2010
DOI: 10.1590/s1415-65552010000500013
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Tréplica - Relações entre suicídio e trabalho: diferenças epistemológicas e (im)possibilidade de diálogo

Abstract: os direitos, inclusive de tradução, são reservados. É permitido citar parte de artigos sem autorização prévia desde que seja identificada a fonte. Documentos e Debates: Tréplica -Relações entre Suicídio e Trabalho RAC, Curitiba, v. 14, n. 5, pp. 956-967, Set./Out. 2010 www.anpad.org.br/rac 957

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“…Considerando-se os elementos teóricos metodológicos empregados na literatura de suicídio no trabalho, verifica-se que, pela predominância qualitativa dos estudos, a hermenêutica é potente para demonstrar o significado individual produzido sobre o tema e trazer à tona as contradições e a invisibilidade (Santos et al, 2010). No entanto, a característica ideográfica desses métodos mostra-se como um entrave para a expansão de estudos empíricos e quantitativos, à medida que diversas definições não compatíveis entre si são propostas na literatura, dificultando a interlocução entre os múltiplos estudos (Bastos & Gondim, 2010).…”
Section: Discussionunclassified
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“…Considerando-se os elementos teóricos metodológicos empregados na literatura de suicídio no trabalho, verifica-se que, pela predominância qualitativa dos estudos, a hermenêutica é potente para demonstrar o significado individual produzido sobre o tema e trazer à tona as contradições e a invisibilidade (Santos et al, 2010). No entanto, a característica ideográfica desses métodos mostra-se como um entrave para a expansão de estudos empíricos e quantitativos, à medida que diversas definições não compatíveis entre si são propostas na literatura, dificultando a interlocução entre os múltiplos estudos (Bastos & Gondim, 2010).…”
Section: Discussionunclassified
“…No entanto, a característica ideográfica desses métodos mostra-se como um entrave para a expansão de estudos empíricos e quantitativos, à medida que diversas definições não compatíveis entre si são propostas na literatura, dificultando a interlocução entre os múltiplos estudos (Bastos & Gondim, 2010). Assim, a despeito da necessidade apontada na literatura para que as críticas sejam produzidas a partir do referencial epistemológico que sustentou a proposição (Santos et al, 2010), é desejável que a produção de protocolos diagnósticos e medidas funcionais para lidar com a questão de forma ampliada sejam produzidos (Cardoso et al, 2014). Para isso, é necessário que os diferentes estudos propostos dialoguem, de forma a reconhecer as compreensões produzidas por referenciais diversos como legítimas, mas passíveis de críticas, como acontece com qualquer área e tema inserido na produção do conhecimento científico.…”
Section: Discussionunclassified
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