2018
DOI: 10.5752/p.1984-6606.2017v17n48p82-97
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“SAIR OU FICAR NO ARMÁRIO”? EIS A QUESTÃO! Estudo sobre as razões e os efeitos do coming out no ambiente de trabalho

Abstract: RESUMOEste trabalho se propõe a investigar o Coming Out no ambiente de trabalho considerando os motivos que levam os trabalhadores homossexuais a revelarem sua orientação sexual no trabalho. Para tanto foi realizada uma pesquisa qualitativa em que foram entrevistados trabalhadores homossexuais que atuam em organizações públicas ou privadas, buscando-se apreender suas histórias de vida. Os dados foram colhidos por meio de entrevistas em profundidade com roteiro semiestruturado e analisados com base no método an… Show more

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“…Entretanto, é importante destacar que, embora alguns desses autores abordem as estratégias utilizadas por gays e lésbicas nos ambientes de trabalho (Irigaray & Freitas, 2013;Rabelo & Nunes, 2017;Souza et al, 2016), não foram encontradas pesquisas que utilizem a perspectiva do estigma de Goffman (1988), o que demonstra a relevância deste estudo. Além disso, a maioria dos estudos organizacionais brasileiros sobre diversidade sexual aborda os gays, havendo ainda poucos trabalhos sobre lésbicas (Brandão, 2018;Carrieri et al, 2014;Irigaray & Freitas, 2011).…”
Section: -21unclassified
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“…Entretanto, é importante destacar que, embora alguns desses autores abordem as estratégias utilizadas por gays e lésbicas nos ambientes de trabalho (Irigaray & Freitas, 2013;Rabelo & Nunes, 2017;Souza et al, 2016), não foram encontradas pesquisas que utilizem a perspectiva do estigma de Goffman (1988), o que demonstra a relevância deste estudo. Além disso, a maioria dos estudos organizacionais brasileiros sobre diversidade sexual aborda os gays, havendo ainda poucos trabalhos sobre lésbicas (Brandão, 2018;Carrieri et al, 2014;Irigaray & Freitas, 2011).…”
Section: -21unclassified
“…A mais óbvia delas é esconder ou eliminar os símbolos que evidenciam o estigma. Neste caso, lésbicas e gays podem assumir comportamentos consistentes com os estereótipos dominantes de gênero, seja através da aparência física ou dos maneirismos que regem os comportamentos femininos ou masculinos, com a finalidade de evitar o rótulo de homossexual (Altman et al, 2012;Herek, 2004;2007;2009b;Herek et al, 2009;Herek & Mclemore, 2013;Irigaray & Freitas, 2013;Magalhães & Saraiva, 2018;Pompe & Rohm, 2018;Rabelo & Nunes, 2017;Souza et al, 2016).…”
Section: Referencial Teórico: Estigma Sexualunclassified
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“…Naturalizou-se como única e legítima a conjunção entre um homem e uma mulher, relegando a homoafetividade às conjugalidades dissidentes -criou-se um termo para tal situação, estar "dentro do armário" (Santos & Gomes, 2016). Tal condição de vida dupla pode vir a causar estados conflitivos no indivíduo, pois a qualquer momento pode ser descoberto; ao mesmo tempo, assumir uma orientação sexual que não é presumida, também pode vir a lhe causar prejuízos, muitas vezes profissionais (Rabelo & Nunes, 2017). Por outro lado, pode agregar ao casal o ingrediente da cumplicidade e do apoio ante situações de preconceito (Rosado, Barbosa, & Wagner, 2016).…”
Section: Introductionunclassified