Review: Stroke prevention: modifying risk factors

Abstract

Risk factor modification remains as the principal aspect of care for stroke prevention. Understanding of risk factors has advanced and several options are now available to treat modifiable risk factors. However, effective treatment remains a challenging task in clinical practice. Prevention begins with awareness of risk factors by patients and clinicians. Risk factor assessment along with overall stroke risk estimation should be part of evaluation of patients with stroke, and used with careful clinical judgment. In this review we discuss the impact of modifiable traditional vascular risk factors on ischemic stroke, interventions for stroke prevention, and evidence for early treatment of risk factors where available as well as areas of research progress. Emphasis should be paid in education of patients, the community and medical personnel. Future research in the field of genetic determinants of vascular risk factors and stroke will increase our understanding of the underlying mechanisms of cerebrovascular disease and likely result in development of new therapies and individualized programs for stroke prevention.

Fatores de risco modificáveis e não modificáveis do AVC isquêmico: uma abordagem descritiva

“…Diabetes mellitus, dislipidemias e obesidade estão cada vez mais presentes na nossa sociedade e são considerados fatores de risco importantes de AVCI, tanto por suas participações na fisiopatologia da doença cerebrovascular como pela significativa relevância epidemiológica que carregam, tornando-se um problema de saúde pública 10,[21][22][23]35,36,43,45 . DM afeta 9,3% da população norte americana acima dos 20 anos de idade e 21% da mesma população acima dos 60 anos de idade 44 . De acordo com a National Diabetes Statistics (NIDDK), a população afetada pela DM nos Estados Unidos chega a 29,1 milhões e essa estimativa tende, indubitavelmente, a crescer.…”

“…Alguns autores apontam que até mais de 65% dos pacientes que tiveram pelo menos um episódio de AVCI fazem uso de agentes hipoglicemiantes 43 . O risco relativo de uma pessoa diabética desenvolver AVC varia de 1,8 a 6, sendo que a DM também está associada a piores prognósticos (a hiperglicemia no contexto da doença cerebrovascular aumenta a área de penumbra isquêmica e a taxa de mortalidade pós-AVCI) e risco aumentado de desenvolver eventos isquêmicos subsequentes 44 . Indiretamente, a DM muitas vezes é componente de um quadro de síndrome metabólica, na qual a obesidade e as dislipidemias contribuem, também, como fatores de morbidade e de intensificação de risco de acidentes vasculares cerebrais isquêmicos [45][46][47] .…”

“…Indiretamente, a DM muitas vezes é componente de um quadro de síndrome metabólica, na qual a obesidade e as dislipidemias contribuem, também, como fatores de morbidade e de intensificação de risco de acidentes vasculares cerebrais isquêmicos [45][46][47] . Deste modo, ensaios clínicos randomizados com uso de estatinas já foram realizados e demonstraram redução no risco de AVC associada a uma redução das concentrações séricas de lipídios 44 . Tal benefício deve ser mediado, também, pelos mecanismos de ação pleiotrópicos das estatinas no aprimoramento da função endotelial e na ação antioxidante.…”

“…Tal benefício deve ser mediado, também, pelos mecanismos de ação pleiotrópicos das estatinas no aprimoramento da função endotelial e na ação antioxidante. A redução de risco de AVCI pode variar de 10 a 50% 44 . Assim, diretrizes atuais recomendam o uso de estatinas como prevenção secundária de AVC 35 .…”

Study of Symptoms, Risk Factors and Prescribing Patterns in Cerebral Stroke Patients

“…22 This change in population demographics result in increased demands on health services as stroke affects severe functional loss in elderly people.…”