Abstract:The present study investigated incarceration as a possible triggering factor of self-concept transformations. Self-concept consists of a set of multiple dimensions organized hierarchically functioning as cognitive schemas. It is a structural complex product of reflective activity, and it is susceptible to changes as the individual encounters new situations, life transitions, and social roles. To investigate the transformations in the self-concept structure, 150 incarcerated women responded to the Feminine Inve… Show more
“…Os dados obtidos neste estudo apontaram um maior escore de autoestima em mulheres que realizavam cuidados pessoais no ambiente de cárcere. Maiores níveis de autoconceito estão relacionados com maiores cuidados individuais e menor negligência e inferioridade da mulher em restrição de liberdade (BASÍLIO et al, 2017).…”
Este artigo teve por objetivo mensurar os fatores associados aos níveis de autoestima em mulheres em privação de liberdade. Identificou que as mulheres estudadas apresentam em sua maioria, níveis elevados de autoestima. Os principais fatores foram: a prática de alguma religião, receber visitas dos filhos, ter cuidados pessoais, ser vaidosa, se considerar bonita e estar satisfeita com o próprio corpo.
PALAVRAS-CHAVE: Autoestima. Privação de liberdade. Saúde mental.
“…Os dados obtidos neste estudo apontaram um maior escore de autoestima em mulheres que realizavam cuidados pessoais no ambiente de cárcere. Maiores níveis de autoconceito estão relacionados com maiores cuidados individuais e menor negligência e inferioridade da mulher em restrição de liberdade (BASÍLIO et al, 2017).…”
Este artigo teve por objetivo mensurar os fatores associados aos níveis de autoestima em mulheres em privação de liberdade. Identificou que as mulheres estudadas apresentam em sua maioria, níveis elevados de autoestima. Os principais fatores foram: a prática de alguma religião, receber visitas dos filhos, ter cuidados pessoais, ser vaidosa, se considerar bonita e estar satisfeita com o próprio corpo.
PALAVRAS-CHAVE: Autoestima. Privação de liberdade. Saúde mental.
“…No caso de mulheres reclusas, Kamoyo (2018) observou níveis baixos a moderados de autoestima, associados a um maior egocentrismo e sentimento de inferioridade, facto associado ao impacto negativo do ambiente de reclusão (BASÍLIO et al, 2017). Também Evans, Pelletier e Szkola (2018) apontam para baixos níveis de autoestima e fraco envolvimento nas AAs.…”
Resumo Partindo da ideia de que os recursos digitais podem facilitar aprendizagens e que a autoestima e a motivação para aprender constituem fatores disposicionais que as favorecem, o estudo caracteriza níveis de autoestima e de motivação de mulheres reclusas, a frequentar uma formação online, na sua relação com variáveis que lhes estão associadas. Os dados foram recolhidos por meio de escalas de avaliação da autoestima e da motivação para aprender, e por entrevistas. Os resultados apontam para a existência de níveis de autoestima superiores aos que foram identificados por outros estudos, para uma complementaridade entre motivações intrínseca e extrínseca e indicam correlações significativas entre algumas das variáveis associadas à situação das reclusas. Conclui-se que a aprendizagem online influenciou a autoestima dessas mulheres, assim como a motivação para aprender.
“…E como penso que os outros me veem? Se Elias Fernandes Mascarenhas Pereira, Leonardo Rodrigues Sampaio e Francis Natally de Almeida Anacleto ______________________________________________________________________________________________ 4 modificando a partir das experiências do indivíduo, na mesma medida que modifica a percepção da experiência, esse movimento dialético sofre influência das relações sociais e do contexto situacional, constituindo-se como uma das variáveis que intervém no comportamento humano e na formação da identidade (Basílio et al, 2017). Basílio et al (2017) comentam que existe certa instabilidade do autoconceito, que se modifica de forma sutil no decurso da vida.…”
unclassified
“…Se Elias Fernandes Mascarenhas Pereira, Leonardo Rodrigues Sampaio e Francis Natally de Almeida Anacleto ______________________________________________________________________________________________ 4 modificando a partir das experiências do indivíduo, na mesma medida que modifica a percepção da experiência, esse movimento dialético sofre influência das relações sociais e do contexto situacional, constituindo-se como uma das variáveis que intervém no comportamento humano e na formação da identidade (Basílio et al, 2017). Basílio et al (2017) comentam que existe certa instabilidade do autoconceito, que se modifica de forma sutil no decurso da vida. Dentro das prisões essas modificações são de caráter negativo e parecem estar ancoradas na falta de elementos essenciais para o fortalecimento do autoconceito, em decorrência da rigidez das rotinas institucionais e o excesso de regras que dificultam o desenvolvimento pessoal dos reclusos, impactando na construção de sua identidade (Antunes, 2012;Basílio et al, 2017).…”
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“…Basílio et al (2017) comentam que existe certa instabilidade do autoconceito, que se modifica de forma sutil no decurso da vida. Dentro das prisões essas modificações são de caráter negativo e parecem estar ancoradas na falta de elementos essenciais para o fortalecimento do autoconceito, em decorrência da rigidez das rotinas institucionais e o excesso de regras que dificultam o desenvolvimento pessoal dos reclusos, impactando na construção de sua identidade (Antunes, 2012;Basílio et al, 2017).…”
O encarceramento feminino é permeado por inúmeras problemáticas estruturais e pela ineficiência na garantia de direitos fundamentais e assistência psicológica às mulheres. Neste artigo, analisam-se os efeitos de oficinas de intervenção para a promoção do autoconceito, da empatia e de valores básicos em mulheres encarceradas. Participaram do estudo 56 mulheres, em uma Cadeia Pública, com idades entre 18 e 63 anos (M = 32,23; DP = 9,25). Quinze destas mulheres participaram do programa de intervenção, enquanto que o restante da amostra compôs o grupo controle. Ambos os grupos foram avaliados no período pré e pós-intervenção, por meio da Escala de Autoconceito, o Interpersonal Reactivity Index e o Questionário de Valores Básicos. Notas de campo e a observação participante foram utilizadas para descrever experiências significativas vivenciadas durante os encontros. Não foram encontradas variações estatisticamente significativas nos escores das escalas empregadas, o que pode estar relacionado à necessidade de adequação desses instrumentos para públicos com baixa escolarização. Em contrapartida, avalia-se que o uso de oficinas possibilitou a construção de um espaço pedagógico, com contingências muito distintas do ambiente carcerário, no qual as mulheres foram estimuladas a experimentar suas emoções e sentimentos.
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