“…Entretanto, nos cenários de atenção obstétrica evidencia-se que profissionais de saúde se utilizam de relações de saberpoder, discursos subjacentes de apropriação/controle do corpo feminino e da parturição, que legitimam o uso arbitrário de condutas assistenciais, violam direitos, atentam contra a dignidade e manutenção da integridade física, psicológica e moral 3,10,16,33,34,37,46 . Essas situações constituem um tipo de violência naturalizado que aviltam os pressupostos do consentimento informado, da atenção baseada em evidências científicas e dos princípios éticos que fundamentam as práticas em obstetrícia 23,35,37 .…”