Entrevista realizada com o sociológo Sergio Miceli que teve como objetivo retomar as reflexões sobre o contexto de importação dos primeiros textos de Pierre Bourdieu para o Brasil, ou da “aclimatação das ideias ‘estrangeiras’” (ORTIZ, 2013, p. 83) e dos modos de circulação internacional de seus textos como um programa de pesquisa (GARCIA JR., PESSANHA, 2013, p. 29), assim como proporcionar um espaço de diálogo sobre as novas práticas sociológicas a partir da apropriação da sociologia francesa no Brasil.
O ensino de sociologia é um tema que paulatinamente vem ganhando espaço na discussão acadêmica das ciências sociais brasileiras, ainda que se mantenha relativamente marginal. Em meio a este debate a questão do livro didático tem se destacado como um relevante objeto de reflexão sociológica. Este artigo busca analisar os diferentes sentidos atribuídos à sociologia nos livros selecionados pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD 2015), utilizando-se para tanto o exame os livros em si mesmo, como também das trajetórias formativas e de atuação profissional dos autores destas obras.
Resumo O artigo percorre a trajetória de institucionalização e autonomização da ciência política no interior do campo acadêmico brasileiro e, para tal, toma a pós-graduação como objeto de estudo e como espaço fundamental para se compreender os processos de constituição desta área ao longo do século XX. Seu objetivo geral consiste em compreender as condições de possibilidade da construção de um espaço acadêmico próprio da ciência política no Brasil, tarefa desenvolvida a partir de uma abordagem quanti-qualitativa marcada pela revisão e diálogo com a literatura e pelo trabalho com dados acerca dos programas de pós-graduação. O texto acaba por assinalar a correlação entre aspectos clássicos discutidos quando se trata de objetivar a ciência política (tais como: relativo “atraso”, relação com a sociologia ou mesmo o financiamento de agências internacionais) e os cursos de mestrado e doutorado que formam a pós-graduação dessa área. Contribui, assim, para o debate sobre o papel da pós-graduação na construção da autonomia relativa da ciência política no universo acadêmico brasileiro.
Resumo O artigo percorre a trajetória de institucionalização e autonomização da ciência política no interior do campo acadêmico brasileiro e, para tal, toma a pós-graduação como objeto de estudo e como espaço fundamental para se compreender os processos de constituição desta área ao longo do século XX. Seu objetivo geral consiste em compreender as condições de possibilidade da construção de um espaço acadêmico próprio da ciência política no Brasil, tarefa desenvolvida a partir de uma abordagem quanti-qualitativa marcada pela revisão e diálogo com a literatura e pelo trabalho com dados acerca dos programas de pós-graduação. O texto acaba por assinalar a correlação entre aspectos clássicos discutidos quando se trata de objetivar a ciência política (tais como: relativo “atraso”, relação com a sociologia ou mesmo o financiamento de agências internacionais) e os cursos de mestrado e doutorado que formam a pós-graduação dessa área. Contribui, assim, para o debate sobre o papel da pós-graduação na construção da autonomia relativa da ciência política no universo acadêmico brasileiro.
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