Viabilidade econômica da produção de biogás de dejetos suínos: um estudo de caso

Abstract

Este trabalho teve por objetivo verificar a viabilidade econômica do tratamento de dejetos de suínos em biodigestores. Especificamente, buscou-se quantificar a renda oriunda da produção de suínos e o quanto se agrega nela com a transformação dos dejetos nos biodigestores. Para isso, foram quantificados os custos, a receita e o lucro da suinocultura ex ante a implantação do biodigestor, parâmetros que serviram de base para a constatação da agregação de renda em cada situação formulada. Foram levantados dados sobre o custo de implantação do biodigestor e seu custo de manutenção, os quais foram utilizados na análise da viabilidade do investimento. Como resultado, foi constatado que a utilização dos biodigestores para o tratamento dos resíduos da suinocultura é uma alternativa viável economicamente, que além de minimizar os impactos ambientais, ainda fornece ao produtor agregação significativa de renda.

Economic and Financial Viability of Digester Use in Cattle Confinement for Beef

“…The results found by GOMES & RAIHER (2013) when evaluating the implantation of biodigesters for electric power generation in a swine farm with 1,218 matrices and 2,630 finished in the state of Paraná, was economically viable, presenting a NPV of R$ 324,488.48, an IRR of 36.4%, a PI of 43% and a Payback of 3 years and 2 months, discounted at a rate of 9.1% per year.…”

Aplicações da filosofia lean manufacturing na recepção da cana-de-açúcar

“…No tocante a dimensão social, os benefícios de utilização do biodigestor apontados pela literatura apontam a melhoria da qualidade de vida, principalmente para as mulheres e crianças, a redução do exôdo rural, promovendo a permanência na família no campo e ainda a uitlização do biogás como substituto para o gás de cozinha (gás GLP) ( Destaca-se nesse sentido, a suinicultura no estado do Paraná, sendo objeto de estudos publicados, considerando o alto potencial de produção de material orgânico com as atividades de suinicultura na região (Andreazzi et al, 2015;Gomes & Raiher, 2013;Marin et al, 2016). Desse modo, o uso dessa tecnologia também pode proporcionar a redução de gases de efeito estufa (GEE) e consequentemente a obtenção financeira pela venda de créditos de carbono (Barichello at al., 2015, Marin et al, 2016.…”

“…Tal análise, contempla aspectos de valor financeiro e valor econômico. Os estudos dentre os diversos modelos apresentados, demonstram que há viabilidade econômica para implantação de biodigestores (Gomes & Raiher, 2013;Montoro, Santos & Lucas Junior, 2017). Entretanto, no modelo de biodigestor apresentado por Smith, Schroenn & Blignaut (2014) para atender uma família em uma casa rural na África, em que as famílias não tiverem de desembolsar nenhum aporte financeiro, o estudo demonstrou que as famílias identificaram benefícios, porém, ficou claro que só fariam o investimento se o mesmo tivesse um retorno financeiro elevado, não considerando relevante o valor econômico.…”

Análise de riscos em não cumprimento de prazo de obras através da rede PERT/CPM – Um estudo de caso de uma obra pública no município de Belém

“…Por último, mas não menos importante, o desdobramento dos benefícios gerados na dimensão ambiental: destinação de resíduos (biomassa de dejetos animais), (Andreazzi, dos Santos & Lazaretti, 2015; Barichello et al, 2015;Gomes & Raiher, 2013;Marin et al, 2016;Montoro et al, 2013); destinação de resíduos (biomassa e outros resíduos orgânicos), Silva, Cirani & Serra, 2016); Reduções de GEE/Crédito de Carbono e tecnologia limpa (Barichello et al, 2015, Garfi et al, 2016Marin et al, 2016;.…”

“…Destaca-se nesse sentido, a suinicultura no estado do Paraná, sendo objeto de estudos publicados, considerando o alto potencial de produção de material orgânico com as atividades de suinicultura na região (Andreazzi et al, 2015;Gomes & Raiher, 2013;Marin et al, 2016). Desse modo, o uso dessa tecnologia também pode proporcionar a redução de gases de efeito estufa (GEE) e consequentemente a obtenção financeira pela venda de créditos de carbono (Barichello at al., 2015, Marin et al, 2016.…”