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Resumo O objetivo deste texto é realçar o papel do indivíduo na criatividade nas organizações. Esse papel tem sido estranhamente remetido para um plano secundário, à medida que as modernas visões da criatividade a definem, sobretudo, com relação ao contexto em que ocorre. De fato, na perspectiva atual, a criatividade não pode ser entendida sem se considerarem os contextos funcional, relacional e organizacional nos quais está inserido o trabalhador. Tais são as considerações da maior parte dos autores que escreve sobre o tópico, como sejam Amabile (1996), Csikszentmihalyi (1996), ou, mais recentemente, Glăveanu (2010a, 2010b). Essa corrente dominante, com origem no interacionismo psico-social, tem ainda influenciado o desenvolvimento teórico de outros conceitos em psicologia, sociologia, e, na sequência, nas ciências sociais e humanas, e na gestão. Essa supremacia no que concerne a criatividade, tem conduzido os autores a olvidar o papel do indivíduo no processo e no resultado criativos, chegando a retirar-lhe a responsabilidade e o protagonismo pela geração e produção de ideias. Desse modo, no presente texto, recuperam-se os argumentos em favor da centralidade da pessoa na criatividade, defendendo-se que esta tem uma existência isolada de influências externas, e que, como tal, devem relembrar-se as bases individuais da criatividade.

The competitiveness has guided companies to an investment in creativity as a means of innovation. Organizational trust has a positive impact in organizations, leading to an increase in cooperation, creativity and innovation. We start with the question: can trust in leadership influence the behaviour of employees to risk more new ideas? 244 employees of different functional arear and levels of work seniority participated in this study. We detected that there is a positive relationship between trust and behaviour to provided new ideas. Employees from nonproductive areas have higher levels of trust in leadership and as such take more risks in creating new ideas, than direct employees.Keywords: _ Creativity. Organizational trust. Risk. RESUMOA competitividade direcionou as empresas na aposta da criatividade como meio da inovação. A confiança organizacional tem um impacto positivo nas organizações, promovendo a cooperação, a criatividade e a inovação. Partimos da questão: será que a confiança na chefia é suscetível de influenciar o comportamento dos colaboradores em arriscar mais novas ideias? Deste estudo participaram 244 sujeitos de diferentes áreas funcionais e tempo de trabalho. Verificou-se uma relação positiva entre confiança e comportamento de arriscar novas ideias. Os colaboradores indiretos têm maiores níveis de confiança na chefia e arriscam mais novas ideias do que os diretos. Ana Filipa Correia Rodrigues / Ana Luísa de Oliveira Marques Veloso promoviendo la cooperación, creatividad e innovación. Partimos de la cuestión: ¿la confianza en los jefes podría influir en el comportamiento de los empleados a la hora de arriesgar a proponer nuevas ideas? En el estudio participaron 244 individuos de diferentes áreas funcionales y con distinta antigüedad. Se comprobó que existía una relación entre la confianza y el riesgo al proponer nuevas ideas. Los empleados indirectos tienen un mayor nivel de confianza en los jefes y arriesgan más con nuevas ideas a diferencia de los empleados directos. PalavrasPalabras clave: Creatividad. Confianza organizacional. Riesgo.

Uma pessoa surda apresenta perdas auditivas de 70 décibeis ou mais (perdas severas a profundas), que impedem a fala e o desenvolvimento da linguagem baseada na audição, mesmo com a ajuda de aparelhos auditivos. Esta falta auditiva é geralmente congénita ou detectada muito cedo e usualmente designada de surdez pré-lingual. As crianças surdas são geralmente identificadas e diagnosticadas muito antes de entrarem na escola. A prevalência da surdez infantil é aproximadamente 1:1000 crianças (Calderon & Greenberg, 1997). No entanto, este valor refere-se apenas aos casos de surdez sensório-neural de grau severo a profundo, dado que perdas auditivas menos acentuadas (leves a moderadas) são mais difíceis de determinar, pela sua detecção e diagnóstico tardio.Relativamente às suspeitas dos pais de uma possível surdez, estas não ocorrem logo nos primeiros meses, pois o desenvolvimento de uma criança que nasce surda processa-se normalmente, tal como na criança ouvinte. Assim, as suspeitas de surdez ficam adormecidas, uma vez que as crianças surdas tal como as ouvintes têm comportamentos adaptados às interacções estabelecidas entre elas e os adultos mais próximos e, deste modo, só por volta do um ano de idade é que as diferenças e as dificuldades de comunicação são notadas. O intervalo de tempo que medeia entre as suspeitas dos pais e o diagnóstico, é um período em que aumenta nos pais a preocupação de que algo está errado, criando ansiedade, também alimentada pelas dificuldades em diagnosticar a surdez pelos profissionais (Costa, 2000).Os profissionais desempenham um papel significativo na vida da criança e sua família durante vários anos e, o diagnóstico de surdez é o início desse contacto progressivo com eles. Os pais de crianças surdas têm de tomar uma variedade de decisões que os pais de crianças ouvintes não enfrentam, nomeadamente em relação aos diversos programas de educação, de terapia, de métodos de comunicação, de tecnologias de amplificação e ainda de intervenções médicas disponíveis. Assim recorrem aos profissionais para obterem informação na qual baseiam as suas decisões, podendo a intervenção ser afectada pela falta de sensibilidade e conhecimento da parte dos técnicos. Necessitam deste modo de 389

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Introduction: Cardiac surgery may induce acute kidney injury and the need for renal replacement therapy. It is also associated with higher hospital costs, morbidity and mortality. The aims of this study were to investigate predictors of cardiac surgery associated acute kidney injury in our population and to determine the burden of acute kidney injury in elective cardiac surgery, evaluating the potential cost effectiveness of preventing it through the application of the Kidney Disease: Improving Global Outcomes bundle of care to high-risk patient groups identified by the [TIMP-2]x[IGFBP7] used as a screening test.Material and Methods: In a University Hospital single-center retrospective cohort study we analyzed a consecutive sample of adults who underwent elective cardiac surgery between January and March 2015. A total of 276 patients were admitted during the study period. Data from all patients was analyzed until hospital discharge or the patient’s death. The economic analysis was performed from the hospital costs’ perspective. Results: Cardiac surgery associated acute kidney injury occurred in 86 patients (31%). After adjustment, higher preoperative serum creatinine (mg/L, ORadj = 1.09; 95% CI: 1.01 – 1.17), lower preoperative hemoglobin (g/dL, ORadj = 0.79; 95% CI: 0.67 – 0.94), chronic systemic hypertension (ORadj = 5.00; 95% CI: 1.67 – 15.02), an increase in cardiopulmonary bypass time (min, ORadj = 1.01; 95% CI: 1.00 – 1.01) and perioperative use of sodium nitroprusside (ORadj = 6.33; 95% CI: 1.80 – 22.28) remained significantly associated with cardiac surgery related acute kidney injury. The expected cumulative surplus cost for the hospital linked with cardiac surgery associated acute kidney injury (86 patients) was €120 695.84. Based on a median absolute risk reduction of 16.6%, by dosing kidney damage biomarkers in every patient and using preventive measures in high-risk patients, we would expect a break-even point upon screening 78 patients, which would translate, in our patient cohort, into an overall cost benefit of €7145.Conclusion: Preoperative hemoglobin, serum creatinine, systemic hypertension, cardiopulmonary bypass time and perioperative use of sodium nitroprusside were independent predictors of cardiac surgery associated acute kidney injury. Our cost-effectiveness modelling suggests that the use of kidney structural damage biomarkers combined with an early prevention strategy could be associated with potential cost savings.

In permanently introducing this new section to our periodical, we wish to call the reader’s attention to a unique approach we are consciously taking. In a desire to identify impending foci in our field, we have invited the youngest of our colleagues – MA and PhD candidates in social work – to act as our reviewers. Furthermore, considering the vast multitude of scholarly articles published annually, we have asked our students to primarily focus on this segment which is more likely to reflect the most recent findings. That said, we have not set a strict date range in the hope that our reviewers will freely discover or recover studies which might have been overlooked heretofore. Chambon A. (2009). What Can Art Do for Social Work? “Canadian Social Work Review”, 26, 2: 217–231. Reviewed by Ana Filipa Rodrigues Banks S., Cai T., de Jonge E., Shears J., Shum M., Sobočan A.M., Strom K., Truell R., Úriz M.J., Weinberg M. (2020). Practising Ethically during COVID-19: Social Work Challenges and Responses. “International Social Work”, 63 (5): 569–583. Reviewed by: Anna Szargiej Van Leeuwen B. (2017). To the Edge of the Urban Landscape: Homelessness and the Politics of Care. “Political Theory”, 46 (4): 586–610. DOI: 10.1177/0090591716682290. Reviewed by: Brygida Piech