“…Atrelada à nova conjuntura esteve o aumento da demanda por traduções e interpretações e, com isso, a valoração positiva da atividade tradutória e o estímulo necessário para sua profissionalização. Conforme explica Wilss (1999) Essa deficiência acompanhou-o no início de sua carreira docente, na década de 1970, e foi agravada por uma clara concepção de tradução por parte de colegas e alunos, caracterizada pela ilusão de simetria entre os textos, de equivalência entre as palavras e de um significado único do texto. Na época, compreendia-se a competência tradutória como conhecimentos das "regras e regularidades da língua" (HÖNIG, 2004, p. 134 Nesse ínterim, reinava o descompasso entre os avanços da tradução no campo teórico e sua estagnação no campo didático: embora o período histórico testemunhasse notáveis avanços no campo da linguística, e essas mudanças tivessem claro efeito sobre as teorias de tradução, colocando-as num curso de aproximação da prática, a concepção de tradução vigente nos cursos de formação de tradutores não acompanhou essas mudanças.…”