A presente pesquisa investiga a proteção legal da população idosa frente aos avanços tecnológicos e, consequentemente, aos crimes cometidos no ciberespaço. O objetivo da pesquisa é analisar se a recente Lei Geral de Proteção de Dados resguarda, substancialmente, os idosos, visto que são as vítimas preferenciais dos cibercriminosos, os quais se utilizam de habilidosas engenharias sociais para perpetrar fraudes financeiras. A pesquisa foi realizada através de revisão bibliográfica, de caráter exploratório junto à doutrina, notícias jornalísticas e dados estatísticos. O estudo foi realizado por meio de análise de conteúdo, na modalidade temática, seguindo as etapas de pré-análise, com organização do material coletado; exploração do material; tratamento e interpretação dos resultados com a realização da síntese interpretativa, interligando os artigos científicos e as informações documentais. Ao final, pôde-se concluir que a lei analisada resguarda os direitos à intimidade, privacidade e dignidade, especialmente da população idosa, na medida em que protege os dados pessoais de todos os indivíduos, dificultando, assim, o uso indiscriminado destas informações.