Strategic Entrepreneurship: Observations From the Practices of Cachaça Certification

Abstract

Purpose: This work seeks to achieve two central goals: 1. identifying entrepreneurial praxis and understanding how they promote the involvement of different individuals in the certification of alembic cachaça and; 2. understanding how those praxis may entail changes in the strategies of an organization. Originality/value: The present discussion contributes to the debate regarding the fields of Entrepreneurship as Practice and Strategy as Practice, especially by exploring the gaps in both approaches through the theories of practice. Furthermore, the results serve as a reference for business development in the field of alembic cachaça. Design/methodology/approach: A case study was performed in an organization that manufactures alembic cachaça located in the state of Minas Gerais. For that matter, data were collected through interviews, observation rounds and documental sources that presented information on the dynamics of the actors involved (practitioners) regarding their engagement in cachaça certification practices. The data were collected through the method of thematic analysis. Findings: Results show that the practitioners in this organization were engaged in entrepreneurial practices for cachaça certification. Those activities also promoted significant changes in the productive and commercial practices previously established. Through the case studied, it was possible to understand the relationship between the webs of entrepreneurial praxis and the practices performed by the practitioners inside the organization as well as the engagement in other strategic practices, especially through the process of cachaça certification.

Cachaça sob uma Perspectiva Histórica, Cultural e Simbólica

“…A cachaça pode ser classificada como industrial ou artesanal (FEITOSA, 2005;PAIVA et al, 2018). A cachaça artesanal se diferencia por ser produzida em alambiques e em pequenos volumes.…”

“…Existem aqueles que afirmam que a discriminação da bebida vem da tentativa dos brasileiros de copiar as práticas e os costumes europeus e rejeitar aqueles originados no Brasil, o que influencia até nos dias atuais o processo de ins-titucionalização da bebida. Para Chalita (2008), Paiva et al (2018) e Souza (2018), a participação da cachaça no mercado internacional poderia ser mais expressiva. Essa falta de representatividade da cachaça no mercado internacional se deve ao valor simbólico que lhe tem sido atribuído (PAIVA et al, 2018).…”

“…Para Chalita (2008), Paiva et al (2018) e Souza (2018), a participação da cachaça no mercado internacional poderia ser mais expressiva. Essa falta de representatividade da cachaça no mercado internacional se deve ao valor simbólico que lhe tem sido atribuído (PAIVA et al, 2018).…”

“…Embora seja possível perceber que, nas últimas décadas, aconteceu um esforço maior do estado de reconhecimento da bebida como "genuinamente brasileira", ainda é necessário que a imagem vinculada à cachaça seja trabalhada na mente dos próprios brasileiros (CAVALCANTE, 2011; ESPARTEL, BAR-CELLOS, GOULARTE;CHALITA, 2008;PAIVA et al, 2018). A cachaça deve ser reconhecida como um patrimônio do Brasil.…”

Inovação no setor da cachaça artesanal: estudo de caso

“…Não obstante, essas evidências não são distribuídas de forma igualitária em todo o país, estando a inovação tecnológica agrícola mais presente nas regiões Sul e Sudeste. Com base nisso, o presente estudo procura se situar no âmbito dessa produção científica, procurando ressaltar a construção de inovações por parte de uma organização produtora de cachaça artesanal situada na região do Alto Paranaíba, estado de Minas Gerais, e contribuindo para a compreensão de evidências sobre as particularidades da manifestação dessas práticas de inovação no referido setor, ainda pouco conhecido do ponto de vista teórico e empírico no campo de estudos em administração noBrasil (BORGES, 2017;PAIVA et al, 2018).…”