Pesquisa exploratória descritiva com abordagem qualitativa. Buscou-se descrever as facilidades encontradasno processo de amamentação de mulheres que deram a luz e cuidaram/cuidam de filhos portadores de Síndrome de Down.Os sujeitos constituíram-se de seis mulheres/mães de crianças portadoras de Síndrome de Down, residentes nas cidadesde Rio Negro-PR e Mafra-SC. Os dados foram coletados nos meses de junho e julho de 2007, por meio de entrevista eanalisados com base na análise temática. O processo de amamentação dessas mulheres apontou para a necessidade deatenção especial por parte dos serviços e profissionais de saúde, particularmente da enfermagem. Nesse sentido, a práticade cuidar dessas mulheres deve compreender intervenções competentes e sensíveis, do ponto de vista da ação profissionale do fortalecimento da autonomia da mulher.
<p>O artigo discute a controvérsia suscitada pela campanha da vacina HPV (<em>Human papillomavirus</em>), implementada pelo Ministério da Saúde brasileiro em 2014. Analisamos as estratégias de comunicação do Ministério de Saúde para divulgar a vacina e as reações sociais veiculadas pela imprensa. A análise se baseia no conceito de comunicação pública, no que tange à permeabilidade do Estado a controvérsias; e no conceito de tradução proposto pelos estudos sociais da ciência. Verificamos que a comunicação oficial enfocou a divulgação procedimental da vacina, enquanto a mídia expôs a controvérsia sobre riscos e implicações sociais e éticas. Embora a comunicação de governo tenha sido refratária aos questionamentos do público na primeira fase de vacinação, na segunda houve tentativa de respondê-los, mas sem considerável sucesso. Os relatos de efeitos adversos surgiram com maior evidência neste segundo momento, culminando na redução do alcance da vacinação.</p>
É comprovada a eficiência da vacina contra a gripe influenza, principalmente quando administrada em pessoas acima de 60 anos de idade, pois promove uma preparação do organismo contra este vírus, aumentando a eficiência do sistema imunológico, prevenindo complicações que muitas vezes levam pessoas idosas a óbito. As pessoas idosas devido ao seu organismo estar mais debilitado, ou já terem alguma patologia, são mais vulneráveis as complicações da doença. Esta pesquisa buscou descrever os motivos que levaram os idosos a não vacinar-se contra o vírus influenza (gripe) no ano de 2009. Trata-se de uma pesquisa de campo, exploratória e descritiva, com abordagem quali-quantitativa. Os sujeitos constituintes da pesquisa foram os idosos com idade de 60 anos ou mais, residentes na cidade de Itaiópolis-SC e que são cadastrados na unidade de saúde Sede deste município. Os dados foram coletados nos meses de setembro e outubro de 2010. Na pesquisa foi observada certa resistência da população idosa para receber a vacina contra a influenza (gripe), sendo que os motivos que induzem esta resistência variam de conhecimentos empíricos à desconfiança da segurança da mesma.
O puerpério compreende o intervalo entre o nascimento do bebê e retorno dos órgãos ao estado não gravídico e ocorrem muitas transformações com a finalidade de restabelecer o organismo da mulher. Esta pesquisa teve como objetivo geral identificar os conhecimentos empíricos das mulheres frente às práticas sexuais após o parto e como objetivos específicos: Levantar o número de mulheres cadastradas em uma ESF que se encontram no período do puerpério; Identificar os conhecimentos empíricos das mesmas em relação ao puerpério; Conhecer os medos e dificuldades encontrados na retomada da atividade sexual após o parto e avaliar a influência de fatores socioeconômicos, tipo de parto, número de filhos em relação a retomada da atividade sexual. Trata-se de uma pesquisa de campo, de natureza qualitativa. A amostra foi composta por 20 puérperas cadastradas na Estratégia da Saúde da Família Bom Jesus do Município de Itaiópolis-SC, que se encontram no puerpério mediato e até seis meses após o parto, maiores de 18 anos. Pode-se observar que todas as mulheres realizaram consultas de pré-natal conforme preconiza o Ministério da Saúde, mas não obtiveram orientações satisfatórias em relação aos cuidados, medos e dificuldades que este período pode apresentar. Sendo assim o conhecimento empírico que trazem consigo culturalmente adquiridos, torna-se a única informação obtida. Grande parte das mulheres pesquisadas referiu sentir medo da dor e de engravidar novamente. A equipe de enfermagem tem papel fundamental na atenção da mulher, fornecendo orientações referentes ao período vivenciado e oferecendo suporte educativo para potencializar o autocuidado da puérpera.
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