2016
DOI: 10.25091/s0101-3300201600020007
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Sobre os capitais que produzem habitação no Brasil

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“…Como visto no estudo de caso, raramente as ZEIS de vazios urbanos são do mesmo tamanho dos terrenos em que são construídos os conjuntos habitacionais produzidos. Nessas circunstâncias, o loteador recorre a terrenos rurais e/ou periféricos, diminuindo os custos por unidade em função dos ganhos de escala 6 e da padronização construtiva 7 (Shimbo, 2016;Libertun de Duren, 2018), sendo que a prefeitura também estaria interessada " [...] no menor preço de terra disponível na cidade para maximizar o número de unidades produzidas" (Biderman et al, 2019, p. 126).…”
Section: Discussionunclassified
“…Como visto no estudo de caso, raramente as ZEIS de vazios urbanos são do mesmo tamanho dos terrenos em que são construídos os conjuntos habitacionais produzidos. Nessas circunstâncias, o loteador recorre a terrenos rurais e/ou periféricos, diminuindo os custos por unidade em função dos ganhos de escala 6 e da padronização construtiva 7 (Shimbo, 2016;Libertun de Duren, 2018), sendo que a prefeitura também estaria interessada " [...] no menor preço de terra disponível na cidade para maximizar o número de unidades produzidas" (Biderman et al, 2019, p. 126).…”
Section: Discussionunclassified
“…Sin embargo, también es necesaria la reflexión sobre los límites de una política que se fundamenta en el modelo de propiedad privada y de estímulo a la creciente financiarización de la producción habitacional. Como señalan autores comoShimbo (2010Shimbo ( , 2016,Rolnik (2015) ySantos (2015), ese modelo tiende indiscutiblemente a reducir el papel de la vivienda a propiedad y a lastro para operaciones de crédito, ya que en su esencia engendra la lógica de mercado y de la acumulación expansiva, atendiendo de forma prioritaria a los intereses económicos sectoriales y de las finanzas. De esa forma, no es de extrañar que la forma predominante de producción habitacional en Brasil se mantenga distante del combate efectivo al déficit habitacional y que se aleje cada vez más del ideal del derecho a la ciudad, que implica además de las condiciones del hábitat, el derecho a habitar en un sentido amplio, considerando la vivienda digna, la movilidad urbana, la inserción en la ciudad existente y la sociabilidad urbana.…”
unclassified
“…A contribuição do artigo é a analisar a financeirização da produção urbana em um contexto distinto das grandes cidades onde já há numerosos estudos (FIX, 2011;RUFINO, 2012;RIBEIRO, DINIZ, 2017; A contribuição do artigo é analisar os efeitos da financeirização do espaço urbano e do projeto arquitetônico no contexto de uma metrópole periférica brasileira. A literatura atual têm se dedicado a evidenciar como o avanço da financeirização nos principais circuitos imobiliários do país representou alterações nas esferas de controle de empresas tradicionalmente reservadas às elites nacionais (FIX, 2011), bem como impulsionou novas dinâmicas de concentração e centralização (RUFINO, 2012) que contribuíram para novas racionalidades no projeto (ANITELLI; TRAMONTANO, 2016) na gestão do canteiro de obras (BARAVELLI, 2015) sem, entretanto, alterar formas arcaicas de dependência com subsídios públicos (SHIMBO, 2016). Autores como Rolnik (2015) e Fernandez e Aalbers (2019), apontam para uma forma de financeirização subordinada nos países do Sul Global, como uma forma contemporânea de um desenvolvimento desigual e combinado, moldado pela financeirização dos países do Norte Global, que promove contornos específicos aos processos de financeirização da habitação.…”
unclassified