“…O conceito espaço físico é variável, porque depende do tamanho das salas de hemodiálise e do número de monitores existentes nas mesmas. De acordo com a literatura científica (Gasparino & Guirardello, 2006), o espaço é frequentemente desrespeitado, inclusive por membros da equipe de saúde, talvez porque essas pessoas não identificam as necessidades físicas nem territoriais dos pacientes, corroborando o relato de que, infelizmente, pela logística das salas de hemodiálise e pela necessidade de rentabilizar custos, a privacidade não é preservada durante as sessões (E1). Durante os procedimentos no tratamento dialítico dos pacientes, os profissionais necessitam muitas vezes invadir o seu espaço, no entanto é crucial que estes, identifiquem os sentimentos negativos expressos pelos pacientes, frente à invasão do seu espaço pessoal e territorial, de modo a minimizar esses sentimentos e propiciar uma melhor adaptação do paciente durante o período de tratamento hemodialítico, como mencionado, quanto à privacidade, embora se tente manter é sempre difícil, pois os doentes estão numa sala aberta, lado a lado, o que limita as intervenções necessárias a serem feitas aos doentes durante a diálise (E2).…”