Reincidência Da Gravidez Na Adolescência: Percepções Das Adolescentes

Abstract

Objetivo: apreender as percepções de adolescentes acerca da gestação. Metodologia: pesquisa de abordagem qualitativa, mediante entrevistas semiestruturadas a 13 adolescentes grávidas reincidentes em acompanhamento pré-natal em Unidade de Referência Materno Infantil de Belém-PA. A coleta de dados ocorreu de janeiro a março de 2015, realizando-se, após, análise de conteúdo. Resultados: emergiram quatro categorias: a) Percepções negativas acerca da gestação na adolescência; b) Percepções Positivas acerca da Gestação na Adolescência; c) Apoio familiar e do parceiro no contexto da gestação na adolescência; d) Acesso à orientação: a atuação do profissional de saúde. Conclusão: há deficiência no conhecimento sobre gravidez; necessita-se que profissionais de saúde exerçam a educação em saúde, criando novas tecnologias educativas.Descritores: Reincidência; Gravidez na Adolescência; Percepção. RECIDIVISM OF TEENAgE PREgNANCY: PERCEPTIONS OF ADOLESCENTESObjective: To grasp the perceptions of teenagers about pregnancy. Methodology: qualitative research, through semi-structured interviews with 13 pregnant teenagers repeat prenatal care in Maternal Reference Unit Belém-PA. The collection took place LA RECURRENCIA DE EMBARAzO EN ADOLESCENTS: UNA VISIÓN DE ADOLESCENTESObjetivo: comprender las percepciones de los adolescentes sobre el embarazo. Metodología: investigación cualitativa, a través de entrevistas semiestructuradas con 13 adolescentes embarazadas repetir la atención prenatal en Maternal Referencia Unidad de Belém-PA. La colección se llevó a cabo de enero a marzo de 2015. Los datos fueran submetidos a la analisis de contenido.Resultados: surgieron cuatro categorías: a) Las percepciones negativas sobre el embarazo adolescente; b) Las percepciones positivas sobre el embarazo en la adolescencia; c) el apoyo familiar y socio en el contexto del embarazo adolescente; d) El acceso a la orientación: el papel de los profesionales de la salud. Conclusion: existe una falta de conocimiento sobre embarazo; Se requiere que los profesionales de la salud involucrados en la educación sanitaria, la creación de nuevas tecnologías educativas. Descriptores ARTIGO 13REINCIDÊNCIA DA GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA: PERCEPÇÕES DAS ADOLESCENTES Ana Rafaela Souza Rodrigues, Wanessa de Moraes Barros, Patrícia Daniele Feitosa Lopes Soares porque eu tinha 14 anos; eu era nova; eu só queria saber da vida né! Então pra mim gravidez era uma coisa sei lá, lá pros 20 anos, mas infelizmente aconteceu né?" (Flor de Lis). "Foi um choque de novo, não planejei porque estava tomando remédio e engravidei" (Flor de Lis sobre a segunda gestação). "Não... fiquei assim muito triste, eu tinha 14 anos. " (Girassol).Outras percepções negativas surgiram tais como a não aceitação/rejeição da gravidez levando ao pensamento de interrompê-la e à mudança na autoimagem: "Aí, tá... fiquei desesperada pensando que ele não queria (...) Eu tomei dois e injetei dois, aí quando foi lá umas 7 horas da noite o meu bebê saiu (...). " (Margarida). "Fiquei desesperada e logo pensei em tira...

Rede de apoio familiar à gravidez e ao parto na adolescência: uma abordagem moscoviciana

“…Há relatos de mães que as expulsaram de casa e a induziram ao aborto, pais que deixaram de falar e a não aceitação da gravidez por parte do companheiro. [8][9] Neste contexto no que se refere aos serviços de saúde, sabe-se que muitas vezes, as adolescentes sentemse julgadas pelos profissionais de saúde, por esta razão e pelas situações de vulnerabilidade que estão sujeitas acabam não frequentando as consultas de pré-natal, bem como não seguem as orientações fornecidas. Desta forma, enfatiza-se a necessidade de fomentar junto à comunidade, os familiares, os profissionais e os educadores sobre a importância de redes de apoio às adolescentes com gravidez e parto recorrente, tensionando que esta população vivencie a gravidez precoce de forma positiva e com objetivo de empoderá-las não somente para a vivência do processo de parturição, como também, fortalecê-las para o exercício de sua condição de cidadã ativa na sociedade.…”

Fatores associados à variação espacial da gravidez na adolescência no Brasil, 2014: estudo ecológico de agregados espaciais

“…22 Worldwide, greatest occurrence of pregnancy is associated with socially vulnerable groups, and within this reality 43.0% of pregnancies are unplanned. 10 In this study, the highest median adolescent fertility rates, along with the greatest proportion of low-income population, highest dweller density per household and lowest level of schooling, were found in the Midwest, North and Northeast regions, which historically have been associated with the poorest development and poverty indices in Brazil.…”

“…Many pregnant adolescents end up giving up school and enter the job market without the necessary qualifications, thus perpetuating their low socioeconomic condition. 10 Adolescence is considered to be a complex phase of transition, marked by physical, emotional and social changes, which can lead to different manifestations of vulnerability, influencing group relationships and relationships with family and peers, as well as learning about sexuality. Among other aspects, sexuality involves exercising sexual freedom, autonomy in making decisions about one's own body, sexual behavior and its consequences.…”

“…8,9 Evolution of adolescent pregnancy can be associated with different contexts, which could make adolescent females vulnerable to health risks. 10 Negative psychological conditions experienced during pregnancy, and problems arising therefrom, can directly affect their health and that of their babies, such as gestational diabetes and pre-eclampsia, with the latter being related to fetal suffering and prematurity. 11 Moreover, when they become mothers, adolescents can experience intense mental suffering, negative self-worth and few or no expectations for the future.…”

“O pessoal deveria escutar mais a gente”: relações entre ocupações e saúde na adolescência

“…al. 2017), a ocorrência da gravidez não planejada (Rodrigues, Barros & Soares, 2016), a contaminação por infecções sexualmente transmissíveis (Neves et al, 2017), os atos de violência auto infligida (Fonseca et al, 2018), entre outras.…”