This paper discusses the experience of the initial phase of introduction of the BIM paradigm in the undergraduate program in Architecture and Urbanism (evening course) of FAUFBA, created under REUNI. We started from the premise that BIM should be adopted gradually and integrated with the various subjects of the course, and should be initiated through the disciplines of graphic representation. The proposal for this course is presented and practices are discussed, as they were experienced in the discipline of Computing and Design II, which deals with this paradigm. It was observed that BIM process requires significant changes, as it encountered some initial resistance from the students. However, this approach increases the understanding of building and facilitates the project documentation. Furthermore, the understanding of the scope of the paradigm was crucial to the effective use of the adopted tool.
RESUMO Este trabalho apresenta resultados parciais de uma ampla pesquisa que vem sendo desenvolvida no Laboratório de Computação Gráfica Aplicada à Arquitetura e ao Desenho -LCAD -da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia e que objetiva acompanhar a difusão e apropriação do paradigma BIM -Building Information Modeling no Brasil. Ele apresenta e discute os principais resultados da tabulação de um questionário aplicado durante o V Encontro de Tecnologia de Informação e Comunicação na Construção -TIC 2011, assim o texto reflete a visão dos participantes do evento. Neste questionário, procurou-se conhecer os graus de familiaridade e de utilização do paradigma BIM, além de coletar opiniões sobre diferentes questões, como vantagens e desvantagens observadas no uso das ferramentas BIM, facilidades e dificuldades que este novo paradigma traz para os atores envolvidos no setor da construção civil, dentre outros. As análises foram realizadas em duas etapas: a primeira, composta de uma amostra de 186 respostas, identificou o perfil do participante do encontro e o que ele entende por BIM. A segunda parte das análises trabalhou questões que objetivavam conhecer as experiências e opiniões de usuários efetivos do paradigma BIM, sendo constituída por uma amostra de 48 entrevistados. Concluindo, sinaliza questões relevantes apontadas pelos dados coletados, inferindo a necessidade de ações que devem ser cumpridas pelos diversos segmentos do setor da AEC, para que o paradigma BIM se consolide no Brasil.
Diante das exigências e necessidades a que a indústria da construção civil está submetida para a produção de edificações mais eficientes, eficazes, e a custos menores, evidencia-se a necessidade de formação de profissionais que articulem conceitos, métodos e ferramentas BIM, tendo uma visão holística de todo o processo de trabalho BIM. Nesse contexto, é importante que seja discutida como está se dando a inserção do paradigma BIM nos cursos de arquitetura. Este trabalho apresenta e discute o desenvolvimento de material didático para o componente curricular Práticas Integradas II, bloco de fundamentos BIM do curso de graduação de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário SENAI CIMATEC. Esta disciplina está no segundo semestre do curso, e é composta por cinco blocos: fundamentos BIM, modelagem geométrica paramétrica, detecção de conflitos entre sistemas construtivos, programação computacional e história. Aqui, são apresentados e discutidos aspectos da experiência relacionada ao primeiro bloco: fundamentos BIM. Este componente curricular tem ensino híbrido, com parte da carga horária na modalidade de Ensino a distância (EAD). Cada aula tem duração de 118 minutos, onde 18 minutos no modo EAD e 100 minutos no modo presencial. Para a modalidade EAD foram desenvolvido Objetos Virtuais de Aprendizagem (OVA) e disponibilizados para os discentes no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). O aluno utilizou o objeto virtual de aprendizagem para o estudo EAD, antes da aula presencial, e na aula presencial os 10 primeiros minutos foram para tirar dúvidas sobre o conteúdo do OVA estudado antes da aula, e depois 10 min para resolução de atividade diagnóstica, composta por três questões elaboradas com o mesmo assunto abordado no OVA. Os 80 min restantes foram de aula na modalidade presencial. Buscou-se desenvolver os OVAs utilizando recursos e formas de interação diferentes, visando tornar o material o mais atrativo possível. Eles poderiam iniciar com um texto, enveredando para um infográfico, retornando para o texto e se encerrando em um vídeo. Foram usados textos, imagens, vídeos, quiz, mapas mentais, mapas conceituais, jogos e infográficos. Também foram utilizadas interações, tais como: infográfico interativo tipo linha do tempo; popover, que é uma função que permite que o aluno passe o mouse por cima da imagem ou título, e o conteúdo seja exibido; on click, possibilita que ao clicar na imagem na frente do card, o texto apareça. Este ambiente foi pensado para o aluno poder acompanhar a disciplina através de materiais introdutórios e complementares dos conteúdos das aulas. Foram elaborados dez OVAs para este bloco, com os seguintes conteúdos: (i) Histórico BIM; (ii) Conceituação, importância e vantagens BIM; (iii) Definição dos principais conceitos: Modelagem orientada à objetos, Ciclo de vida da edificação, Colaboração, Interoperabilidade | Industry Foundation Classes (IFC), Modelagem paramétrica, Níveis de desenvolvimento; (iv) Aplicações do BIM na construção civil: Concepção e desenvolvimento de projetos, Simulações, Fabricação e construção, Operação e manutenção, Reforma / Demolição. Os objetos virtuais de aprendizagem sempre iniciam com a sessão “conecte-se”, onde é dada boas-vindas aos alunos e depois fala o que será tratado. Em seguida, é abordado os assuntos através de diferentes recursos, que são integrados com um proposito educacional definido, visando melhor aproveitamento de aprendizagem. Entre cada recurso que compõe o OVA tem um texto, relacionando-os. Por fim, é encerrado com a sessão “pense a respeito” onde é feito um resumo dos conteúdos vistos e um questionamento levando o aluno à reflexão. Foram escolhidas mídias que ficassem em sintonia com o planejamento do objeto virtual de aprendizado. Também foram premisas para os OVAs: uma boa acessibilidade para que todos pudessem utilizá-lo sem necessitar de arranjos complexos; e reusabilidade, ou seja, que apresentasse a possibilidade de continuar a ser usado, independentemente da mudança de tecnologia. Também foram elaborados testes diagnósticos, que foram aplicados no início da aula presencial e depois de estudado o objeto virtual de aprendizagem. A soma das notas destes testes compõe uma das notas da disciplina. São compostos por três questões, sendo disponibilizado 10 minutos para sua resolução. Eles foram úteis para que os alunos realmente estudassem o que estava sendo abordado no OVA, pois precisavam desse conteúdo para poder fazer o teste. O conjunto desses momentos síncronos e assíncronos possibilitaram, por meio de recursos diversos, tratar o conteúdo programático teórico de forma conexa, interligada e interativa. Observou-se que o processo de aprendizagem foi facilitado com a aplicação dos objetos virtuais de aprendizagem e das questões diagnósticas, pois com isso o aluno já chegava na aula presencial com algum conhecimento contruído através do material desenvolvido. Ao final, os resultados mostraram ganhos de aprendizagem, reforçando a ideia que a utilização do ensino híbrido com curta ação EAD pode facilitar trabalhar conteúdos teóricos. Ficou clara a importância de promover inovações com mais dinamismo e interação a fim de obter-se ganhos na aprendizagem. Por fim, entende-se que o objetivo foi alcançado, pois os discentes compreenderam os fundamentos básicos, conceito amplo da Modelagem da Informação da Construção, e sua relação com a práxis da arquitetura. Palavras-Chave: BIM . Educação híbrida . OVA . EAD.
Este artigo buscou narrar a vivência de um processo de modelagem de uma treliça, relatando as dificuldades, bem como as alternativas de contorno. Para tanto, fez-se um levantamento bibliográfico sobre a temática de impressão 3D, seu histórico e o processo de impressão. Então, realizou-se a modelagem da treliça com o uso do software Autodesk Revit 2022 e impressão com a GTMax Core H5. Algumas dificuldades foram encontradas durante o processo de compatibilização da modelagem com o software de impressão, necessitando-se uma readequação do modelo. A treliça impressa guardou fidelidade com a modelagem 3D, possuindo dimensões praticamente idênticas.
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