RESUMO A Flora Brasiliensis, obra idealizada e editada, em sua maior parte por Karl Friederich Philipp von Martius, entre os anos de 1840 e 1906, trata do conjunto de espécies da flora brasileira até então conhecidas. Nessa obra, a família Rubiaceae, representada por 99 gêneros e 1043 espécies, teve o tratamento taxonômico feito por K. Schumann e Mueller Argoviensis. O estudo descritivo da distribuição geográfica, apresentado às páginas 415 a 422 do volume 6, parte 6, foi elaborado apenas por Schumann. A leitura e interpretação do tratamento dado às Rubiaceae, nessa obra, ainda hoje é muito importante e, muitas vezes, imprescindível para estudiosos da flora brasileira, especialmente para aqueles que se dedicam à taxonomia, à florística e à fitogeografia. A dificuldade de leitura do texto descritivo, em latim, sobre a distribuição geográfica deste grupo assim como as muitas alterações sofridas nos nomes genéricos e binômios específicos criam empecilhos à interpretação da visão primorosa de Schumann sobre o conjunto de Rubiaceae da flora brasileira e da contribuição dos táxons desta família nos diferentes biomas brasileiros. Apresenta-se, neste trabalho, a tradução para o português de texto latino elaborado por Schumann sobre a distribuição geográfica das Rubiaceae, acompanhada da atualização dos nomes científicos nele contidos.
O texto apresenta breve introdução à vida e à obra de Giovanni Angelo Brunelli (1722-1804), astrônomo bolonhês que participou da primeira Comissão Demarcadora de Limites entre as possessões de Portugal e Espanha na América do Sul, de 1753 a 1761, a serviço da Coroa lusitana. Em seguida, são publicados os três trabalhos de Brunelli sobre a Amazônia brasileira, tendo como temas a pororoca (1767), a mandioca (1767) e o rio Amazonas (1791); e dois outros documentos relacionadas à comissão, um ofício no qual Brunelli reclama a coordenação dos trabalhos de cartografia (1752) e um rascunho do diário de viagem do astrônomo até o rio Negro (1754). Todos esses documentos foram traduzidos ao português, pela primeira vez, do latim e do italiano.
Os trechos relativos à fauna do Estado do Grão-Pará e Maranhão, escritos pelo Padre Anselmo Eckart (1721-1807), S. J., em 1785, são traduzidos e comentados. Foram incluídas notas críticas sobre cada animal mencionado, atualizando o conhecimento sobre a espécie e comparando as informações zoológicas e linguísticas coligidas pelo jesuíta com outros documentos da época e com a literatura científica pertinente.
In that same year Christoph Gottlieb von Murr published Breuer's Adnotationes, a series of observations allusive to the texts of the Jesuits Franz Xavier Veigl and Anselm Eckart. In addition to constitute a rare testimony about the fauna of Northeastern Brazil in the 18 th century, Breuer's comments call attention by mentioning some early attempts to control the leaf-cutting ants (Atta spp.) and by including one of the first known references to the use of tools by Brazilian monkeys, his report probably referring to a species of Cebus (Primates, Cebidae).
O manuscrito do próprio punho de Francisco Xavier Ribeiro de Sampaio, preservado no Aquivo Ultramarino de Lisboa, em que o autor descreve suas viagens e aventuras na Capitania de São José do Rio Negro, pelo rio Negro abaixo e Solimões acima, até a fronteira com as possessões espanholas, em 1774S1775, é transcrito e comentado.Certamente o mais letrado dos viajantes setecentistas que percorreram a Amazônia, Sampaio discorreu nesse manuscrito sobre a história, a geografia e os produtos naturais da região, listando uma impressionante quantidade de tribos indígenas. Criticou certas opiniões de Charles Marie de La Condamine e tratou também da questão da presença de mulheres amazonas. Como apêndice incluisse uma transcrição comentada do livrinho de Hulsius (1559), onde se trata longamente das Amazonas do Velho e do Novo Mundos
Trata-se do estudo de um tema do teatro romano, o humanismo. O autor é o liberto cartaginês Publius Terentius Afer, e a peça, Heautontimoroumenos. O enredo é apresentado através de versos-chave, onde o tema vai-se esclarecendo. Em seguida, é demonstrada a influência da obra junto aos clássicos e aos modernos, que a ela muitas vezes se referem. O tema é retomado por autores como Cicero, Horácio, Moliere, Diderot e muitos outros, o que revela sua incontestável importância até os dias de hoje.
Trata o presente trabalho de um estudo descritivo-comparativo do infinitivo no nível superficial em português e m francês, língua escrita. Após tentativas de definição segundo os critérios semântico e formal, o critério funcional é tido como o mais adequado, por permitir uma visão mais ampla do infinitivo dentro do seu campo de atuação, como núcleo do predicado, complemento do verbo, de oração, do nome e como sujeio. Acompanha uma bibliografia seletiva, reunindo trabalhos das mais diversas tendências.
O presente artigo é baseado no trabalho de Laet, trazendo informações preciosas sobre o Brasil da primeira metade do Século XVII e seus habitantes, apresentam-se, por um lado, os mistérios, as magias e os mitos, revelando os costumes e as crenças dos verdadeiros brasileiros; por outro, a sabedoria, a ciência natural desses habitantes.
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