“…A sensibilidade à dessecação é um fenômeno fisiológico complexo e envolve uma série de mecanismos deletérios e/ou protetores dependendo das condições da dessecação (Li e Sun, 1999). Diversas alterações podem ocorrer nas sementes durante a dessecação, tais como, mudanças na composição relativa de fosfolipídios de membranas (Chen e Burris, 1991;Wolkers et al, 1998), acúmulo de carboidratos solúveis como sacarose e oligossacarídeos (Bochicchio et al, 1994(Bochicchio et al, e 1996Horbowicz e Obendorf, 1994;Vertucci e Farrant, 1995;Brenac et al, 1997;Wolkers et al, 1998;Rosa, 2000), síntese de proteínas lea (late embryogeneses accumulated) (Blackman et al, 1991;Blackman et al, 1992;Thomann et al, 1992;Leprince et al, 1993;Blackman et al, 1995) e a habilidade para prevenir, tolerar ou reparar ataque de radicais livres (Leprince et al, 1990a(Leprince et al, , 1990b(Leprince et al, , 1993(Leprince et al, , 1994a(Leprince et al, , 1994b(Leprince et al, e 1995Sun e Leopold, 1997;Nkang et al, 2000;Greggains et al, 2001). Estas mudanças podem conferir graus variados de tolerância à dessecação nas sementes, em função da intensidade com que os mecanismos de proteção são impostos.…”