This paper addresses the case of five lack entrepreneurs who own businesses a public that for years has denied a esthetic and phenotypic traits. These spaces, branded as ‘ethnic salons’, aim to take care of the curly and / or Afrohair of Black men and women.In the face of this context, we ask: how canBlack entrepreneurs and enterprisesconfront colonialmentality in social relations, by creating businesses aimed at giving value to, and appreciatingthe identity of Black men and women? The field research was conducted via observations and interviews,collecting narratives from both. The narratives went through a process of synthesis and analysisprocesses that allowed us to flag the motivesbehind these enterprises, as well as the racial/ethnic acceptance present in these spaces. Thus, the main contribution of this paper is to discuss ‘hairtype’ as a constitutive element of Black racial identity, and the opportunity for more autonomywhen entering the labor market.
Esta pesquisa, de caráter qualitativo e exploratório, propôs-se a refletir sobre o conceito de liderança, de acordo com literatura mainstream. Portanto, questionam-se quais as variáveis sócio-históricas podem ser resgatadas no processo de desnaturalização da liderança, de modo a superar sua objetivação. Para tal empreitada, exploraram-se os trabalhos desenvolvidos por Stogdill (1950); Likert (1961); McGregor (1960); Pfeffer (1981); Kotter (1990); Conger e Kanungo (1988); Northouse (2007); Bryman (2009), representantes das teorias tradicionais de liderança, com o objetivo de buscar uma linguagem comum a todos. O objetivo geral deste trabalho foi desconstruir o processo de naturalização da temática, tal como presente nas teorias funcionalistas (mainstream), resgatando sua historicidade e concreticidade. As teorias tradicionais a definem, em termos gerais, como um processo ou ato de influenciar as atividades de um grupo, organizando os esforços a fim de se alcançar um objetivo. Nota-se a naturalização do processo de liderança; o contexto histórico e conflituoso da origem do fenômeno foi abstraído, restando, apenas, algo concreto, fixo e objetivado. Como resultados, apresentam-se esquemas que ilustram esta visão crítica do conceito de liderança. Considerou-se a liderança como uma construção sócio-histórica dos envolvidos, que está intimamente ligada a variáveis econômicas, culturais, axiológicas, históricas e religiosas. Esta empreitada científica se justifica dada a importância do tema na formação dos administradores, seja de natureza acadêmica ou profissional.
Esta pesquisa de caráter qualitativo se propôs a conhecer os aspectos simbólicos presentes nos “personagens” metaforizados por alunos de graduação ao analisarem seu curso e os outros existentes na Ifes estudada. Como referencial teórico, têm-se as relações entre significado representacional e o discurso como uma prática social (Fairclough, 1992). Os alunos foram convidados a pensar em uma metáfora. Essas metáforas foram interpretadas a partir da abordagem teórica-metodológica da análise de discurso crítica. Como resultados, observou-se sete significados representacionais. A relevância teórica desta pesquisa reside em compreender que cada personagem metaforizado pode representar percepções e estereótipos de poder sobre os cursos e profissões dentro de uma organização.
Compreender os sentidos do trabalho é um desafio para gestores e profissionais dadas as relações de trabalho e os vínculos indivíduo-organização cada vez mais transitórios. Assim, o objetivo deste artigo é compreender os sentidos atribuídos ao trabalho por jovens que atuam na condição de aprendizes em organizações da região metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais. Os dados foram coletados a partir de entrevistas e submetidos à análise de conteúdo. Os resultados indicam que o trabalho ocupa uma posição de centralidade na vida dos jovens entrevistados, sobretudo, por assegurar-lhes o sustento e suprir algumas necessidades. A atribuição de sentidos ao trabalho envolveu: as representações sobre o trabalho realizado; apoio/legitimação social; compensação financeira; algum grau de autonomia para realizar as atividades; e expectativas profissionais. Conclui-se que a pouca experiência profissional em atividades formais associada à realidade socioeconômica dos indivíduos pode repercutir na concepção sobre os sentidos do trabalho.
Como consequência do adoecimento de muitos policiais devido a seu ofício, não apenas eles sofrem, mas também a sociedade. Por isso, torna-se essencial investigar os fatores que contribuem para reduzir o esgotamento do policial militar e, por conseguinte, a incidência de doenças diversas sobre essa categoria profissional. Nesse contexto, definiu-se como objetivo de pesquisa analisar a relação entre o prestígio organizacional percebido, a identificação organizacional e a exaustão emocional do policial militar de Minas Gerais. O método de pesquisa empregado foi a survey e, para analisar os dados coletados, aplicou-se a técnica de Modelagem de Equações Estruturais. Com base nos resultados, concluiu-se que o prestígio organizacional percebido influencia positivamente a identificação organizacional e negativamente a exaustão emocional do agente vinculado à Polícia Militar de Minas Gerais. Ademais, constatou-se que a identificação organizacional exerce uma influência negativa sobre a exaustão emocional do policial militar de Minas Gerais.
Dilema: a partir da discussão entre dois gestores, de gerações distintas, surge o dilema de avaliar uma decisão tomada. O dilema centra-se em analisar como tal decisão afeta os interesses da empresa, dos sócios, bem como outras partes interessadas. Objetivo educacional: trazer uma reflexão quanto ao processo de gestão em ambiente empresarial familiar, destacando questões como processo de tomada de decisão, liderança, relações de poder, estilos de gestão, comportamento humano nas organizações e planejamento estratégico. Contextualização: a tomada de decisão exige a transformação dos dados em ação de modo que a qualidade da decisão seja a peça-chave para o sucesso de uma organização. A Paper & Art é uma empresa familiar, localizada em Minas Gerais, Brasil, e possui sete funcionários. O caso de ensino tem como foco a história de pai e filho que, ao comandarem um comércio no ramo de papelaria, se deparam com desafios que exigem a necessidade de combinar os esforços dos envolvidos, evitando que as disparidades de objetivos dos membros prejudiquem a empresa. Tema principal: o caso possibilita discussões sobre processos decisórios, qualidade da decisão e conflitos entre gerações nas empresas familiares. Público: o caso pode ser aplicado a estudantes de negócios e em disciplinas de graduação ou pós-graduação que envolva decisões, poder e conflito. Originalidade / valor: na situação real apresentada, existe a necessidade de combinar os esforços dos envolvidos, evitando que as disparidades de objetivos dos membros prejudiquem a empresa. Esta é a originalidade do caso.
Resumo O objetivo deste artigo é propor desdobramentos entre a formação socioespacial como manifestação de um racismo estrutural, com o encarceramento em massa e a violência contra a população negra, numa geografia de sobrevivência a qual pode trazer contribuições para a virada espacial nos estudos organizacionais. Partimos de uma consideração de espaço social, cidade e raça que indica que o direito de habitar e viver na cidade de homens e mulheres negros é fortemente afetado pelo racismo estrutural. Dessa forma, não se deve colocar a questão de “como se dá a estrutura da vida cotidiana na cidade” e, sim, indagar “como é possível para os negros viverem na cidade”. A literatura sobre raça e cidade indica a existência de áreas moles, áreas duras e espaços negros. O encarceramento em massa e a violência contra homens e mulheres negros, exposta também nos dados sobre abordagens policiais, remonta ao histórico de escravização, elemento constituinte das cidades na classificação da corporeidade, fator limitante para que a população negra possa se apropriar e participar dos rumos da cidade. Logo, essa perspectiva espacial das relações raciais na cidade denota como hoje se produz o espaço urbano.
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