Palavras-chave: corpo -beleza -higienismo -mulher -revista.
O Departamento de Educação Física do Estado de São Paulo (DEF-SP) suspendeu suas atividades oficiais durante a guerra civil de 1932 e passou a recrutar esportistas para a luta armada. A pesquisa teve por objetivo descrever o envolvimento do DEF-SP na guerra, analisar as narrativas publicadas pela imprensa paulistana sobre o alistamento e a participação dos esportistas e identificar as estratégias empreendidas para a construção de uma memória para o evento. Conclui-se que o DEF-SP centralizou as ações de clubes e federações esportivas para prestar apoio à luta armada e formar três tropas paramilitares. A imprensa atribuiu valores físicos e morais ao esporte para fomentar sentimentos regionalistas entre a população e afirmar uma identidade paulista. Dois anos após o armistício, foi fundada a Associação Cívica Primeiro Batalhão Esportivo para estabelecer uma memória triunfalista ao levante armado dos esportistas.
Analisa as avaliações médicas em esportistas nos primeiros anos de funcionamento do gabinete médico do Departamento de Educação Física do Estado de São Paulo (DEF-SP), fundado em 1935 para promover o controle médico das práticas da 'ginástica e dos esportes' no estado. O controle médico-esportivo do DEF-SP tentou ordenar práticas esportivas mais higiênicas, com o fim de definir tipos físicos adequados para determinadas modalidades esportivas. Observa também que nesses primórdios da medicina esportiva em São Paulo, influenciada pelo pensamento científico eugenista, houve a tentativa de caracterização de um tipo físico nacional.
O presente trabalho tem por objetivo compreender os motivos que levaram Inezil Penna Marinho a escolher a educação física como profissão e se afirmar nesta área na década de 1940. Por meio de uma escrita biográfica que se inicia em 1933, seu último ano de estudos no Colégio Pedro II, e encerra-se em 1945, quando se afirma como importante intelectual da educação física, este artigo resgata principalmente as práticas esportivas nas quais Inezil Penna Marinho se envolveu durante sua juventude, assim como o aporte intelectual em que esteve mergulhado durante esses anos.
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