“…A literatura enfatiza a complexidade do fenômeno da violência conjugal, apontando diversos fatores associados para a sua ocorrência, tais como: gênero (Dourado & Noronha, 2014;Paixão, Gomes, Diniz, Couto, Vianna, & Santos, 2014;Souto & Braga, 2009); aspectos sociais (Lamoglia & Minayo, 2009), características sociodemográficas (Zanoti-Jeronymo, Zaleski, Pinsky, Caetano, Figlie, & Laranjeira, 2009), psicopatologias (Boyle, O'Leary, Rosenbaum, & Hassett-Walker, 2008;Lawson & Rivera, 2008), abuso de álcool e outras substâncias (Stickley, Timofeeva, & Sparen, 2008;Whiting, Simmons, Havens, Smith, & Oka, 2009), baixo suporte social (Banyard & Modeki, 2006), ambiente comunitário violento (Koenig, Stephenson, Ahmed, Jejeebhoy, & Campbell, 2006), exposição à violência conjugal na infância (Gover, Park, Tomsich & Jennings, 2011) e experiências de vitimização na família de origem (Fang & Corso, 2008). Destaca-se, ainda, os componentes sociais envolvidos no fenômeno, marcando uma cultura patriarcal com papéis rígidos que, certamente, contribuem para eclosão e manutenção do fenômeno da violência (Narvaz & Koller, 2006 ).…”