PurposeThis paper approaches the dynamics of supply chain resilience from the company from customer's point of view, seeking to illuminate which mechanisms and practices are used (intentionally or unintentionally) to increase the resilience of their critical suppliers, and thus to evaluate the impact of these mechanisms and practices on its entire supply chain (SC).Design/methodology/approachThe authors explore some emerging developments in organizational resilience with an embedded case study of a group of focal companies operating in the automotive SC. Therefore, semi-structured interviews have been conducted with buyers and sellers using content analysis, in the light of the prospect theory and the resource dependency theory.FindingsThe results indicate the existence of a resilience sheaf that runs through the entire supply chain, formed by a set of 11 formal mechanisms and informal practices.Practical implicationsThis resilience sheaf can guide managers thorough SC resilience development by taking its components as a reference and optimizing the use of resources both effectively and efficiently.Originality/valueSC resilience has been conceptualized as a function of an organization's situational awareness, the identification and management of key vulnerabilities and the ability to successfully react in a complex, dynamic and interconnected environment. These propositions highlight the features of both internal and external mechanisms to enhance organizational resilience.
Resumo Com o grande número de empresas certificadas na norma ISO 9001, cresce a demanda por métodos de mensuração e evolução da Maturidade dos Sistemas de Gestão da Qualidade (SGQs). O presente trabalho teve por objetivo identificar quais são os construtos e os principais pontos de transição na Maturidade de SGQs por meio de uma investigação empírica utilizando análise fatorial e análise de cluster. A coleta de dados foi realizada a partir de pesquisa tipo survey com a participação de 179 empresas de diversos portes, segmentos e estados brasileiros que demonstram que, além daqueles construtos identificados na literatura, identificou-se a presença de um novo, a “Agilidade e Integração por Meio da Tecnologia da Informação”. Os construtos, bem como os pontos de transição identificados por análise de cluster podem ser úteis para gestores e pesquisadores interessados na temática de gestão e maturidade de processos, ainda que estes sistemas sejam tão difundidos na indústria. Especificamente, para profissionais, consultores e gerentes, este estudo pode ser útil, de modo a orientar seus esforços por melhores resultados de desempenho nas operações em suas empresas.
RESUMO Analisou-se neste artigo a relação entre a percepção de práticas de responsabilidade social corporativa (RSCORP) e a intenção de rotatividade (IR) de profissionais brasileiros de diferentes Estados e setores econômicos. Coletou-se dados por meio de questionário baseado nas escalas de percepção de práticas de responsabilidade social corporativa (TURKEY, 2009b) e escala de intenção de rotatividade (SIQUEIRA et al., 2012) junto a 100 profissionais. Os dados foram analisados por meio de modelagem em equações estruturais utilizando o software Smart PLS 3. A síntese dos resultados indica que a percepção de práticas de responsabilidade social corporativa influencia negativamente a intenção de rotatividade dos profissionais. Em outros termos, quanto mais positiva for a percepção de práticas de responsabilidade social corporativa menor será a intenção de rotatividade. Os resultados sugerem uma interdependência entre as dimensões individual e organizacional que determinam o pensamento, o planejamento e vontade de deixar uma organização. Esta interdependência faz com que o profissional ao perceber que a sua organização adota práticas de responsabilidade social tenha um sentimento de comprometimento e confiança com a organização, diminuindo com isso, a intenção de rotatividade. Os dados revelaram ainda que ações de responsabilidade social voltadas para os grupos de stakeholders sociais e não sociais e empregados afetam positivamente a percepção de práticas de responsabilidade social corporativa. Os resultados levam à rejeição das hipóteses de que as ações destinadas a consumidores e governo afetam positivamente esta percepção.
Embora seja geralmente aceito que a Gestão da Qualidade em uma empresa, após a certificação, se torne madura com o passar do tempo, há, surpreendentemente, pouca ou nenhuma teoria para sustentar essa crença. Este artigo objetiva demonstrar o processo de formulação e validação de um instrumento de pesquisa que contribua para o avanço do conhecimento no tema Maturidade da Gestão da Qualidade de empresas brasileiras, permitindo ainda a verificação se existe correlação entre os valores obtidos de Maturidade e o tempo de certificação de seus Sistemas de Gestão da Qualidade. Desta forma, este estudo examina quais são os indícios de maturidade de um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) e avalia se o nível de maturidade alcançado está relacionado com o tempo de certificação de um SGQ. Utilizando o método psicométrico, foi aplicada uma survey, por meio de um questionário disponibilizado eletronicamente, a 296 empresas certificadas nos requisitos da ISO 9001. Foram obtidas respostas de 179 empresas de diversos portes e segmentos, atuantes nos estados de Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo, Rio de janeiro e São Paulo. Para a determinação dos fatores relativos à maturidade, foram empregadas técnicas de análise multivariada e a sua relação com a idade de SGQs foi avaliada por meio de testes de correlação, mostrando que não é possível afirmar que há uma relação estatisticamente significativa entre a maturidade dos Sistemas de Gestão da Qualidade e o tempo de certificação. Entretanto, a análise mostra uma interessante triangulação: A criticidade no fornecimento tem relação significativa tanto com a maturidade quanto com o tempo de certificação de SGQs.Palavras-chave: Sistemas de gestão da Qualidade, maturidade, criticidade. Resumo Although it is generally accepted that the Quality Management in a company, after certification, becomes mature over time, there is surprisingly little or no theory to support this belief. This article aims to demonstrate the process of formulation and validation of a survey instrument that contributes to the advancement of knowledge on the subject of Quality Management Maturity of Brazilian companies, still allowing verification that there is a correlation between the values obtained Maturity and time certification of its Quality Management Systems. Thus, this study examines what are the signs of maturity of a Quality Management System (QMS) and assesses if the level of maturity achieved is related to the time of certification of a QMS. Using psychometric method it has been applied electronically to
Embora a literatura aponte que a gestão da qualidade está intimamente ligada à gestão estratégica de uma organização, observa-se surpreendentemente que as versões anteriores a 2015 da ISO 9001 â norma de referência para implantação de Sistemas de Gestão da Qualidade (SGQ) â não possuíam requisitos obrigatórios para interligar a gestão da qualidade à estratégia organizacional. Este estudo examina a nova revisão da norma, publicada em setembro de 2015, que incorpora novos requisitos de gestão estratégica visando reorientar as organizações e seus SGQ em suas operações de negócios. Numa primeira fase foi realizada uma verificação detalhada das mudanças da norma propostas pela International Organization for Standardization (ISO), que tem como expectativa uma maior aproximação da gestão da qualidade à gestão estratégica. O trabalho também procurou avaliar as implicações dessa revisão por meio da análise de revisores da norma, consultores e auditores de empresas certificadas. A análise mostra que a inserção da gestão estratégica na ISO 9001 poderá alavancar o grau de participação da alta direção na eficácia dos SGQ das empresas certificadas, sistematizar a gestão estratégica como uma rotina nestas empresas e contribuir com gestores, auditores e consultores, de modo a minimizar os possíveis impactos na adequação de seus SGQ.
<p>Although the literature points out that quality management is closely linked to the strategic management of an organization, it is surprising that the pre-2015 versions of ISO 9001 - reference standard for the implementation of Quality Management Systems (QMS) - did not have mandatory requirements for linking quality management to organizational strategy. This study examines the new revision of the standard, published in September 2015, which incorporates new strategic management requirements aimed at reorienting organizations and their QMS into their business operations. In a first phase, a detailed verification of the changes of the standard proposed by the International Organization for Standardization (ISO), which expects a closer approximation of quality management to strategic management, was carried out. The work also sought to evaluate the implications of this review through the analysis of reviewers of the standard, consultants and auditors of certified companies. The analysis shows that the insertion of strategic management into ISO 9001 can leverage the degree of participation of top management in the effectiveness of QMS of certified companies, systematize strategic management as a routine in these companies and contribute with managers, auditors and consultants, in order to minimize potential impacts on the adequacy of its QMS.</p>
Este trabalho avalia a eficiência dos benefícios fiscais de postergação do Imposto de Renda, presentes nos investimentos em PGBL, conciliados com a opção pelo regime de tributação regressiva, verificando se estes promovem melhor rentabilidade que investimentos livres da cobrança de IR, em especial os LCA’s/LCI’s. A metodologia adotada (ex-post-facto) calcula a rentabilidade líquida destes investimentos em um intervalo de 10 anos (2009 a 2018), período mínimo para aproveitamento integral dos benefícios fiscais, usando rendas brutas que contemplam o perfil da maior parte dos contribuintes brasileiros. Os resultados obtidos demonstram que os benefícios fiscais presentes nos PGBL’s podem proporcionar vantagens financeiras capazes de gerar rentabilidades superiores ao benchmark proposto, estando sua eficiência vinculada a uma combinação entre a proporção do benefício fiscal obtido, baixas taxas de administração e de carregamento e alto prazo de permanência dos investimentos, reforçando sua característica de investimento de longo prazo.
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