Tecnologias de informação e comunicação na educação da Odontologia: estudo transversal de uma população do sul do Brasil

Abstract

O objetivo do presente estudo foi avaliar as competências em relação às Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) de estudantes de Odontologia. Um estudo transversal foi realizado com os estudantes de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil. Os dados foram coletados através de um questionário previamente validado pelo Centro de Ciências de Saúde Oral da Universidade de Malmö e submetido ao processo de adaptação transcultural para o português. Os resultados foram transformados em escores conforme literatura prévia e categorizados para as comparações. Análise descritiva, qui-quadrado e teste exato de Fischer foram utilizados. O escore de competência em relação às TICs foi considerado muito bom e apresentou relação com o nível de escolaridade materno. Já o escore de importância das TICs foi mediano e relacionado à idade. Concluiu-se que os estudantes de Odontologia apresentaram bom domínio das ferramentas de TICs e nível moderado em relação à importância atribuída ao uso odontológico dessas tecnologias.

Tecnologias de Informação e Comunicação na Atenção Básica

“…Apesar de a utilização de TIC promover a interligação global e o acesso contínuo e permanente a toda e qualquer informação, isso não significa ser a sua aplicação pedagógica bem compreendida pela sociedade de maneira geral. Genari et al (2015) 17 avaliaram as competências de 335 alunos de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul no ano de 2009 em relação às TIC, concluindo que os participantes apresentaram bom domínio das ferramentas e nível moderado em relação à importância atribuída ao uso odontológico dessas tecnologias.…”

A educação pós-pandemia: uso de tecnologias e a recomposição da aprendizagem em debate

“…Além da perda da interação na escola, parte importante do processo educacional, a falta de recursos das famílias, no que diz respeito à tecnologia de qualidade, aos familiares que precisam, simultaneamente, trabalhar e ajudar nas atividades escolares e aos espaços adequados para estudo e trabalho dentro de seus lares, trouxe à tona o abismo que ainda há a ser transposto. Cabe considerar, ainda, que todos esses desafios também se estendem, em boa medida, aos próprios profissionais da educação (Genari et al, 2015). Com isso, constatou-se que, em 2021, os alunos do 9º ano apresentavam 11,2 pontos a menos na escala de proficiência em Língua Portuguesa, se comparado ao ano de 2019 (Universidade Federal de Juiz De Fora, 2021), isto é, há um caminho a ser percorrido para chegar à proficiência que antecedeu à pandemia.…”

A pandemia da Covid-19 e o ensino remoto na educação infantil

“…Desta forma as alternativas para a continuidade dos processos de ensinoaprendizagem, foi proposta através do emprego do uso remoto das Tecnologias de Informação e Comunicação -TICsse tornando assim a forma predominante para alavancar no contexto emergencial de Ensino (MARTINS SENHORAS, 2020, GOMES JAC, 2020. As TICs representam inovações digitais e transformam de maneira significativa as rotinas de ensino e pesquisa que passaram a ser realizadas remotamente, quando possível e as TICS têm revolucionado o processo de ensino-aprendizagem nos cursos de graduação (GENARI et al, 2015).…”