2014
DOI: 10.11606/issn.1981-1624.v19i1p163-182
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Segredos de família: a contratransferência como recurso terapêutico

Abstract: ResumoAs famílias têm seus segredos, e eles apresentam uma dimensão importante em termos da preservação da privacidade e da autonomia tanto individual, quanto do grupo familiar. Entretanto, no atendimento psicoterápico de algumas famílias, observa-se que determinados segredos assumem uma função central, enredando seus membros em alianças inconscientes.Nota-se nesse contexto que, durante o processo terapêutico, as angústias, os segredos e os temores sentidos pela família produzem Artigo

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“…Por isso, enfatiza a necessidade do terapeuta ter sua análise pessoal e uma supervisão clínica, principalmente no início da atuação profissional. Para Melo et al (2014), mais do que isso, a contratransferência deve ser usada como um recurso terapêutico. Ou seja, aquilo que é comunicado pelo grupo ressoará contratransferencialmente no terapeuta que, por sua vez, poderá entrar em contato com aspectos secretos ou inconscientes do grupo quando tem a disponibilidade de analisar seus próprios conteúdos mobilizados, acessando a essência do que está sendo comunicado.…”
Section: Transferência E Contratransferênciaunclassified
“…Por isso, enfatiza a necessidade do terapeuta ter sua análise pessoal e uma supervisão clínica, principalmente no início da atuação profissional. Para Melo et al (2014), mais do que isso, a contratransferência deve ser usada como um recurso terapêutico. Ou seja, aquilo que é comunicado pelo grupo ressoará contratransferencialmente no terapeuta que, por sua vez, poderá entrar em contato com aspectos secretos ou inconscientes do grupo quando tem a disponibilidade de analisar seus próprios conteúdos mobilizados, acessando a essência do que está sendo comunicado.…”
Section: Transferência E Contratransferênciaunclassified
“…Como correlato da transferência, a contratransferência também pode vir a se constituir como instrumento de comunicação e norteador da escuta analítica, particularmente no atendimento a pacientes que vivenciam situações que envolvam segredos e não ditos (Melo et al, 2014). A contratransferência foi descrita pela primeira vez por Freud em 1910, no texto "As perspectivas futuras da terapêutica psicanalítica", como sendo uma espécie de resistên-cia do analista provocada por conflitos inconscientes, relacionados ao conteúdo do relato do paciente.…”
Section: A Comunicação No Tratamentounclassified
“…A contratransferência passa a ser destacada pelos sucessores de Freud, em virtude da ampliação do tratamento psicanalítico a crianças e psicóticos, sendo compreendida como integrante da relação analítica (Zambelli et al, 2013). Autores pós-freudianos como Ferenczi, Heimann, Racker, Fédida, entre outros, ampliaram o constructo teórico e metodológico sobre a contratransferência, compreendendo-a sobretudo como um importante instrumento, o qual permite ao analista compreender melhor o paciente (Melo et al, 2014;Zambelli et al, 2013).…”
Section: Introductionunclassified